História do imóvel da candária

IGREJA DE NOSSA SENHORA DA CANDELÁRIA

A Igreja da Candelária pode ser considerada a mais grandiosa igreja do Rio de Janeiro, não somente por suas dimensões, mas também  pelo seu acabamento e grandiosa cúpula.

Imagem 1 Igreja da Candelária do Rio de Janeiro

Informações históricas’        

Uma tempestade ocorrida no século XVII que quase devastou toda embarcação no qual viajavam Antonio Martins Palana e Leonor Gonçalves. O casal de espanhóis que estavam em viagem para Rio de Janeiro foi tomado pelo desespero fizeram uma promessa que se sobrevivessem ergueriam uma igreja em louvor para homenagear a Nossa Senhora da Candelária, do qual eram ambos devotos e cuja origem é na Espanha. Em tempos passados não somente a Igreja da Candelária, mas muitas outras tinham sua história iniciada através de promessas. A ermida (pequena igreja) foi erguida antes do ano de 1634, .Ela foi construída de frente para a Baia de Guanabara,a principal via de entrada da cidade.

 A Igreja foi construída de frente para o mar seguindo a tradição portuguesa ano este em que foi criada e estabelecida a paróquia da candelária. No ano de 1710, a ermida que se encontrava em mau estado foi reconstruída.  Nossa Senhora da Candelária foi instituída na antiga Matriz de São Sebastião, localizado no Morro do Castelo na praça do Pio XI. Durante a primeira do século XVII. A atual Igreja apresenta um aspecto semelhante da Basílica da Estrela, localizada em Lisboa. Teve sua construção iniciada em 1775, pois a antiga Igreja que estava no local  encontrava novamente  em mau estado, foi ai que o Bispo provedor Diocesano D. José Joaquim Justiniano Castelo Branco decidiu erguer um novo templo, baseado em um projeto novo e grandioso, e foi encomendado ao sargento-mor Francisco João Roscio estendendo-se até o século XIX. Sua inauguração ocorreu ainda com as obras inacabadas, com a presença do príncipe-regente e futuro rei de Portugal, D João VI. Em 1881, foi celebrada a primeira missa e somente em 1898 foi inaugurada com as novas obras complementares.

O projeto foi concebido em estilo Barroco, que fica preservado até nos dia de hoje. Já o estilo não se manteve nas naves, executado no século XIX no estilo clássico. E também teve acréscimos como na planta que foi passado a ter formato de cruz e duas torres e também o projeto original tinha nave única, foi alterado para três naves e um transepto (nave transversal) cúpula no cruzeiro e ampla capela-mor. Podem ser assinado em três períodos de obras: barroco – fachada e transepto; neoclássico – cúpula e decoração interior; eclético – corredores laterais. A demora e lentidão na execução da obra que durou praticamente um século, por falta de recursos.

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