O RACISMO NO FUTEBOL
Por: ANG3L0 • 29/7/2015 • Dissertação • 327 Palavras (2 Páginas) • 522 Visualizações
Sabemos que, o racismo por si só é abominável sob qualquer ótica, mas no mundo atual, existem algumas diferenças e devido a isso se cria o preconceito, no qual acaba gerando conflitos, que afeta muito as pessoas tanto no lado moral quanto no físico. Ultimamente, temos visto de forma lastimável manifestações de explícito racismo no futebol nacional e internacional. Isso tende a acontecer com certa facilidade, mesmo havendo pressão da mídia e da sociedade contra esses casos.
O Brasil figura como uma das nações com o maior contingente de população negra do Ocidente. Foi também no Brasil que o regime escravocrata mais durou, foram trezentos anos de uma economia cuja produção era baseada principalmente na mão de obra escrava. Esses três séculos de trabalho escravo enraizou na sociedade um profundo sentimento de desprezo pelos negros.
É absolutamente incompreensível que, em pleno século XXI, atitudes irracionais sejam manifestadas por certos torcedores, se é que podemos considerar desta forma. O racismo manifesto hoje nos estádios de futebol é o mesmo que é sentido pelos negros, que são vítimas, todos os dias, de olhares de indiferença e de desconfiança, de salários menores, de uma pressão gigantesca em ter que provar, mais do que qualquer outro que são bons e honestos profissionais. Para quem sofre o preconceito não existe nada velado. A manifestação racista atinge não só aos negros, mas a todos aqueles que são discriminados: pobres, nordestinos, homossexuais e etc. O racismo é um ato criminoso e tem que ser punido da forma mais severa possível.
Entretanto, a batalha contra a discriminação racial é tarefa árdua e os casos de racismo que são noticiados causam perplexidade, porém, ainda são poucos aqueles cidadãos que tem coragem para enfrentar e mudar esta realidade. Se cada pessoa fizer sua parte, conseguiríamos viver num mundo melhor, sem racismo ou qualquer outro tipo de preconceito. Devemos colocar o respeito em primeiro lugar e parar pra pensar que o direito de um acaba quando o do outro começa.
...