Introdução a filosofia da arte - Resumo
Por: Ramon de Araújo • 12/11/2018 • Abstract • 846 Palavras (4 Páginas) • 297 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ
Percepção, Estética e Plástica.
Nome: Ramon Freitas de Araújo.
Turma: 1001.
Professora: Ivy Collyer de Aguiar.
INTRODUÇÃO A FILOSOFIA DA ARTE - FICHAMENTO
Os filósofos na Grécia antiga buscavam esclarecer os princípios e a constituição das coisas. Para isso, observavam principalmente a Natureza, dando-se o nome de Físicos aqueles filósofos empenhados no assunto. Sócrates foi um dos primeiros a mudar essa mentalidade e começou a indagar filosoficamente a essência da Arte, em contrapartida aos Sofistas do século V a.C. que debatiam temáticas de cunho prático. Na sequência, Platão, que era discípulo de Sócrates, trouxe a vista três ordens de problemas acerca da Arte: O cerne das obras “pictórias” e “escultóricas” em contrapartida com a realidade, as semelhanças entre estas formas de arte e a real Beleza, e os efeitos morais e psicológicos da Música e da Poesia. Com isso, Platão conseguiu criar um questionamento filosófico a respeito da existência e finalidades das artes, traçando um paralelo aos filósofos anteriores a Sócrates, que questionavam a Natureza. Com o tempo, Aristóteles, que era discípulo de Platão, desenvolveu a primeira teoria explícita da Arte, chamado a “Poética”.
Plotino, com a base de Platão, concebe à Arte uma importância metafísica e espiritual que não se alinhava com os pensadores cristãos, que a consideravam em sua maioria objetos de conteúdo mundano, que eram muito distantes da índole da religião a que pertenciam. Apesar disso, com o tempo, o interesse intelectual sobre a arte foi diminuindo, mas o interesse filosófico e teológico a respeito da ideia de Beleza aumentou, principalmente por Dionísio Areopagita. Para os filósofos medievais, a Beleza é pertencente a Deus essencialmente, e a relação com as artes não é essencial, mas acidental. As ideias de Beleza e Arte só vieram a ser unidas no Renascimento, com o conceito de Natureza.
O estudo da estética não é meramente o estudo do Belo. Deve-se relacionar a estética com uma perspectiva já definida, como aquela vislumbrada pelos teóricos das artes dos séculos XVII e XVIII. A visão e a audição são de grande importância na produção desses estudos. Francis Hutcheson, que foi um dos pioneiros da Estética, afirmou que a Beleza é soberana onde a percepção gera agradabilidade, deixando claro que o Belo é um estado de espirito, mas ainda sim a sua produção depende da sensibilidade pessoal.
A palavra Estética, que vem do grego aisthesis – que significa “o que é sensível ou o que se relaciona com a sensibilidade”. Assim sendo, a Beleza não é relacionada com o intelecto, toda via, com as impressões, sentimentos e emoções de quem as analisa.
O conceito de Belo de Baumgarten é definido como “a perfeição do conhecimento sensível”. A partir daí, o conceito de Estética foi dividido em duas vertentes, uma teórica e outra prática. Emmanuel Kant estabeleceu, em sua obra “Crítica do Juízo”, a autonomia do domínio do Belo, na qual Baumgarten considerou como um objeto de conhecimento inferior. Kant também aceita três tipos de experiência: a cognoscitiva, a prática e a experiência estética, abreviando o Belo à categoria de objeto indeterminado, de atitude contemplativa e de característica desinteressada.
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