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HISTÓRIA CRITICA DA ARQUITETURA MODERNA - KENNETH FRAMPTON

Por:   •  21/9/2016  •  Resenha  •  4.165 Palavras (17 Páginas)  •  4.453 Visualizações

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HISTÓRIA CRITICA DA ARQUITETURA MODERNA

KENNETH FRAMPTON

ALUNA: THAMIRES TEIXEIRA PEREIRA      RA:6271740

TURMA : 6º C08

CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO

 DISCIPLINA: HISTÓRIA E TEORIA DA ARQUITETURA E DO URBANISMO NO SÉCULO XX

PROF.ª DALVA THOMAZ

SÃO PAULO

2016

FICHAMENTO

Capitulo 1 - Transformações culturais : a arquitetura neoclássica,1750-1900

   Neste capitulo o Autor KENNETH FRAMPTON ,relata sobre   a arquitetura do Neoclassicismo ,que ela surgiu de duas evoluções diferentes porem relacionadas de uma certa forma; Ele diz que "a primeira foi o aumento da capacidade humana de ter um controle sobre a natureza,ou seja usa-la ao seu favor, ter domínio sobre ela, etc.A segunda foi uma mudança fundamental na natureza da consciência humana sua forma de pensar, de ser, de agir, etc.Com essas transformações que foram ocorrendo na sociedade ,criou-se uma nova formação cultural, com estilos de vida de aristocratas e Burgueses. Com as mudanças tecnológicas criou-se uma nova infraestrutura, e com isso uma maior produtividade; Já com as mudanças da consciência humana foram produzidas novas categorias de conhecimento, e este levou-os a refletir bastante, o suficiente para questionar sua própria identidade.

Um grande destaque que o autor comenta também, foram sobre as obras rodoviárias e hidroviárias dos séculos XVII e XVIII, que elas tomaram forma imediata, e deram origem há algumas instituições técnicas, como a Ècole des Ponts et Chaussés,fundada em 1747".

Em XVIII os arquitetos se se conscientizaram da natureza emergente e instável ,e começaram a buscar um estilo mais autêntico por meio de uma reavaliação da antiguidade; Eles se baseavam em obras já existentes e obedeciam os princípios das mesmas.Desenvolveram uma pesquisa arqueológica que levou a uma controvérsia ,sobre qual cultura mediterrânica procurar o estilo autêntico? Egipcio,Entrusco,Grego ou Romano.

O autor descreve que umas das consequências da reavaliação do mundo antigo foi ampliar o itinerário do Grand Tour tradicional ,para além das fronteiras de Roma ,para poder estuda-la, conhecer mais sua arquitetura, como ela se baseava etc.                                                                   segundo ele ,a descoberta e a escavação de cidades romanas em Herculano e Pompéia, estimulavam expedições para sítios mais distantes, e não muito tempo depois visitaram os sítios gregos na Sicília e na Grécia.Foi a arquitetura grega que teve a origem do tal "estilo autêntico", graças a Le Roy ,que suscitou a ira chauvinista do arquiteto gravador Italiano Giovanni Battista Piranesi.  

     O autor conta que Le Roy garantia que os etruscos eram anteriores aos gregos ,e que junto com seus sucessores, os romanos ,eles alteraram a arquitetura a seu mais alto nível de refinamento; E a única prova que ele tinha a seu favor eram de poucas esculturas etruscas que sobreviveram as devastações da Roma que era túmulos e obras de engenharia.

  Voltando um pouco a Piranesi ,em  1969 ele abandonou a "mesmice" arquitetônica e deu espaço a sua imaginação, com obras extravagantemente eclética de ornamentação de interiores.

     Na Inglaterra o estilo arquitetônico Rococó, nunca foi completamente aceito, e no sentido de redimir o excesso do Barroco encontra sua primeira expressão no Paladismo, iniciado pelo conde de Burlington.Voltando para 1750 e 1765,as principais características do Neoclassicismo estão residindo, do Pró Romano e Pró Etrusco ,Piranesi  aos pró-gregos Winckelmann e Le Roy, cuja influência ainda vira a surtir efeito.Indo pra 1758 continente britânico havia James Stuart que empregaria a ordem dórica Grega.    

  O autor explica que .O desenvolvimento final do Neoclassicismo britânico produziu-se primeiramente na obra do discípulo de Dance, John Soane,que sintetizou em um grau notável as várias influências derivadas de Piranesi,Adam,Dance e mesmo do Barroco Inglês. Nada poderia estar mais distante da experiência Britânica do que o desenvolvimento teórico que acompanhou o florescimento do neoclassicismo na França.

  Segundo o autor ,Cordemony além de investir na aplicação Judiciosa dos elementos clássicos da arquitetura, ele se preocupava com sua pureza geométrica em reação contra dispositivos barrocos como a coluna irregular, os frontões quebrados e as colunas torcidas; também a ornamentação tinha de ser submetida a adequação;  Ele tinha preferência pela alvenaria sem colunas ou pilastras e pelas estruturas  ortogonais; Para ele,a coluna livre era a essência de uma arquitetura pura, tal como se manifestou na catedral gótica e no templo grego.

  Abade Laugier reinterpretou Cordemony e propôs uma arquitetura "natural" que não haveria arcos, nem pilastras, nem pedestais nem qualquer outro tipo de articulação formal, e em que os interstícios entre as colunas deveriam ser o mais possível fechado por vidros.Essa estrutura "translúcida" foi realizada na igreja de Sainte-Genevieve,em Paris.

    O autor ainda menciona que em 1750 Soufflot,foi um dos primeiros arquitetos a visitar os templos dóricos de Pesto, estava decidido a recriar a leveza, a amplidão e a proporção da arquitetura gótica. Para tanto ele adotou o plano em cruz dos gregos ,com a nave e as alas formadas por um sistema de cúpulas planas e arcos semicirculares apoiados num perístilo interno contínuo.

  vale ressaltar que J.F Blondel abriu sua escola de arquitetura em 1743,e se tornou mestre da geração "visionária" (das grandes idéias ), de arquitetos ,o mais visionário de todos Claude-Nicolas Ledoux.Blondel expos seus conhecimentos fundamentais; Ele fez Seu projeto de igreja ideal, que  exibia com destaque  uma fachada representativa, enquanto articulava cada elemento interno como parte de um sistema espacial continuo cujas as perspectivas infinitivas evocavam o sentimento do sublime.Esse projeto de igreja sugere a simplicidade e a grandeza que deveriam impregnara obra de muitos de seus disciplos,notadamente Boulléie que depois de  1772 dedicou sua vida ao projeto de edifícios tão vastos que impossibilitavam sua realização. Além de represtar o caráter social de suas criações de acordo com os ensinamentos de Blondel,Boulléie evocava as sublimes emoções de terror e tranquilidade através das grandezas de suas concepções. Embora seus sentimentos políticos fossem solidamente republicanos, a obsessão de Boulléie era imaginar os monumentos de um estado onipotente, dedicados a adoração do Ser Supremo.

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