Fichamento morte e vida das grandes cidades
Por: Leila Soares Krisanski • 2/5/2017 • Trabalho acadêmico • 605 Palavras (3 Páginas) • 927 Visualizações
“O ponto fundamental tanto do jantar comemorativo quanto da vida social nas calçadas é precisamente o fato de serem públicos. Reúnem pessoas que não se conhecem socialmente de maneira íntima, privada, e muitas vezes nem se interessam em se conhecer dessa maneira” (JACOBS, Jane. Morte e Vida das Grandes Cidades. 1ª edição. São Paulo: Martins Fontes, 2001.p. 59)
“Ao falar a respeito da segurança nas calçadas, mencionei a necessidade de haver, no cérebro por trás dos olhos atentos à rua, um pressuposto inconsciente do apoio geral da rua quando a situação é adversa- quando um cidadão tem de escolher, por exemplo, se que assumir a responsabilidade, ou abrir mão dela, de enfrentar a violência ou defender desconhecidos. Existe uma palavrinha para esse pressuposto de apoio: confiança. A confiança na rua forma-se com o tempo de partir inúmeros pequenos contatos públicos nas calçadas...” (JACOBS, Jane. Morte e Vida das Grandes Cidades. 1ª edição. São Paulo: Martins Fontes, 2001.p. 59-60)
“Grande parte desses contatos é absolutamente trivial, mas a soma de tudo não é nem um pouco trivial. A soma desses contatos públicos casuais no âmbito local- a maioria dos quais é fortuita, a maioria dos quais diz respeito a solicitações, a totalidade dos quais é dosada pela pessoa envolvida e não imposta a ninguém- resulta na compreensão da idade pública das pessoas, uma rede de respeito e confiança mútuos e um apoio eventual na dificuldade pessoas ou da vizinhança. A inexistência dessa confiança é um desastre para a rua. Seu cultivo não pode ser institucionalizado. E, acima de tudo, ela implica no não comprometimento pessoal.” (JACOBS, Jane. Morte e Vida das Grandes Cidades. 1ª edição. São Paulo: Martins Fontes, 2001.p. 60)
“(...) se os contatos interessantes, proveitosos e significativos entre os habitantes das
cidades se limitassem à convivência na vida privada, a cidade não teria serventia” (JACOBS, Jane. Morte e Vida das Grandes Cidades. 1ª edição. São Paulo: Martins Fontes, 2001.p.59).
“A confiança na rua forma-se com o tempo a partir de inúmeros pequenos contatos
públicos nas calçadas. (...). Grande parte desses contatos é absolutamente trivial, mas a soma de tudo não é nenhum pouco trivial. A soma desses contatos públicos casuais no âmbito local – a maioria dos quais é fortuita, a maioria dos quais diz respeito a solicitações, a totalidade dos quais é dosada pela pessoa envolvida e não imposta a ela
por ninguém- resulta na compreensão da identidade pública das pessoas, uma rede de
respeito e confiança mútuos e uma apoio eventual na dificuldade pessoal ou da
vizinhança. A inexistência dessa confiança é um desastre para a rua. Seu cultivo não
pode ser institucionalizado. E, acima de tudo, ela implica não comprometimento
pessoal“. (JACOBS, Jane. Morte e Vida das Grandes Cidades. 1ª edição. São Paulo: Martins Fontes, 2001.p. 60)
“Ruas impessoais geram pessoas anônimas, e não se trata da qualidade estética nem de um efeito emocional místico no campo da arquitetura.” (JACOBS, Jane. Morte e Vida das Grandes Cidades. 1ª edição. São Paulo: Martins Fontes, 2001.p. 61)
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