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O ESTUDO DE BOAS PRÁTICAS DE PASSARELAS

Por:   •  22/8/2022  •  Trabalho acadêmico  •  913 Palavras (4 Páginas)  •  129 Visualizações

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Passarela The Luchtsingel / ZUS

A passarela escolhida como referência fica na cidade de Rotterdam, Holanda. Feita em madeira, possui 400 metros de comprimento que conecta as regiões central e norte da cidade. Ao mesmo tempo que aproxima locais, catalisa a atividade social e econômica. Projetada pelo escritório de arquitetura ZUS, é uma obra pública de financiamento coletivo (crowdfunding).

Podemos apontar como uso de boas práticas os seguintes itens:

  1. Uso de formas existentes como ponto de partida.

Juntamente com os novos espaços públicos, inclui-se o prédio schieblock onde foi desenvolvido um laboratório, que atualmente funciona como uma importante incubadora para jovens empreendedores. E com seu rooftopfield chamado Dakakker, que é um telhado agrícola urbano, que virou um protótipo de desenvolvimento sustentável.

Em seguida, o Delftsehof, que se tornou uma das áreas de vida noturna mais movimentadas de Rotterdam. Continuando, o Pompenburg Park, um parque adequado para crianças, com playground e uma horta urbana.

Prosseguindo, temos a cobertura de uma antiga estação, que está sendo desenvolvida como um espaço verde e terreno para eventos.

  1. Passarela como elemento unificador

A ligação entre estes variados espaços públicos existentes e novos fez com que a região voltasse a ser habitável de forma agradável para pedestres. Onde antes foi deixada em desuso e obsoleta com o passar do tempo, hoje, funciona como um fator unificador.

  1. Sinergia entre vários locais

Simplesmente aumentando a acessibilidade para pedestres, a passarela, garantirá a sinergia entre esses vários locais. Agora é como um passeio turístico caminhar do Station Quarter ao norte e ao Laurenskwartier via Pompenburg. Essas conexões distintas conferem à área uma posição única no tecido urbano de Roterdã.

  1. Estratégias alternativas de desenvolvimento para a cidade

Buscar resgatar o desenvolvimento de áreas, antes sem muita função ou desativadas, para implementar novas possibilidades. Trazendo o pedestre como foco, assim desenvolvendo novas atividades de comércios e serviços nos locais.

  1. Acessibilidade para pedestres

A passarela tinha como objetivo ligar dois pontos da cidade que estavam meio divididos por causa dessa avenida, uma via rápida para carros que não dava muitas oportunidades para os pedestres atravessá-la. Dando espaço para as pessoas circularem, o comércio aumentaria e a zona voltaria a ter mais vida.

  1. Paisagem urbana tridimensional

Com uma cidade desenvolvida e moderna com arranha-céus de crescimento e modernização de infraestrutura em grande escala, acabou deixando a várias partes da cidade isoladas. Outros espaços públicos úteis ficaram vagos e negligenciados, levando a uma parada e desenvolvimento urbano. Com a criação da passarela áreas que ficavam despercebidas, hoje possuem vida. Com um design simples e funcional, a passarela de madeira criou uma paisagem urbana tridimensional para a cidade.

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Passarelas no bairro de Congós – Macapá

Diferente de uma passarela para ligar pontos específicos, as passarelas do bairro de congós, na zona sul de Macapá servem para dá acesso as casas dos moradores da região e a cidade.

 A região é de área alagada. Onde para o tráfego é utilizado passarelas de madeira. Sem reparos a madeira da passarela está desgastada. “Em toda a passarela é a mesma coisa, a madeira quebra com facilidade, prejudicando a passagem de crianças e de idosos que moram por aqui", reclamou Cleudecyr Mendes, morador do local.

Analisando as imagens, podemos ver que o acesso é extremamente difícil e perigoso, tanto para crianças e idoso, como para adultos e jovens. Já uma pessoa com necessidades especiais, como por exemplo um cadeirante, fica inviável transitar no local.

Em 2018, a prefeitura instalou postes com iluminação na entrada da passarela, porém, não houve intervenção em todas as passarelas. Em alguns pontos foram entregues passarelas de concreto, mas não é o suficiente. Em 2021, aconteceu uma revitalização nas passarelas, onde as madeiras foram substituídas por novas.

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