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LIVRO: SOBRE A CRÍTICA AO MOVIMENTO MODERNO POR LAÍS BRONSTEIN

Por:   •  31/8/2017  •  Trabalho acadêmico  •  693 Palavras (3 Páginas)  •  1.299 Visualizações

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Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Escola de Artes e Arquitetura

Curso de Arquitetura e Urbanismo

Aluna: Berta Morais

SOBRE A CRÍTICA AO MOVIMENTO MODERNO

POR LAÍS BRONSTEIN

Goiânia - GO

Data de entrega do[pic 1]

O movimento moderno é um tema complexo, que nos leva a analisar e fazer críticas de forma cautelosa para que não abranja à mais núcleos do que o realmente o contexto nos convém.  Teve como ênfase a racionalidade e expressão de sentimentos e emoções dos arquitetos em suas obras. Somente nos anos 60 que será possível falar de movimento moderno, quando inicia o pensamento estruturalista.

A questão do determinismo histórico, relacionado ao valor de transcendência e estética mecanicista, e do funcionalismo arquitetônico, ligado à uma concepção ideológica com ideais de forma e imagem, são dois pontos principais da concepção ideológica que o movimento moderno se moveu em torno.

O início do século XIX foi primordial para o Movimento Moderno, com a intenção de deslocar a Arquitetura do campo de ciências humanas para o campo de ciências exatas. A reivindicação do Movimento Moderno irá acontecer dentro dos CIAM’s, tendo vários núcleos de pensamento arquitetônico, dando experiências a futuras experiências.  

O estruturalismo, desmontando a ideia de concepção linear e progresso limitado da humanidade, foi o método que, em oposição cartesiana, mais criticada, estabelecendo pontes com a linguística. A arquitetura, que antes era associada a solicitações da tecnologia, do programa e do usuário, começará a ser associada à forma, se convertendo no elemento autônomo na arquitetura.

A autonomia disciplinar  consiste em uma abordagem que apresenta instrumentos específicos para a compreensão, análise e crítica da arquitetura, não negando a inter-relação com fenômenos técnicos e culturais. Várias dominações como tipologia e morfologia urbana surgem com o propósito de serem relacionadas a disciplina, aumentando o repertório da mesma.

O tema autonomia esteve na pauta a partir dos anos 60, se destacando a corrente neorracionalista surgida na Itália. Ainda que autonomia e história configurassem duas questões aparentemente de conflito, uma classe de história, enfatizando estruturalista e formal, constituiu um núcleo que excede os fundamentos da arquitetura e suas tentativas de revisão.

O primeiro evento que reivindica o tema autonomia foi a exposição Architettura Razionale organizada por Aldo Rossi, deixando transparecer a sua postura e de outros arquitetos de continuidade com racionalismo ilustrado e certa relação com determinadas realizações do Movimento Moderno.

A trienal atuou como fórum de encontro sob a denominação de neorracionalistas, enquadrando projetos relacionados ao contexto urbano e com determinada herança arquitetônica. A cidade é vista por esses autores como tecido contínuo e a história é utilizada como recurso a partir de possibilidades formais.

A certeza de que os valores históricos não se repetem é um álibi para a afirmação de que os valores da arquitetura apresentam-se independentemente de uma ideologia correspondente, identificando a postura nos neorracionalistas com pensamento estruturalista. Tal raciocínio abre margens para polêmica posterior, questionando o real significado da retomada de um vocabulário essencialmente clássico ou neoclássico nos trabalhos destes autores.

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