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Fichamento Kenneth Frampton

Por:   •  24/8/2017  •  Trabalho acadêmico  •  6.447 Palavras (26 Páginas)  •  818 Visualizações

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MARIA SANTANA DE SOUZA REIS SOARES

FICHAMENTO:

História Crítica da Arquitetura Moderna – Kenneth Frampton

Parte 1: Evoluções Culturais e Técnicas Predisponentes, 1750 – 1939.

São Paulo - SP

2016

MARIA SANTANA DE SOUZA REIS SOARES

FICHAMENTO:

História Crítica da Arquitetura Moderna – Kenneth Frampton

Parte 1: Evoluções Culturais e Técnicas Predisponentes, 1750 – 1939.

Trabalho apresentado como exigência para a composição de nota final referente a disciplina de História e Teoria da Arquitetura e Urbanismo nos séculos XIX e XX do 6º semestre do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário FIAM FAAM sob a orientação da professora Dalva Elias Thomaz.

São Paulo - SP

2016


Capítulo 01: Transformações Culturais: A Arquitetura Neoclássica, 1750-1900.

No parágrafo primeiro, o autor começa dizendo que a arquitetura do Neoclassicismo parece ter duas origens diferentes, que duas coisas estão inter-relacionadas. Uma a capacidade de desenvolvimento da técnica e a outra o desenvolvimento na transformação do pensamento da humanidade, levando a produzir novas categorias de conhecimento. Kenneth Frampton menciona que, na medida em que as mudanças tecnológicas inovavam a sua base, a mudança da consciência humana por sua vez gerava novos conceitos de saberes além do conceito histórico de pensar, sendo com isso um ponto máximo para refletir sobre a sua própria identidade. Por sua vez, enquanto uma criada na ciência moldou-se nas imensas obras das rodovias e hidrovias do século XVII e XVIII a outra, porém, conduziu ao aparecimento de matérias humanas dos Iluministas além de diversas obras.

No parágrafo segundo o autor comenta que os arquitetos do século XVIII foram obrigados a buscarem um estilo autêntico seguindo aos princípios em que as obras se basearam, por causa do exagero da preparação da linguagem arquitetônica nos espaços internos rococós do Antigo Regime, e do abandono gradual do pensamento iluminista.

No parágrafo terceiro, o autor menciona que, com a ampliação do costumeiro roteiro do Grand Tour, para uma rota bem distante das fronteiras romanas, foi este um dos primeiros acontecimentos para uma nova avaliação do mundo antigo, a fim de estudarem nas periferias, culturas que segundo Vitrúvio, a arquitetura romana se fundamentava. Segundo o autor, com o descobrimento das cidades de Herculano e Pompéia, expedições foram promovidas para sítios mais longínquos, tais como para os sítios gregos antigos na Sicília e na Grécia, o que também segundo ele, foi Le Roy o promotor da arquitetura grega tendo como origem do estilo autêntico.

No parágrafo quarto, segundo Frampton, o estilo apresentado por Le Roy causou furor ao arquiteto italiano Giovanni Battista Piranesi, que em sua obra “Della Magnificência ed Architettura de romani”, assegurava que não eram somente os etruscos anteriores aos gregos, mais que juntamente com seus sucessores, os romanos, a arquitetura se elevou a um alto grau de refinamento, tendo ele apresentado como única prova as poucas esculturas etruscas que resistiram as destruições de Roma, essas qualidades ganharam porém força total em sua obra devido a grandeza infinita das imagens por ele retratadas.

No parágrafo quinto, o autor menciona que foram publicadas após a morte de Piranesi, algumas obras, entre elas o Parere su I’ Architettura (Parecer sobre a arquitetura) de 1765 e as águas-fortes de Pesto, que evidenciaram o abandono do mesmo da aproximação da realidade arquitetônica, dando, porém lugar a sua imaginação, entregando-se a falsificação da realidade da forma historicista.

No parágrafo sexto Frampton diz que na Inglaterra, os estímulos no sentido de retratar os excedentes do Barroco, descobrem no Paladianismo a sua manifestação, começado então pelo conde de Burlington. No final da década de 1750, os britânicos procuravam com frequência educar-se na própria Roma do período de 1750 e 1765, onde os necessários expoentes do neoclassicismo estão habitando, entre eles Piranesi, Winckelmann e Le Roy, cujo prestigio posteriormente viria a produzir efeitos. O autor menciona ainda que o crescimento derradeiro do neoclassicismo britânico gerou-se inicialmente na obra do discípulo de Dance, John Soane, que condensou em um nível considerável as diversas influências provenientes de Piranesi, Adam, Dance, e do próprio Barroco inglês.

No parágrafo sétimo Frampton comenta que, devido ao crescimento teórico que reconduziu a expansão do neoclassicismo na França, a experiência britânica tornou-se distante, porém no final do século XVII, o arquiteto francês Claude Perrault, foi levado por um entendimento precoce da relatividade cultural a contestar sobre a legitimidade das proporções vitruvianas, sobre a maneira de sua recepção e apuração pela teoria clássica.

No parágrafo oitavo o autor menciona que a oposição da ortodoxia vitruviana foi condensado pelo abade de Cordemoy em sua obra (Novo tratado de toda a arquitetura de 1706), substituindo os características vitruvianas da arquitetura (utilidade, solidez e beleza), por sua própria tríade, sendo elas ordem, distribuição e conveniência, sendo que as duas primeiras dizem respeito a dimensão dos métodos clássicos e sua correta posição e a terceira inseria o conceito de adaptação, pelo qual Cordemoy prevenia contra a imprópria imposição dos princípios clássicos ás bases utilitárias ou comerciais. Segundo o autor, o tratado de Cordemoy adiantava a apreensão com uma demonstração formal favorável e com um aspecto diferente para combinar ao caráter social inconstante de distintos modelos de construção, uma sociedade bem mais complicada.

No parágrafo nono, Frampton descreve uma preocupação de Cordemoy com relação a integridade geométrica, em resposta oposta que os mecanismos barroco apoiavam em que diversas edificações não solicitava qualquer ornamento, possuindo um favoritismo por estruturas sem colunas e ornamentos.

No parágrafo décimo, o autor menciona sobre o abade Laugier, que reiventou Cordemoy, sugerindo uma arquitetura natural, reconhecendo nesse modelo primitivo o alicerce de estrutura gótica em que não havia nenhum modelo formal de articulação.

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