O Fichamento Equilíbrio Térmico Entre o Homem e o Ambiente

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

Francisco Gabriel Alves Coutinho

32108771 - Turma B

BIBLIOGRAFIA:

Autor: Romero, M. A.

Tema: Equilíbrio Térmico Entre o Homem e o Ambiente

Editora: CopyMarket.com

Cidade e ano da publicação: 2000

RESUMO:

O capítulo 2 do livro Princípios Bioclimáticos para o Desenho Urbano, intitulado Equilíbrio Térmico Entre o Homem e o Ambiente, apresenta a interação involuntária do ser humano com o meio, uma vez que o primeiro performa processos de trocas térmicas com o segundo, a fim de firmar o equilíbrio no corpo humano. Para explicar tal interação, a autora apresenta os mecanismos que garantem a regulação térmica: o fisiológico - ligada ao sistema anatômico, como variação do fluxo sanguíneo e batidas cardíacas - e o comportamental - como sono e redução da produtividade.

Mais à frente no texto, é destacada a importância do correto desenvolvimento dos modelos de conforto térmico, para que sejam identificadas as variáveis do meio e, a partir de estudos, manipulá-las a favor do projeto arquitetônico. Logo depois, o leitor é apresentado ao estudo realizado com objetivo de relacionar o abrigo ao equilíbrio térmico entre o meio, usando como objetos de análise diversos ambientes em diferentes locais ao redor do mundo e, portanto, diversos fatores climáticos distintos.

PALAVRAS CHAVES:

Interação térmica entre homem e meio.

IDEAÇÃO:

Uso de fatores climáticos a favor do conforto térmico em projetos arquitetônicos, considerando a relação involuntária e natural do homem e o meio.

CITAÇÕES:

“O homem utiliza dois mecanismos de regulação térmica para responder às exigências externas: um de caráter fisiológico (suor, variações do fluxo sangüíneo que percorre a pele, batidas cardíacas, dilatação dos vasos, contração dos músculos, arrepio e ereção dos pêlos) e outro de caráter comportamental (sono, prostração, redução da capacidade de trabalho).” (p.23)

“O controle do sol se dá pela orientação sul que capta sol no inverno e não permite a insolação direta do verão; o mesmo acontece com a ação do vento. Para o vento frio do Norte no inverno ficam expostas barreiras (naturais e construída. e, no verão, são permitidas as brisas frescas” (p.31)

“Utiliza alguns elementos da arquitetura solar passiva, tais como: vidros duplos na fachada sul e inclinados em 75º para coletar energia e estocá-la em grossas paredes de concreto, ventilação natural produzida pelo efeito termo-sifão, cobertura isolante através de terra e plantas” (p.33)

“Esta situação é muito semelhante àquela da Amazônia, no Brasil dos anos 30, quando o industrial norte americano Henry Ford construiu uma pequena cidade na selva para os trabalhadores dos seringais, nos moldes das do seu país, isto é, casas geminadas assentadas no chão, de madeira e com duas janelas laterais. Os moradores/trabalhadores se rebelaram contra o modo de vida imposto e contra o novo urbanismo. Os caboclos detestavam sua alimentação, suas casas sem pilotis e com mosquiteiros, e por isso mesmo asfixiantes.“ (p. 37)

“Na região do Amazonas, de clima tropical-úmido, a intensa radiação solar, a alta umidade e o grande índice de precipitações solicitam do abrigo soluções diferentes daquelas encontradas nas regiões áridas e