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Historia Arq.

Por:   •  23/5/2015  •  Abstract  •  1.934 Palavras (8 Páginas)  •  282 Visualizações

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ARQUITETURA E URBANISMO - 2º SEMESTRE - CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC
FICHAMENTO - HISTÓRIA DA ARQUITETURA - ROSA
KAROLINE DA SILVA COSTA - MAIO, 2015

A OBRA DE ARTE NA ERA DE SUA REPRODUTIBILIDADE TÉCNICA

Quando Marx  empreendeu a analise de produção capitalista, este modo ainda se encontrava em seus primórdios. Marx que orientou as investigações de forma a dar lhe valor de prognósticos. Ao descrever previu o futuro do capitalismo, assim concluindo que poderia esperar uma exploração crescente do proletariado, mas também em uma última analise a criação de condições para a sua própria supressão.

REPRODUÇÃO

Obra de Arte sempre será reproduzível. Os mestres sempre iram cria lá, e sendo assim seus discípulos iram se inspirar para que haja uma nova criação mas, existe também o lado de terceiros, que copiam certamente interessados em lucros.  As primeiras cópias nascem com a xilogravura (arte que é feita sobre uma chapa de madeira, onde é recebido o "talhar" [desenhar], deixando relevo onde se pretende fazer a reprodução) e um pouco mais tarde chegam a litografia - reprodução de gravuras.

Com isso, a técnica de reprodução atinge uma nova fase que permitiu as artes gráficas colocarem no mercado suas produções não somente em massa [o que já acontecia], mas abordar situações do cotidiano. E ainda assim com a litografia em seus primórdios a fotografia chega a ultrapassando, e pela primeira vez a reprodução de imagem deixa a mão livre, para ocupar os olhos.

AUTENTICIDADE

Mesmo em sua mais fiel reprodução, a obra perde sua essência quando se é copiada. Perde se o seu aqui e agora, perde se os sentimentos transmitidos do artista para obra. Por um lado a reprodução pode ser "boa" quando é necessário conservar, quando é necessário que a massa necessite tocar e observar mais de perto, podendo assim ter transformações rápidas, deixando assim intacta a original.

DESTRUIÇÃO DA AURA

A percepção da coletividade humana se transforma. A organização da percepção se condiciona naturalmente mas também historicamente. Aura, figura singular composta de elementos espaciais e temporais a aparição única de uma coisa distante por mais perto que ela esteja.  Nos dias atuais podemos notar o declínio da aura facilmente com a crescente difusão e intensidade dos movimentos da massa, com a necessidade de cada dia possuir o objeto.

RITUAL E POLITICA

A obra de arte é idêntica a sua inserção no contexto da tradição, que é de algo vivo e variável. Uma antiga estatua de Vênus é um exemplo de tradição entre os gregos, faziam dela uma objeto oculto. Mas chegando na tradição da Idade Média, os doutores da igreja a viam como um ídolo malfazejo mas o que era mais comum nas duas tradições era sua singularidade, em outras palavras sua aura. Obras de arte antigas surgiam com um ritual, inicialmente mágico para depois se tornar religioso. Se destaca, e que algumas vezes isso nunca será notado. Algumas vezes o valor da obra de arte autentica tem seu fundamento teológico, por mais remoto que ele seja, pode ser reconhecido como ritual secularizado, mesmo nas formas mais profanas do culto do Belo [Surgiu na Renascença, vigente durante três séculos].

Da primeira forma de reprodução revolucionária - fotografia, levou a arte a pressentir a proximidade de uma crise. Dela, Benjamin resulta a teologia negativa da arte. A obra de arte reproduzida é cada vez mais a  arte criada para ser reproduzida. A chapa fotográfica pode se ser reproduzida várias vezes, mas a partir do momento em que a autenticidade deixa de aplicar se a produção artística, toda função social se transforma, ela passa a fundar se a política.

 A obra cinematográfica é uma obra da coletividade. Um filme por ser uma obra grandiosa precisa que a massa esteja junto, e que acompanhe seu processo e chegue até o fim para que haja algum resultado.

VALOR DO CULTO E VALOR DA EXPOSIÇÃO

História da Arte dividida em dois polos:  1. Valor culto da obra; 2. Valor de exposição.
Os homens pré históricos tinham para si que se, desenhassem nas paredes das cavernas a caçada bem sucedida, os espíritos os ajudariam, e aquilo daria certo. Os temas pintados naquela época eram, o homem em seu meio, cujo uma sociedade fundia se totalmente com um ritual mágico. Hoje em dia ainda muitas obras são escondidas ou conservadas por tais rituais.  
À medida que as obras de arte se emancipam do seu uso ritual, aumentam as ocasiões para que elas sejam expostas. Com a reprodutibilidade a exposição de obras teve grande crescimento, que a mudança de um polo para o outro foi expressiva, trazendo assim o valor do expor ser muito maior do que o valor culto, expressivo da obra.

FOTOGRAFIA

Pela primeira vez o valor oculto começa a recuar mas não se entrega totalmente. A sua última vitima é o rosto humano, não por acaso é um dos principais temas das primeiras fotografias. O refugio derradeiro valor do culto foi o culto de saudades. A maioria dessas fotos trazem o rosto de amos ausentes ou defuntos, uma beleza totalmente melancólica. Atget é o artista que acaba inovando ao trazer fotos de ruas parienses, desertas.  As revistas por sua vez acabam que por descrever essas fotos, trazendo legendas autoexplicativas que são pela primeira vez obrigatórias para tal entendimento.

VALOR DA ETERNIDADE

Os gregos foram obrigados, pelo estágio sua técnica, a produzir valores eternos. Os antigos gregos só conheciam duas formas de reprodução: o molde e a cunhagem, e com isso somente as moedas e a terracota eram as únicas obras  produzidas por eles e fabricadas em massa. Não é para menos que os gregos ganharam seu lugar na história da arte.

Com o cinema, a obra de arte adquiriu um atributo decisivo, que os gregos ou não aceitariam o menos essencial de todos: a perfectibilidade. O filme montado não é produzido a jato, mas sim constituído por diversas imagens, poderia ser corrigido desde o inicio das filmagens, sem restrições. O cinema acaba por ser a mais perfectível obra de arte, o fato é que essa perfectibilidade se relaciona com a renúncia radical aos valores eternos. Para os gregos, cuja arte visava a produção de valores eternos, a mais alta das artes era a menos perfectível.

FOTOGRAFIA E CINEMA COMO ARTE

No século XIX a controvérsia travada era entre a pintura e a fotografia quanto a valor artístico, nos dias de hoje isso nos parece irrelevante e confuso. Muito se discutiu no passado sobre a questão de saber se a fotografia era ou não uma arte. Hoje os teóricos retomam essa questão com o cinema.

CINEMA E TESTE

 Reprodução não é uma obra de arte, sendo assim o cinema não pode ser considerado tal, tornando se então uma reprodução. Ao contrario do teatro, que quando está em processo, não existe uma "forma de correção", tudo que acontece, seja certo ou errado não pode ser concertado. Pelo contrario, no cinema existe o uni grêmio (conjunto de produtor, diretor, especialistas, etc.) que podem parar, alterar e concertar a cena/filme, no momento que bem acharem adequados.

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