Origens Da Habitação Social No Brasil
Por: Bruna Wanna • 28/9/2024 • Artigo • 851 Palavras (4 Páginas) • 62 Visualizações
UNIGAMA
BRUNA WANNA HARGREAVES
TÍTULO: ANÁLISE DA OBRA "ORIGENS DA HABITAÇÃO SOCIAL NO BRASIL" POR NABIL BONDUKI, CAPÍTULO 2: "DEBATE SOBRE A HABITAÇÃO NO PERÍODO VARGAS"
Rio de Janeiro
2024
BRUNA WANNA HARGREAVES
TÍTULO: ANÁLISE DA OBRA "ORIGENS DA HABITAÇÃO SOCIAL NO BRASIL" POR NABIL BONDUKI, CAPÍTULO 2: "DEBATE SOBRE A HABITAÇÃO NO PERÍODO VARGAS"
Trabalho apresentado à disciplina Mercado Imobiliário e Intervenção Pública do Curso Arquitetura e Urbanismo da UNIGAMA, como requisito parcial para a obtenção de nota.
Orientador: Profª. Katia Souza
Rio de Janeiro
2024
RESUMO
O capítulo 2 do livro "Origens da Habitação Social no Brasil" por Nabil Bonduki aborda o debate sobre a habitação durante o período do governo de Getúlio Vargas (1930-1945). Este período é marcado por profundas transformações econômicas, sociais e políticas no Brasil, e a questão da habitação emerge como uma preocupação central.
A habitação como elemento de formação ideológica, política e moral do trabalhador foi decisiva na criação do “homem novo” e do trabalhador-padrão que o regime desejava forjar como sua principal base de sustentação política.
Palavras-chave: Habitação Social. Era Vargas. Mercado Imobiliário. Intervenção Pública.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 9
2 BREVE ANÁLISE DA OBRA 10
3 CONCLUSÃO 12
REFERÊNCIAS 13
1 INTRODUÇÃO
O governo Vargas promoveu a industrialização do país, incentivando a migração de trabalhadores rurais para as cidades. Esse processo de urbanização acelerada gerou um aumento significativo na demanda por moradias, especialmente nas áreas urbanas.
Durante o período, a habitação se tornou um tema de grande debate entre diferentes setores da sociedade, incluindo políticos, urbanistas, arquitetos, economistas e movimentos sociais.
A discussão girava em torno de como lidar com a crescente demanda por moradia e as condições precárias nas quais viviam muitos trabalhadores urbanos.
“O clima político, econômico e cultural durante a ditadura Vargas colocou em cena o tema da habitação social com uma força jamais vista anteriormente.
(...) o problema da moradia emergiu como aspecto crucial das condições de vida do operariado, pois absorvia porcentagem significativa dos salários e influía no modo de vida e na formação ideológica, política e moral dos trabalhadores.” (BONDUKI, 2017, p.81)
2 BREVE ANÁLISE DA OBRA
Bonduki analisa de maneira crítica e detalhada os aspectos políticos e ideológicos da política habitacional durante a Era Vargas, destacando suas conquistas e limitações, bem como seu impacto duradouro na urbanização e na estrutura social do Brasil até os dias atuais.
Durante a Era Vargas, houve uma crescente percepção da necessidade de intervenção do Estado na questão habitacional. A ideia de que a habitação deveria ser um direito social começou a ganhar força.
Foram criados órgãos governamentais, como o Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Industriários (IAPI) e o Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Comerciários (IAPC), que além de oferecerem benefícios previdenciários, também começaram a investir em projetos habitacionais.
Surgiram os primeiros conjuntos habitacionais voltados para trabalhadores, como o Conjunto Residencial do IAPI no Rio de Janeiro e em São Paulo. Esses projetos buscavam oferecer moradias dignas e acessíveis para os trabalhadores urbanos.
As habitações eram geralmente compostas por casas e apartamentos de tamanho modesto, mas que proporcionavam melhores condições de vida em comparação às favelas e cortiços.
Arquitetos e urbanistas como Lúcio Costa e Oscar Niemeyer começaram a se envolver nos projetos habitacionais, introduzindo conceitos modernistas e planejamentos urbanísticos mais racionais e funcionais.
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