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INTERAÇÕES URBANAS NO COTIDIANO DA VIDA

Por:   •  27/2/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.152 Palavras (5 Páginas)  •  293 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO SUL DE MINAS, VARGINHA UNIS-MG

ARQUITETURA E URBANISMO INTEGRAL

4º PERÍODO

GABRIEL FERREIRA

INTERAÇÕES URBANAS NO COTIDIANO DA VIDA

Varginha-MG

Dezembro 2016

Somos motivados durante todos os semestres a desenvolver nossos conhecimentos e colocar em pratica o aprendizado que nos foi ministrado pelos professores do curso de Arquitetura e Urbanismo. O tema em questão gera grandes discussões e que por sua vez tem por objetivo criticar a política ou a divergência de ideologias, como também tratar de questões como a desigualdade social problemas ambientais e a marginalização dos espações públicos e da própria arte sempre com aspectos da vida nos grandes centros urbanos.

A intervenção urbana seja qual for sua escala, é a arte com intenção de mudar a percepção que as pessoas têm dos espaços comumente esquecidos, monótonos e que acabam sem utilidade devido ao cotidiano de muitos que passam por estes locais e que pela falta de tempo não usufruem desses espaços que são em grande maioria feitos com uma utilidade, mas sem planejamento algum se torna um lugar só de passagem e não de permanência e as intervenções trazem vida a esses lugares, paisagens ou objetos que são tidos como comuns. Ela pode ser expressa através de grafites, cartazes, cenas de teatro ou até mesmo acréscimos de elementos nos lugares em que ela se manifesta como os Parklets e até mesmo uma reestruturação de um sistema viário com suas respectivas utilidades.

O desligamento com determinados condicionamentos da arte moderna e a adoção de novas posturas e procedimentos nos fizeram chegar à contemporaneidade e essa passagem do período moderno ao contemporâneo constituiu-se na transição de uma realidade filosófica onde a pintura, musica, literatura e arquitetura estão interligadas a questões socioculturais e arraigadas dentro do contexto urbano onde os cidadãos parecem estar em níveis diferentes de compreensão ou entende o espaço ou se perguntam qual a importância deste.

Lugares como praças com amplitude dos espaços e de grande movimento, não são utilizados por 10% da população que deveriam se ocupar destes, como também os corredores das faculdades, onde a finalidade é cruzar o trecho a fim de chegar às salas de aula e que são lugares com grande potencial expressivo e que junto a um olhar visionário e um projeto poderia ser parte integrante do contexto estudantil, sendo propício a uma intervenção dando uma nova roupagem, fazer com que a interação dos alunos e o convívio sejam atraídos pela vivificação desta área. Como por exemplo, o trabalho proposto aos alunos do 6º período de Arquitetura e Urbanismo que foi exatamente isso, levar vida aos espaços através de intervenções que instiguem a atenção, criem diálogos discussões a cerca de temas que não só mudem a morfologia do espaço que de forma apropriada também informem, ensinem e conscientizem como o trabalho O PASQUIM que tem por intuito criar discussões e reflexões de assuntos que hoje estão no auge dos noticiários como, por exemplo, a intolerância e em todos os aspectos, tendo por influencia “a mídia”, que cria conflitos que refletem em toda a sociedade.

Outros trabalhos também mudaram de fato o espaço mesmo que não tenha uma utilidade concreta e acaba que sua permanecia não é tão agradável quanto balançar enquanto conversa com alguém ou ouve os outros diálogos, esse espaço de fato está condizente a proposta e pertinente ao uso, trazendo a sensação de liberdade e descontração tirando aquela tensão que as salas de aulas nos faz sentir.

As intervenções estão por aí, na faculdade inteira e cada uma delas voltadas à interação dos alunos, mas possuindo um potencial de permanência diferenciado diante de cada proposta apresentada, como mostra no projeto da rotatória na portaria da Cidade Universitária, que conta com novos espaços ajardinados, que a principio não serão executadas por estarem dentro dos limites da faculdade sendo que precisariam ser tiradas algumas das colunas de pré-moldados que constituem a sua fachada. A rotatória está cumprindo com sua função de permanecia, mesmo sendo um Parklet e que está sujeito às ações do tempo devido seu material.

 Levando em conta as intervenções, sabendo que os parklets são extensões urbanas temporárias e que também são integrantes a promover a ocupação dos espaços públicos, tem como objetivo melhorar a infraestrutura da cidade e o convívio entra as pessoas, as intervenções são normalmente feitas de madeiras conhecidos como PALETS e delas são feitos mobiliários diversos para a população descansar, ler, reunir os amigos ou passar um período de tempo vendo o movimento. Outros trabalhos também feitos pelos mesmos alunos foram os PARKLETS e acredito que teriam ficado mais chamativos se tivessem sido feitos em um lugar público e que também não está deixando de cumprir sua função, mas entendemos as condicionantes a não execução no centro da cidade e parabenizo aos professores pela iniciativa que claro, ementa, e aos alunos se comprometeram e estão de parabéns, alguns deixaram um pouco a desejar tanto no que diz respeito à intervenção, e de fato no sentido da proposta conseguindo bons resultados e outros não.

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