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Grecia antiga (agora e ordens)

Por:   •  13/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.195 Palavras (5 Páginas)  •  560 Visualizações

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As ordens Gregas:

As colunas apareceram pela primeira vez na arquitetura grega durante o século VII a.C. e atingiram seu auge com a construção do Parthenon, 200 anos mais tarde Os três tipos de colunas gregas mais comuns são as de ordens Dórica, Jônica e Coríntia.

Dóricas: A mais antiga das existentes na arte grega, apresenta formas geométricas, regras rígidas, uma elegância formal e um equilíbrio de proporções. O termo “dórico” é relativo aos dórios, povo que ocupou a Grécia Peninsular, a península de Peloponeso, a partir de 1.200 a.C., onde se originou esta ordem. É principalmente empregada no exterior de templos dedicados a divindades masculinas e é a mais simples das três ordens gregas definindo um edifício em geral baixo e de caráter sólido. A coluna não tem base, tem entre quatro e oito módulos de altura, o fuste é raramente monolítico e apresenta vinte estrias ou sulcos verticais denominados de caneluras. O capitel é formado pelo équino, ou coxim, que se assemelha a uma almofada e por um elemento quadrangular, o ábaco. O friso é intercalado por módulos compostos de três estrias verticais, os tríglifos, com dois painéis consecutivos lisos ou decorados, as métopas. A cornija apresenta-se horizontal nas alas, quebrando-se em ângulo nas fachadas de acordo com o telhado de duas águas.

http://www.historiadigital.org/resumos/resumo-grecia-antiga/

Jônica: A Ordem surge a leste da Grécia oriental e seria, adotada também por Atenas. Desenvolvendo-se paralelamente ao dórico apresenta, no entanto, formas mais fluidas e uma leveza geral, sendo mais utilizado em templos dedicados a divindades femininas A ordem jónica percorreu uma lenta evolução desde a sua criação (séc. VI a.C.) até à sua constituição final no período clássico. Sendo caracterizada pela existência de uma base seguida ou não de um plinto ; tem igualmente um fuste delgado, na generalidade feito por uma só pedra, que possui mais caneluras, do que as existentes na ordem dórica; estas apresentam-se mais profundas e semicirculares, não possuem quaisquer arestas vivas e a sua ênfase mostra-se pouco notória; do mesmo modo apresenta um capitel muito característico com faces iguais duas a duas (normalmente são quatro volutas ou espirais unidas por linhas curvas); apresenta ainda uma arquitrave composta por três faixas progressivamente salientes e um friso contínuo e decorado.

O Erecteion de Atenas, levantando em honra de um lendário herói ateniense chamado Erecteu, terminou sua construção em 406 a.C., estando localizado sobre a Acrópole da cidade.

Coríntia: A ordem começa a ser utilizada no século IV a. C. como uma evolução estilizada da ordem jónica. As suas proporções são, igualmente, esbeltas e elegantes, o fuste decorado com caneluras semicilíndricas, mas o capitel apresenta uma decoração exuberante com folhas de acanto, coroadas por volutas jónicas. Formato do capitel coríntio sugere folhas de acanto e quatro espirais simétricas e foi usado para substituir o capitel jônico como uma variante luxuosa desta ordem.

Suas principais características:

• Acantos estilizados, com pontas curvadas para fora, com 4 volutas menores nos cantos;

• Um fuste mais delgado do que o da ordem jônica;

• Mais esguia: com altura igual a até 11 vezes o diâmetro.

• O entablamento e o frontão, ricamente adornados com relíquias;

• Precisão de detalhes que visava a expressão de luxo e poder.

• Todos esses detalhes simbolizavam a riqueza, opulência e poder da cidade-estado de Corinto, provavelmente o lugar de onde esta ordem surgiu.

• A coluna era mais fina que a dórica e a jônica, e uma das características em comum desta com a última era a presença de uma base

http://arquiteturagrega.blogspot.com.br/2012/04/ordem-corintia.html

http://historiadasartes.blogspot.com.br/2007/12/ordem-jnica.html

http://historiadasartes.blogspot.com.br/2007/12/ordem-drica_5374.html

http://umabrasileiranagrecia.com/2015/08/os-tres-tipos-de-colunas-gregas.html

Técnicas Construtivas

Devido a escassez de matéria prima, tiveram de exercitar suas engenhosidades na construção. Contavam principalmente com implemento rudes de pedra ou metal maleável. Devido a falta de solo fértil, tiveram suprimento insuficiente de madeira. O material de construção mais comum entre eles, era o tijolo seco ao sol, que é facilmente preparado no calor do verão.

Umedecer o solo, molda-lo na forma dos tijolos e coloca-los para secar ate que endureçam, então são colocados em fileiras usando a lama como argamassa, evitando que a chuva penetre nas juntas. As fendas eram cobertas com lama para nivelar a base. Palha e grama eram geralmente acrescentados a lama para lhe dar maior coesão. Mesmo com tais técnicas a tendência era ruir sob a pressão. Dessa forma, as paredes das grandes construções eram reforçadas com uma estrutura de madeira, que consistia em toras na vertical e horizontal, onde se inseriam panos de tijolos. Essas precauções eram necessárias devido ao grande peso do tipo de telhado usado, que eram grandes pedaços de pedra.

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