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O Conforto Visual

Por:   •  8/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.021 Palavras (5 Páginas)  •  711 Visualizações

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INTRODUÇÃO

        O conforto visual é uma condição importante a atingir afim de promover o bem-estar, saúde e, também, para aumentar a produtividade. Esse conceito no campo de arquitetura possui uma definição muito ampla, que contempla diversos âmbitos.  Na realização deste trabalho abordamos os temas que julgamos ser os mais importantes: Iluminação, cores, harmonia, paisagem urbana e panorama do exterior. Em parte, este último faz referência à entrada de luz natural nos ambientes projetados, o que faz jus às especificações sobre a área envidraçada, sendo, portanto, um tipo de iluminação. Dessa forma, compreende-se que toda essa abrangência está intimamente relacionada à percepção sensorial, principalmente a visual, logo, esses conceitos se conectam ás Leis de Gestalt. Dessa perspectiva, portanto, entende-se que um bom sistema de iluminação, com o uso adequado de cores e texturas, criação de contrastes e escolha adequada de lâmpadas pode produzir ambientes que promovem o bem-estar, resultando em um conforto visual perfeito.

HARMONIA E PROPORÇÃO

        A proporção e o equilíbrio existentes na natureza, bem como nas obras construídas pelo homem, sendo que esse último faz mimetizações referentes ao primeiro.  O equilíbrio é obtido através dos centros, tanto o geométrico, quanto o ótico, o qual se localiza acima do centro geométrico e levemente deslocado para a esquerda. Esse é mais dinâmico e harmônico, uma vez que as pessoas se concentram mais nessa área, se comparada com a oposta.

[pic 1][pic 2]

        Acrescenta-se, ainda, no quesito equilíbrio visual, a questão de cada área sugerir um certo “peso” visual

[pic 3]

. Como, por exemplo: objetos pequenos, bem posicionados e em cores claras sugerem à percepção maior leveza.

[pic 4]

        Depreende-se dessas imagens que o equilíbrio visual é resultado da distribuição igualitária e/ou proporcional no espaço, não sendo, pois, uma relação física de pesagem, mas através julgamento visual por parte do observador.

        Com relação à simetria, sabe-se que essa pode ser horizontal, vertical e radial:

[pic 5]

        Apesar dessas representações apresentarem certo equilíbrio e conforto, podem recair em algo monótono e enfadonho.

        A partir da perspectiva proposta, portanto, percebe-se que todas as observações podem ser atribuídas aos projetos arquitetônicos, desde os aspectos decorativos até os construtivos. Como, por exemplo, ter algo delgado sustentando um objeto muito pesado. Mesmo que os cálculos estruturais estejam corretos, a mensagem transposta é de fragilidade e consequente desconforto.

[pic 6]

LUZ

        A iluminação é o principal artefato utilizado para transmitir percepções sensoriais, por meio da sua intensidade, direcionamento e cor. É de suma importância para a valorização de projetos arquitetônicos e para a produtividade. Com relação à esse último aspecto, é necessário iluminar com eficiência, sem criar ofuscamentos ou sombras que dificultem a execução de tarefas. Um bom projeto luminotécnico para um espaço corporativo precisa levar em conta itens como a uniformidade de iluminação, evitando pontos escuros ou superiluminados; nível de iluminamento, obedecendo a padrões, funções e normas; rendimento de luminárias, reatores e lâmpadas; além de manutenção e depreciação. 

        “Duas tendências, em especial, impulsionam o desenvolvimento de soluções para esse mercado e adicionam complexidade ao trabalho dos projetistas. A primeira é a necessidade de customização da iluminação em função da estação de trabalho. ‘Ainda há dificuldade de compreender como o ser humano interage com a luz artificial. Mas se sabe que as pessoas manifestam reações fisiológicas diferentes diante de uma mesma fonte de luz’, comenta a arquiteta e consultora em iluminação Neide Senzi “.

        Uma outra perspectiva que deve ser tratada é a questão da iluminação urbana, a qual além de transmitir iluminação suficiente para ocasionar segurança, em certos pontos deve proporcionar comodidade. Como exemplo dessa polivalência luminosa pode-se citar o mobiliário de luz urbano Hermes.

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