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OS TRANSPORTES DE SOBRE TRILHOS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO: O PODER PÚBLICO ACENTUANDO A DESIGUALDADE

Por:   •  24/8/2021  •  Resenha  •  704 Palavras (3 Páginas)  •  144 Visualizações

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1. A partir do texto: “OS TRANSPORTES DE SOBRE TRILHOS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO: O PODER PÚBLICO ACENTUANDO A DESIGUALDADE” relacione o crescimento da cidade de São Paulo com a movimentação das classes mais abastadas, enfatizando os processos de periferização e concentração das oportunidades na metrópole.

Tendo em vista que a segregação socioespacial é um processo que se deu desde a fundação do Estado brasileiro, suas causas e consequências ainda ressoa atualmente. Quando uma parte da cidade detém a atenção do Estado, possuindo as melhores infraestruturas, considerando que é onde se concentra a minoria da população com maiores rendas, em contrapartida a outra parte da cidade onde se tem a maioria com menores rendas e menos dessa infraestrutura.

Com o desenvolvimento industrial, e o crescimento populacional provenientes dessa industrialização, o centro de São Paulo contendo o uso predominantemente residencial dá lugar agora ao uso comercial e de serviços, com isso as classes mais abastadas residentes do centro começaram a migrar para a parte sudeste onde houve os primeiros loteamentos das chácaras, onde se estabeleceu a aristocracia cafeeira. E em 1915 instaurou-se o conceito de cidades jardins. A medida com que os bairros residenciais das elites cresciam, se afastando cada vez mais do centro, e trazendo consigo as atividades comerciais e de serviço para suprir a necessidade dessa classe.

O zoneamento foi historicamente um importante instrumento político para auxiliar a segregação socioespacial das elites paulistas no setor sudoeste da cidade de São Paulo (NERY JÙNIOR 2005).

A periferização se deu com o alto contingente populacional que vieram do campo para cidade através do processo industrial que se depararam com alto valores imobiliários por causa da infraestrutura oferecida onda havia uma ocupação das classes mais prosperas, e se viram obrigados a procurarem moradias mais acessíveis a margem onde não tinham infraestrutura básica, ligadas a educação, saúde, transporte e segurança pública, longe do centro onde estavam os empregos.

As possibilidades de emprego na metrópole se encontram perto a classe dominante a mais abastada, utilizando-se de diversos planos de zoneamentos pra garantir que haja atividades de interesse como empregos ligados ao setor econômico a qual pertencem.

O Estado como responsável pelo planejamento urbano, que não o adequando para toda sociedade, ele concentra atividades próximo as elites, inviabilizando um planejamento coletivo abrangente (MARTICATO, 2002).


2. Considerando o texto “UMA CARTOGRAFIA SIMBÓLICA DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS” aponte e comente em quais aspectos a representação cartográficas alteram a realidade para cumprir sua função.

Os mapas têm uma função primordial que é imprimir numa dimensão plana as características de uma determinada região, para isso usa-se de elementos que distorcem a realidade, porém não a veracidade da informação, o que trona impossível de se representa-lo igualmente ao objeto real sem que haja distorção em alguns aspecto, sendo eles: a escala, a projeção e o simbolismos.

A escala é a relação entre o dimensionamento do objeto real e a representação, e permitirá a qualidade do detalhamento e os pormenores que terá o mapa, e determina se um dado símbolo é ou não visualmente qualificado. Exemplificando ao se ter o mapa Mundi se torna completamente inviável que o faça no tamanho real que se tem preciso reduzi-lo a ponto que caiba no papel, quanto ao nível de detalhamento é necessário encontrar uma escala na qual é exequível a sua visualização e seu manuseamento.

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