Fichamento cidades colônias
Por: Franklin Ciane • 18/1/2016 • Resenha • 531 Palavras (3 Páginas) • 334 Visualizações
FERREIRA, Flavio. Cidades Coloniais Brasileiras e Espanholas na América: Uma abordagem Comparativa. Disponível em:
Alciane Franklin Furtado¹
“[...] A cidade colonial espanhola na América, em traçado xadrez, é planejada, ‘racional’. [...]”(p.1).
“[...] As cidades coloniais brasileiras são não-planejadas, “espontâneas”, “irregulares”, “orgânicas”, para não dizer “irracionais”.(p.1).
“Do lado brasileiro também existem padrões urbanísticos bem definidos, mas que não foram explicitados como do lado espanhol. Neste trabalho há uma primeira tentativa de explicitar esses padrões.”(p.1).
“Assim as grandes diferenças entre a cidade colonial espanhola e a brasileira não se devem a de que uma é “planejada” e a outra é "espontânea". Quais são então as causas destas diferenças?”(p.1).
“[...] As áreas de influência de Portugal e Espanha no planeta, dividiu a América de tal forma que todas as áreas mais civilizadas e densamente povoadas, como a dos Incas e Astecas, estavam do lado espanhol, ficando para Portugal áreas pouco povoadas, e percebidas pelos portugueses como vazias, com nativos em estágios mais primitivos de civilização.” (p.3).
“[...] Disto resultou diferentes políticas e diferentes ritmos de colonização. Por isso diferentes critérios de localizar e projetar as cidades foram adotados. [...]”.(p.3).
“Os espanhóis escolheram A CIDADE, cuja construção é uma iniciativa da coroa, como instrumento de triplo propósito: controlar, explorar e expandir seus territórios na América.”(p.04)
“O traçado em quadrícula e um meio simples e rápido de marcar a cidade no terreno, sendo ele plano, [...].”(p.04)
“O resultado é uma cidade pequena, compacta e densa, sem árvores e com pouca vegetação, com edifícios públicos grandiosos e circundada por um campo cultivado”. (p.04)
“Os portugueses escolheram instrumentos diversos para controlar, explorar e expandir o território. Para controlar o território vazio cidades e fortalezas foram construídas nas suas entradas, os portos naturais. [...].”(p.04)
“Para explorar o território foi escolhida a grande propriedade rural, a sesmaria, doada cada uma a uma pessoa, que deveria explora-la com seus próprios recursos.” [...].”(p.04)
“As ruas (e as casas que as margeiam) são localizadas em uma curva de nível, a meia encosta, e são portanto curvas; longe o suficiente do talvegue para evitar insetos e enchentes, mas sobre um lençol freático ainda raso. [...].”(p.05)
“O resultado é uma cidade enorme e pouco densa se comparada à cidade colonial espanhola [...].”(p.05)
“[...] Das diferentes tradições urbanísticas na Espanha e em Portugal, das diferenças demográficas e culturais nos dois lados do continente americano, das diferentes paisagens e sítios, resultaram politicas diversas de colonização, com diferentes papéis para as cidades. Deste conjunto de diferenças resultaram formas urbanas diversas de cada lado [...].”(p.06)
“[...]as cidades coloniais brasileiras têm padrões urbanísticos tão bem definidos e planos urbanos tão “racionais” quanto as cidades espanholas. O que está faltando é a clara explicitação destes planos e padrões urbanísticos em textos e desenhos [...](p.06).
...