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O Lugar da Arquitetura Depois dos Modernos

Por:   •  29/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.182 Palavras (5 Páginas)  •  240 Visualizações

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O Lugar da Arquitetura Depois dos Modernos

Ana Lethícia Farias, Isabela Gouvêa, Marina Gouvêa, Stela Sene, Victória Peixoto

Autora: Otília Beatriz Fiori Arantes

Data da primeira publicação: 1993

Otília Arantes

Fonte: vitruvius

É doutora pela Université Paris (Panthéon-Sorbonne), onde também se especializou em Estética e Ciência da Arte.

Otília Beatriz Fiori Arantes formou-se em filosofia pela UFRGS e USP, da qual é mestre e professora aposentada.

Introdução

*O livro apresenta um resumo do que estava acontecendo na arquitetura na época (1993) e uma reconstituição da linha evolutiva problemática que conduziu a arquitetura até o ponto em que se encontrava.

* A reflexão sobre arte e cultura ganharam tanta importância que a arquitetura foi trazida para primeiro plano e se tornou tema de polêmicos debates filosóficos

“Não deve ser por acaso que num momento de mudança geral de paradigmas se volte justamente para a arquitetura”

“Arquitetura- ao mesmo tempo protagonista e sintoma do processo”

* A arquitetura contribui para o desenvolvimento da nova civilização midiática, por apresentar uma visualização mais “palpável” da arte

* Busca-se apresentar elementos que permitam compreender o papel central que a arquitetura desempenha no campo de forças da luta social e cultural. Assim, são analisados criticamente o problemático ponto de encontro entre estética e impasse social.

Arquitetura Simulada

* Sociedade do espetáculo/simulacro

* "É na metrópole moderna que se dá essa disciplina tátil do olhar, é na arquitetura da cidade que se encontra a matriz dessa civilização do simulacro"

* Bienal de Veneza 1980

* Walter Benjamin “Obra de arte na era da reprodutibilidade técnica”

* Hiper-realidade X Realidade

* Arquitetura obscena

Margens da Arquitetura

* Peter Eisenman, em uma exposição no Beaubourg, em 1985, intitulada “Les Immatériaux”, questionou a ideia de que arquitetura fosse algo material, refutando a exaustão das certezas da modernidade, pois o senso comum acreditava que nada mais solidamente material que um edifício.

* Na mostra o visitante se deparava com obras de Eisenman acompanhadas de textos-manifestos, pois para ele “o objeto só se torna acessível se possui uma mensagem a seu respeito”, consolidando sua tese de que a existência da matéria não se pode mais provar.

* Eisenman, o arquiteto predileto dos pós-estruturalistas, desconstrucionista, desviante, procurava induzir uma desnorteante sensação de irrealidade. Como resultado, ao contrário de volumes fechados, há uma arquitetura em abismo, labiríntica, espaços inconclusos, formas sem função, destinadas a causar estranheza no observador. Esta arquitetura é chamada pelo próprio criador de “frívola”

A Ideologia do “Lugar Público” na Arquitetura Contemporânea

* A partir dos anos 60 os arquitetos e urbanistas se entregaram a uma verdadeira obsessão pelo lugar público;

* Esse local tornou-se nas últimas décadas um lugar comum ideológico e um ponto de encontro;

* A intensa modernização e a ascensão do capitalismo trouxe um século com críticas à grande cidade e uma comunidade que se voltou contra a metrópole;

* Arquitetos e urbanistas passaram a criar e preservar fatos urbanos, lugares destinados a vida social, com foco de aglutinar objetos arquitetônicos desconexos em torno de um espaço que apresentasse como “coisa pública”;

* As novas polarizações do público e do privado estão numa era conservadora e com uma apologia direta do capitalismo.

A Ideologia do “Lugar Público” na Arquitetura Contemporânea

- A “Agorafobia” Moderna;

- A experiência da metrópole;

- O mito da polis moderna;

- Dos grandes Bulevares ao “coração da cidade”;

- As teorias do Lugar;

- Monumentalidade ou retórica monumental?;

- Uma “modesta” autonomia.

1- Praça Navona (Roma); 2- Chandigahr (Le Corbusier); 3- Plan Voisin (Le Corbusier); 4- Fórum Romano. Fonte: Google Imagens.

Os Dois Lados da Arquitetura Francesa Pós-Beaubourg

* Após a construção de Beaubourg, museu de arte em Paris, cuja estética rompia com o contexto já existente na cidade, se iniciou uma série de investimentos do governo vigente na época, de Mitterrand, na construção e novos monumentos arquitetônicos, na tentativa de fazer Paris voltar a ser um grande centro cultural.

* As obras feitas seguiam a lógica de Beaubourg no sentido de serem monumentais e trazem o novo, uma espécie de marketing do governo para mostrar ao mundo o desenvolvimento tecnológico de Paris, usando em vez de mídia a arquitetura, aplicando as novas tecnologias francesas às obras.

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