O FICHAMENTO DO LIVRO ESPAÇO TÉCNICA E CONSTRUÇÃO
Por: Bruno Fonseca • 1/4/2017 • Trabalho acadêmico • 2.281 Palavras (10 Páginas) • 356 Visualizações
UNIVERSIDADE TIRADENTES
ARQUITETURA E URBANISMO
BRUNO FONSECA SANTOS
FICHAMENTO DO LIVRO ESPAÇO TÉCNICA E CONTRUÇÃO
Paulo Cesar Xavier Pereira
Aracaju - SE
2017
UNIVERSIDADE TIRADENTES
ARQUITETURA E URBANISMO
BRUNO FONSECA SANTOS
FICHAMENTO
Fichamento apresentado ao Curso de Arquitetura e Urbanismo, sob orientação da professora Simone Alves Prado Menezes como um dos pré-requisitos para avaliação da disciplina Temas para seminário, no 1º semestre de 2017.
Aracaju - SE
2017
FICHAMENTO - Espaço, técnica e construção
1. A cerca da construção de um objeto de estudo
“O desenvolvimento técnico da construção é parte de uma totalidade em que a disparidade das suas condições técnicas no conjunto da produção social permite níveis de exploração do trabalho mais favoráveis do que os existentes em outros ramos da produção” (pág 5);
“A volta ao passado , para compreender a história da construção, exigia um direcionamento e uma seletividade nos fatos que se punham além da consideração da necessidade de uma base material prévia para se construir” (pág 7);
“A propriedade imobiliária num certo sentido, como privatização de um espaço na cidade, revela-se uma mercadoria especial, não guardando a mesma relação que as outras mercadorias entre valor e preço de mercado” (pág 8);
“Conforme apontamos, a impressão geral é de que , aparentemente no mercado imobiliário, “os preços não têm qualquer lógica” ” (pág 12);
2. A moradia criando a cidade
“... desde janeiro até o presente, estivemos às vezes mais de vinte numa casa pobrezinha, feita de barro e paus , e coberta de palha, de 14 passos de comprimento e 10 de largura, que é ao mesmo tempo escola, enfermaria, dormitório, refeitório, cozinha e despensa...” (pág 17);
“ em meados do século XVIII, valia um par de escarpins de seda para senhora mais que uma casinha do triângulo, cujo aluguel se cotava por quatro vinténs mensais” (pág 19);
“Essa aglomeração indicava a necessidade de um “arrumador de todas as terras”, que já se preocupava com o fato de que nenhuma pessoa edificasse casa nova ou abrisse quintal sem que se fosse através dos “oficiaes”, objetivando, assim, trazer a vila “bem arrumada” ” (pág 19);
“Com a aglomeração das primeiras construções, o saber construir impunha-se como referência para a formação da ordem” (pág 20);
“Só no final do século XVI é que a coberta de palha cedeu lugar às telhas. A vila, nas palavras de Morgado de Mateus, não passava de uma “cidade de barro” ” (pág 21);
“Foi avaliado o sítio, a saber, casa e quintal, contadas as árvores que têm em si, afora a casa dos negros, em vinte mil-réis” (pág 22);
“A diferenciação do especo interno da moradia e da cidade ocorre em conexão com o desenvolvimento da divisão social do trabalho.” (pág 24);
“O atraso técnico , o caráter predatório, o “cíclico”, no espaço e n tempo, decorriam do modo direto e prévio de sujeição do trabalho ao capital ao capital comercial, pela escravização do próprio trabalhador.” (pág 29);
“ A casa do proprietário, a casa grande... reconheceis facilmente pela sobreelevação do seu primeiro andar... bem também como seu muros caiados e suas janelas e portas envidraçadas... Quanto ao comprido telheiro que se prende à casa... sua multiplicidade de portas baixas e estreitas, as paredes de barro, desmoronando-se aqui e acolá...” (pág 29);
“Na casa-grande eram utilizados até materiais importados para algum conforto e beleza. Nas fábricas usava-se aquilo que fosse mais eficiente e, na senzala, o que havia de mais barato.” (pág 30);
“A simplicidade e a economia parecem ter dado uma acentuada homogeneidade nas construções civis do período colonial, ocorrendo a heterogeneidade construtiva, principalmente entre as regiões.” (pág 31);
“Só ocorreram mudanças quando a presença do café já marcava as alterações na sociedade paulista, criando um espaço novo na forma de pensar a moradia urbana e interferindo na adoção de novas formas de construir.” (pág 35);
“... e construções de pau-a pique de grande diversidade de espécies. Mas, como regra geral, na arquitetura urbana propriamente dita, esses sistemas diversos constituem uma exceção. O comum é o tijolo... ” (pág 36);
“ O café trouxe o imigrante, que trouxe o tijolo, e a partir desse fato que iremos compreender melhor a nossa cidade toda refeita em alvenaria.” (pág 38);
“Todavia a enrijescida conformação da estrutura social criada pela colonização ia se adaptando às diferentes situações.” (pág 45);
“ Essa incorporação seria cada vez maios à medida que a chegada de imigrantes se tornava significativa e ocorria o grande incremento de construções pra ir atendendo às novas necessidades gerada pela transformação das condições de produção.” (pág 46);
3. A cidade servindo a moradia
“Os novos exemplos mais refinados do morar foram deslocando as antigas soluções coloniais. Surgiam os sobrados, janelas envidraçadas, escadarias, enquanto colunas e frontões de pedra começavam a compor a fachada do edifícios principais.” (pág 51);
“... a arquitetura modesta se transforma nas residências dos proprietários rurais, enriquecidos pelos primeiros frutos da cafeicultura.” (pág 52);
“Num primeiro momento, quando da instalação das fazendas do vale do Paraíba, ocorreram basicamente dois tipos de moradia: a residência do proprietário e a senzala” (pág 56);
“ O preço do escravo e sua equivalência com o preço da terra tendeu a diminuir com a evolução econômica e social do Brasil” (pág 58);
“ No caso da construção de edifícios, a terra não é um elemento de produção, mas a base material para realização do processo de trabalho da construção” (pág 64);
“ Os imóveis (casas, terrenos e terras) em sua valorização encarnavam a própria transformação da produção e apropriação da riqueza no quadro econômico e social paulista.” (pág 65);
“ As novas experiências na organização do espaço aconteciam tanto no campo como na cidade e eram acompanhadas por mudanças tanto no interior da casa como na sua implantação” (pág 65);
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