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Mobilidade urbana

Por:   •  30/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  817 Palavras (4 Páginas)  •  581 Visualizações

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FENÔMENO METROPOLITANO

        O fenômeno metropolitano se forma quando as cidades “deixam de caber em si” e passam a fazer parte de um conjunto maior, diante da existência de vários municípios próximos. Com a presença intensificada de uma rede de diversos fatores a serem resolvidos por gestores dos municípios envolvidos. Essa rede de fatores envolve produção e distribuição de água tratada e energia elétrica, esgotamento sanitário, coleta e destinação final de resíduos sólidos, mobilidade, planejamento urbano de atividade comercial e industrial e urbanização.

        O que vem acontecendo é que ao invés de haver uma efetiva cooperação entre as políticas públicas por parte dos gestores perante a confluência de interesses que decorre da aglomeração urbana, ocorre é uma questão imperativa associada á prestação de serviço.

Por se tratar de mobilidade urbana, a questão não deve ser vista de forma isolada, e sim como um instrumento de uma política de desenvolvimento, por meio de integração e melhoria da acessibilidade e mobilidade de pessoas e cargas.

 

MOBILIDADE URBANA

        Mobilidade Urbana significa ter alternativas de qualidade para deixar o carro na garagem e ir ao trabalho, escola ou passeio de bicicleta ou transporte coletivo e chegar ao destino com segurança. Também é Mobilidade Urbana dispor de calçadas e ciclovias decentes e que garantam total acessibilidade a deficientes físicos e visuais, e também à terceira idade[pic 1].

 Com o natural aumento da densidade demográfica e o adensamento de fluxos dinâmicos, sem uma infraestrutura urbana de transportes públicos, e com o aumento do poder de compra, a opção por transportes individuais e privados parece também acompanhar as estatísticas, causando um colapso no sistema.

 Já é um consenso que a solução pode estar baseado  na priorização do transporte coletivo e não motorizado. O transporte público coletivo, nos últimos anos ganhou destaque em nível nacional, justamente por não atender as necessidades da população e sua melhoria tem sido objeto de manifestações e discussões. Outro fator problemático é a falta de infraestrutura para bicicletas. Muitas pessoas queriam poder ir de bicicleta ao trabalho, ou à faculdade, mas esbarram nos problemas das cidades, como a falta de ciclofaixas, falta de sinalização, falta de lugares para guardá-las, falta de respeito dos motoristas e os enormes acidentes envolvendo os ciclistas.

Sabemos também que isso vem se agravando principalmente em locais como a Região Metropolitana de Goiânia onde houve um adensamento urbano de forma muito rápida e desordenada. E a preocupação do setor público e privado exige um planejamento mais eficiente, que, se não puder resolver o problema que pelo menos amenize de forma considerável.

Porém, devemos nos conscientizar que a mobilidade urbana não se restringe somente ao transporte a ao trânsito. Mudanças dos paradigmas, que promovam a integração e interação com agentes públicos e privados das cidades podem ajudar. Diretrizes que compatibilizem políticas de uso do solo, do ambiente urbano, do transporte, do trânsito de veículos  e que priorizem o homem são passos importantes a serem tomados.

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