O CONDOMÍNIO RESIDENCIAL PARA IDOSOS

Giorgia Elias Davalo        

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Orientador

Marcelo Aveiro

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CONDOMINIO RESIDENCIAL PARA IDOSOS

RESUMO

A vila de repouso para idosos é um conceito de moradia inovador nos tempos de hoje, por apresentar uma arquitetura moderna e passando uma visão diferente das casas de asilos, onde geralmente os “velhinhos” habitam. O objetivo dessa proposta, é explorar e analisar a importância do ambiente de convivência saudável onde as pessoas mais idosas não sofram mais com o impacto da terceira idade. Visto isso, a pesquisa será realizada por levantamentos bibliográficos e pesquisas populacionais e teóricas para melhor assimilação e por fim esse estudo em geral será importante pois com aumento gradativo dos idosos, a sociedade precisara de um meio mais adequado para locar essas pessoas, atendendo a todos os tipos de necessidade, formando um ciclo harmonioso e grandes resultados.

Palavras-chave: Moradia; Arquitetura; Convivência; Sociedade; Ciclo.

ABSTRACT

The retirement village for the elderly is an innovative housing concept nowadays, as it presents modern architecture and gives a different view of nursing homes, where the “old people” usually live. The purpose of this proposal is to explore and analyze the importance of a healthy living environment where older people no longer suffer from the impact of old age. Given this, the research will be carried out by bibliographic surveys and population and theoretical research for better assimilation and finally this study in general will be important because with the gradual increase of the elderly, society will need a more adequate means to rent these people, serving all the types of needs, forming a harmonious cycle and great results.

Keywords:  Housing; Architecture; Coexistence; Society; Cycle.

1. INTRODUÇÃO (ESTILO: )

Torna-se cada vez mais importante estudar a complexidade do envelhecimento, suas consequências e suas propriedades, em valor das importantes mudanças que o Brasil vem passando, tanto no perfil demográfico, quanto na organização etária da população. Algumas mudanças são consequência da diminuição das taxas de natalidade e mortalidade, desde o século XX.

Com os avanços na medicina cada vez mais desenvolvidos, temos uma perspectiva de vida mais longa. O número de idosos de acordo com os dados do IBGE (2012), é de aumentar em torno de 60 milhões até 2026. Portanto a sociedade precisará estar preparada para atender as necessidades relacionadas a essas pessoas, tanto economicamente, como para o bem-estar delas, sendo que o envelhecimento gera desafios para a comunidade que enfrentam as demandas decorrentes em relação a moradia e os direitos de cada um.

Dentre algumas políticas que beneficiam os idosos, a moradia em conjunto para idoso, é uma nova forma de habitação que se trata de uma estratégia de precaução do direito à moradia, principalmente daqueles que não tem condições. Diferente das instituições de longa permanência para os idosos, os moradores do Condomínio ou Vila serão independentes, cada um pagará seu aluguel por sua moradia e terão seus direitos normais como cidadão.

Poucos sabem, mas a muito tempo em outros países, como Estados Unidos, Canada e Inglaterra, onde a população idosa cresce gradativamente, o modelo já existe a muito tempo. Assim como no Brasil, cuja taxa da população com mais de 60 anos foi de 9,8% para 14,3% de 2005 a 2015. Na verdade, aqui o aumento é mais rápido do que em países desenvolvidos e chegará a 35% em 2070, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Brasil, os Condomínios de Idosos são raros, porem já existem alguns que dão bastante suporte.

Por ser uma habitação ainda não muito difusa, demanda uma aproximação com os serviços de saúde dos idosos que forem residentes desses condomínios, a fim de contribuir com a manutenção da qualidade de vida dos idosos e com o sucesso dessa modalidade no mundo todo. Dessa forma, é importante identificar fatores principais no acesso aos serviços pessoais e incluí-los no planejamento da direção do Condomínio, a fim de oferecer benefícios para os profissionais que iram atender esses moradores nas redes de serviço disponíveis.

Em 1º de outubro de 2003, foi sancionada a Lei nº 10.741, que é conhecida como o Estatuto do Idoso, que prevê os direitos e garantias dos idosos, junto aos deveres do poder público e da sociedade civil. Conforme o Estatuto do Idoso (2003), é destinado garantir os direitos aos idosos, afirmando que este goze de todos os direitos fundamentais à pessoa humana, seja previsto por esta Lei ou qualquer outra. Com tudo, convoca a família, a sociedade e o Poder Público para proteger o direito e seu bem-estar, pensando inclusive, a prioridade que deve existir na efetivação destes direitos. Tal prioridade se traduz de várias formas, seja no atendimento prioritário e imediato que o idoso deve receber nos serviços, seja na destinação de recursos públicos e até mesmo na preferência pelo convívio familiar em detrimento do atendimento.

Visto isso, o papel significativo deste projeto, é de proporcionar uma solução em ambientes saudáveis onde as pessoas mais idosas não sofram com o impacto da terceira idade, tendo sua própria independência, muitos desses locais contam com estrutura e atividades pensadas exclusivamente no bem-estar do idoso. Ambientes de socialização, que proporcionam, além de conforto e segurança, lazer são cada vez mais procurados por idosos que não querem viver sozinhos, dessa forma identificando os melhores fatores para criar uma harmonização geral na sociedade.

1. AMBIENTAÇÃO

           Esse artigo tem como função mostrar a importância da criação de novos modos de habitar, tanto para as pessoas no geral, quanto especificamente para os idosos, que passam por um processo de envelhecimento, que geralmente pode ser desafiador para alguns, com isso gerando dificuldades. Por isso, criar meios de convivência.

2.1    IDOSOS

O envelhecimento é um processo que integra a nossa existência, tornando-se parte da própria realidade, tratando-se de um ciclo contínuo e harmonioso que faz o acontecer da vida ter uma razão, não apenas do ponto de vista biológico, mas também social, psicológico e afetivo.