RACISMO NO FUTEBOL

Desenvolvimento Racismo no futebol

Desde o Brasil colônia o negro é diferenciado do branco em relação a seu direito de propriedade, história, religião e cultura. O negro era visto somente como mão-de-obra a executar as tarefas braçais e subalternas.

Após a abolição o negro continuou a ser denominado dessa forma, não houve políticas públicas para integração dele na sociedade, muito pelo contrário houve a adoção do “racismo científico”, que ampliou a discriminação contra os ex-escravos nos espaços públicos e impôs à política de branqueamento, uma prática dessa política foi a imigração de europeus para o Brasil. Conseqüentemente o negro continuou limitado a posições subalternas na sociedade.

No período após a abolição houve um aceleramento econômico no país, que o negro novamente foi excluído, devido à crença da menor capacidade do trabalhador negro em relação ao branco. Este fato continuou a permanecer, mesmo depois de certo tempo, as indústrias continuaram a operar com fatores de desqualificação dos não-brancos nas posições mais almejadas.

Os fatores que influenciaram a não inserção do negro na sociedade, foram a permanência do racismo interpessoal e institucional e ausência de políticas públicas de inclusão do negro na sociedade. Uma política que foi um passo para melhorar a situação do não-branco socialmente foi o acesso universal a educação fundamental. Apesar das diferenças na educação ainda serem grandes até nos dias atuais, foi uma grande evolução para reduzir as diferenças raciais no Brasil.

Outra questão que afeta a questão racial é a desigualdade de renda entre as raças. Algumas políticas públicas melhoraram a situação econômica do negro na sociedade, mas que não solucionaram a questão de educação, saúde e moradia de boa qualidade.

No mercado de trabalho nos dias de hoje, ainda existe um diferencial de melhores empregos para os brancos e os negros com salários inferiores, esse fator vem desde a abolição e permanece na sociedade.

Um termo que foi bastante utilizado a partir da década de 1950 é a “democracia racial”, que se baseia no conceito que as raças têm relações harmônicas entre si, e o preconceito racial é inexistente.

Esse termo não pode ser denominado como característico do Brasil, principalmente por dizer que inexiste preconceito e discriminação racial em nosso país. Um fato que foi utilizado para tentar justificar que o Brasil tinha uma democracia racial foi à miscigenação, mas que não conseguiu se firmar, pois mesmo com ela, o preconceito racial ainda continuou a existir. Como no passado o negro ainda tem problemas na inserção social e econômica na sociedade.

O racismo, que é qualquer pensamento ou atitude que separam as raças humanas por considerarem algumas superiores a outras. Tem uma grande relação com a inserção social do negro. Principalmente por fatores históricos que ainda não foram distintos da nossa sociedade.

Uma prática muito aparente de racismo no Brasil é o racismo no futebol. Uma partida de futebol é uma verdadeira mistura de raças, entre essas se encontra o negro que é o maior alvo de racismo. Não só no Brasil, mas em países no exterior sofrem bastante com esse preconceito. Recebem críticas, vaias, xingametos, materiais arremessados contra eles, entre