O Resumo A Cabana Cristã

Teoria e História da Arquitetura II                    Daniel Felipe Barbosa Lima[pic 1]

Resumo: A Cabana Cristã

        Para definir um movimento importante na arquitetura, considera-se seus edifícios mais importantes, porém, não idade média essa afirmação não faria muito sentido, nessa época, considerar o edifico em si de forma isolada era artificial visto que, cada obra arquitetônica era considerada uma parte no todo, que se destacava no espaço e se refletia no tempo. Nesse sentido diferente do que se definiu no templo grego como cabana clássica, a igreja medieval é definida como cabana cristã, onde o espaço interno é predominante e condiciona o externo, por mais adornado que este seja.        

A Basílica paleocristã, ou seja, principio tipológico de todas as igrejas cristãs, tem sua origem na basílica romana.  As características da arte cristã primitiva incluem: grande dispersão geográfica e portanto, grande diversidade de resultados, de acordo com a regionalidade dos mesmos; a utilização dos modelos estilísticos herdados da roma clássica; o uso portanto de novas formas e técnicas estéticas oriundas das áreas periféricas do império romano em especial do oriente; subordinação a um novo espírito e uma nova temática cristã, com sua iconografia retirada das sagradas escrituras, além de um sentido doutrinal e pastoral às artes em geral.

        A basílica paleocristã compõe-se, então, por uma nave central com clerestório de janelas altas, abertas em paredes assentes em arquivoltas ou em arquitraves, cujas colunas fazem a ligação a outras duas naves laterais (colaterais) de menor altura. Todo o espaço segue um eixo longitudinal e converge a oriente na ábside, onde se situa o altar, e que é emoldurada por um arco triunfal. Este arco pode estar assente numa área elevada. Em algumas basílicas, entre as naves e a ábside, situa-se uma nave transversal, o transepto, que forma um T com a nave central. Os tetos eram de travejamento à vista, de madeira.