O Estudo de Caso
Por: wilmaassis • 17/11/2023 • Trabalho acadêmico • 4.029 Palavras (17 Páginas) • 69 Visualizações
UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISBO
CONJUNTO HABITACIONAL RIO DAS PEDRAS – SÃO PAULO
SÃO PAULO
2023
MARIA WILMA FONTES DE ASSIS - G52HJB1
CONJUNTO HABITACIONAL RIO DAS PEDRAS – SÃO PAULO
“Trabalho apresentado ao Curso de
Arquitetura e Urbanismo da
Universidade Paulista, para a
disciplina de Atividades Práticas Supervisionadas, solicitado pela Profa. Viviane de Sá e a Profa. Patrícia Miranda."
SÃO PAULO 2023 SUMÁRIO
1. Introdução.................................................................03
2.0 Identificação do projeto.............................................04
3.0 Apresentação...........................................................04
3.1 Propósito..........................................................04
3.2 Contextualização histórica, política, econômica e social da obra e do bairro..................................05
3.2.1 História de Rio das Pedras........................08
3.2.2 Formação Administrativa Rio Das Pedras.....08
3.3 Localização do projeto e sua inserção no bairro, sua relação com a cidade e área entorno..........................09
4.0 Análise crítica do projeto 9
4.1 Mutirão e Autogestão 10
4.2 Localização e o papel do automóvel 10
4.3 Segurança 10
4.4 Condomínio e densidade 10
5. Anexos...................................................................11,12,13,14,15,16
6. Referências Bibliográficas............................................17
1.0 INTRODUÇÃO
É de conhecimento geral que os projetos de conjuntos habitacionais são de extrema importância para a população brasileira, uma vez que são destinados à parcela de baixa renda do país, tendo isso em vista, compreende-se a importância de estudar os diversos conjuntos existentes sendo um deles o: Conjunto Habitacional Rio das Pedras, que fica localizado no extremo leste de São Paulo, na região de São Miguel Paulista. Esse estudo de caso tem como tema não só o impacto econômico e de qualidade de vida dos moradores da habitação, mas também em como ele foi pensado para se conectar com a parte de fora do projeto e seu entorno, os impactos que ele trouxe à região e como funciona a dinâmica de circulação dos transeuntes não só dos edifícios mas também os de fora.
2.0 Identificação do projeto
Projeto: Conjunto Habitacional Rio das Pedras- São Paulo- SP
Local: São Paulo, SP
Data: 1991-2003
Cliente: Prefeitura de São Paulo / EMURB
Área de intervenção: 19.160 m²
Área construída: 39.048 m²
CA: 39.048/19160=2
TO: 30%
Unidades habitacionais: 592 unidades, 3 tipologias, 45,7 a 76,6 m²
Densidade do entorno: 122,8 hab/há
Densidade do projeto: 1.152,4 hab/há
Arquitetura e Urbanismo:Hector Vigliecca, Bruno Padovano, Leny Omura, Hélio Rorato, Luciene Quel, Francisco Scagliusi.
Construção: Associação dos Moradores do Conjunto Habitacional Rio das Pedras
Gerenciamento da Obra: Awny Mustafa, Meire Godoy, Augusto Camacho
Estrutura: Alleoni Engenharia / José Luiz Pereira
Fundações: Reago
Instalações: Projetar Engenharia / MHA Engenharia
Terraplanagem: Interact
3.0 Apresentação
O conjunto habitacional Rio das Pedras, localizado no bairro de São Miguel Paulista, é composto por dois blocos idênticos com 296 unidades cada um. Localizado no extremo leste de São Paulo, é resultado do esforço coletivo de centenas de famílias.
3.1 Propósito
O propósito do projeto era que não fosse apenas um local para "passar por lá" , mas sim para que as pessoas queiram permanecer, que seja um ambiente agradável e de socialização. Também para que houvesse mais infraestrutura no bairro e região.
3.2 Contextualização histórica, política, econômica e social da obra e do bairro
Há de destacar que o Conjunto Habitacional Rio das Pedras teve sua implantação baseado no Programa de Mutirões da Cidade de São Paulo. O modo de produção das moradias de acordo com as diretrizes do processo participativo, do direito à arquitetura para a população de baixa renda por meio da Assistência Técnica, e a autogestão do empreendimento.
Verificam-se elementos concretos dos espaços resultantes deste modo de produção de moradia. Questões como a presença do automóvel, as alterações dos espaços projetados como públicos, e os desafios à localização do empreendimento, aparecem como elementos que caracterizam este conjunto e resultam na sua forma de ocupação.
O Programa de Mutirões em Autogestão na cidade de São Paulo, inaugurado pela prefeita eleita Luiza Erundina em 1989, foi formulado pela administração municipal e tratava-se de um processo de produção de habitação realizado pela parceria entre o poder público e a sociedade organizada.
Os principais agentes que constituíram esse programa foram: o Poder Público – que financiou os empreendimentos e definiu regras para a sua implementação; os Movimentos Sociais ou Associações Comunitárias – formadas pelos futuros moradores que administraram e promoveram a construção dos conjuntos; e, por fim, a Assistência Técnica – que elaborou os projetos e assessorou o trabalho da construção via mutirão.
Dentre as diretrizes deste Programa estava o Processo Participativo e a Autogestão dos empreendimentos, o Direito à Arquitetura para a população de baixa renda e Critérios Sociais de Financiamento.
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