Historia
Por: Felipe Auditore • 4/12/2015 • Trabalho acadêmico • 413 Palavras (2 Páginas) • 225 Visualizações
Os Movimentos Artísticos - pp. 27-33
O autor deixa claro em sua introdução que desde o início do século XX ocorrem em sucessão correntes ou movimentos que visavam definir quais eram ou porventura viriam a ser as funções da arte na sociedade da época. Estas funções já não eram mais definidas como no passado: Pela sociedade que visava seus próprios ideais e necessidades, através das escolas de Belas Artes e afins, mas sim por artistas que se viam como pensadores, independentes e responsáveis pela sua própria visão de arte. É fato que desde o decorrer do século XIX os artistas começaram a negar os métodos que a sociedade implicava para que um indivíduo obtivesse a formação de artista, se formando fora das escolas e por vezes em plena objeção a elas. Vendo que os artistas estavam se desligando do método tradicional, foi feita uma tentativa de reformulação do ensino das antigas academias, trocando ou por vezes combinando o ensino com outros tipos de escolas de âmbito profissional: escolas estas focadas na produção. Mas logo foi de percepção geral que tal reformulação de ensino não foi nada mais que uma tentativa de fazer os artistas seguirem as regras ditadas pela produção, ou como o autor escreve, “... cedo se verificou que a sociedade está interessada nesse relacionamento, apenas na medida em que as primeiras sejam inteiramente subordinadas às segundas. ” O artista com o intuito de conservar a qualidade de sua arte, assim como suas características e detalhes únicos, se torna autodidata. Ele se afasta dos ensinos convencionais e da sociedade, para não dever sua formação a mesma. Este afastamento da sociedade (na categoria de um grupo que forma ou impõe regras) cria outros grupos que se auto denominam, criam regras e políticas próprias, e cujo objetivo principal não seja só a arte por sí só, mas que de qualquer forma seja alcançado por ela: A idéia principal é fazer a arte, para que ela se misture e opere no sistema. Tendo em mente que o principal conflito persiste entre o modo em que a arte é tratada pelos artistas “divergentes” às antigas Academias de Belas Artes e a indústria que quer acompanhar o ideal de globalização faz com que o simples fato de a arte existir lhe atribua uma função social que tem como objetivo frear o crescente comportamento mecânico da industrialização.
Uma vez que a arte na primeira década do século XX tinha uma denominação modernista (tendo como conceito em destacar e espelhar o
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