Os Templos Gregos
Por: leticia1809 • 6/5/2019 • Artigo • 1.519 Palavras (7 Páginas) • 208 Visualizações
Templos Gregos
Suas construções e como se encontram hoje
Letícia Schneider Lima
RESUMO
Uma pesquisa de artigos foi realizada, dentro das plataformas disponíveis, com datas de 2008 até 2018 no qual destes foram escolhidos cinco de um determinado assunto que deu resultado em um artigo dentro dos padrões ABNT. O assunto que será apresentado fala sobre o maior templo da Grécia Antiga, o Partenon, sobre seu arquiteto e como está sua conservação atual. Este trabalho obteve como resultado o ampliamento dos nossos conhecimentos a respeito do assunto escolhido e também para se ter os primeiros conceitos de como se construir um artigo.
Palavras-chave: História da Arquitetura, Partenon Grécia, Tempos
1. INTRODUÇÃO
Foi solicitado uma pesquisa aos alunos na qual só poderiam ser utilizados as bases de dados EBSCO, CAPES e Scielo e as pesquisas deveriam ser equivalentes à assuntos de arquitetura ou de formação urbana, dentro dos últimos 10 anos. Concluindo com um artigo de nossa autoria de acordo com os padrões ABNT, com citações diretas e indiretas.
Este trabalho tem como objetivo além de ampliar nossos conhecimentos a respeito da história das cidades antigas, neste caso sobre a Grécia e sobre o Parthenon, que é uma construção bem-conceituada na arquitetura. Também nos dar as primeiras noções sobre como se pesquisa nas bases de dados fornecidos pela universidade e como se faz um artigo, pois futuramente será uma ferramenta muito útil.
Segundo Hemingway (2012), para os gregos antigos, arquitetura e escultura não foram separados distintamente das noções que eles têm agora. Templos gregos foram o resultado de grandes projetos de construção que exigia extensa colaboração entre o arquiteto e escultor (e o pedreiro e carpinteiro), desde templos envolveu uma grande escultura em pedra.
Com esse trabalho foi possível descobrir mais sobre a cidade de Atena e também sobre a arquitetura e construção do Parthenon. Também foi apresentado no artigo sobre o arquiteto responsável pelo projeto do Parthenon, as características e as ordens da obra, noções de proporção e a história de pesquisadores e arquitetos que foram até o local para identificar os itens arquitetônicos.
2. O PARTENON
2.1 Construção do Partenon
Figura 1 - Concepção artística de 1891 do Partenon em seu auge
Ballantyne (2012) disse que o Partenon foi construído sobre um afloramento rochoso que outrora fora uma cidade fortificada, mas no quinto século a.C. tornou-se um recinto sagrado (a Acrópole) com vários edifícios importantes incluindo o Erechtheion, onde outras relíquias religiosas eram mantidas. (Figura 1)
O Partenon, construído entre 447 e 432 a.C., para abrigar a estátua de Atena. Segundo Hemingway (2010), o Partenon também teria sido decorado com escultura e uma pesquisa recentemente revelou que havia duas pequenas janelas, provavelmente ornamentadas com frisos, elaboradas na parede leste pensadas na entrada.
Segundo Ballantyne (2012), Iktinos, o arquiteto do Partenon, também foi creditado com o projeto do templo de Apolo em Bassae, o mais original dos templos dóricos. Em ambos os casos ele usou tipos de colunas dentro do prédio que eram diferentes daquelas do lado de fora. Havia dois ótimos quartos dentro do Partenon. Um deles abrigou a famosa escultura de Atena, e no outro tinha quatro colunas jônicas e era usado como tesouro, onde os impostos e outros ativos da cidade eram armazenados.
O Partenon não tem apenas uma linha reta, por causa de muitos refinamentos feitos pelo seu arquiteto a fim de corrigir as distorções visuais que aparecem ao olho humano quando se olha para esses grandes edifícios. (HEIMINGWAY, 2012 p. 8-15)
Segundo Ballantyne (2012), o Partenon é o maior templo dórico de sua época, com oito colunas enormes em cada extremidade, em vez das 6 usuais. É feito de mármore brilhante do Monte Pentelico, que poderia ser esculpido com grande precisão.
Segundo Kappraff e Mcclain (2008), foram três passos que levaram o Partenon a uma plataforma conhecida como stylobate, com originalmente oito colunas para as fachadas leste e oeste, e 17 colunas para o norte e sul. As colunas suportavam um entablamento que consiste de uma arquitrave, friso, cornija e horizontal.
Kappraf e McClain (2008) também falam que a frieze consiste em uma série de painéis com o trabalho de alívio, chamado metopes, e estes retratam cenas nas histórias de fatos acontecidos e também sobre a mitologia Grega. No cimo dos metopes para o oriente e o ocidente, é um par de escultura dos frontões. No interior é um templo chamado Cella, composto de dois espaços fechados; o alojamento da estátua da Deusa Atenna e atrás, um quarto menor com os tesouros da cidade.
Segundo Hemingway (2010), o frontão leste ilustra o nascimento de Atena e o frontão oeste contou com uma disputa entre Atena e Poseidon. Frisos dóricos acima da colunata exterior, foram preservados apenas em fragmentos, após o tempo e as batalhas e guerras que aconteceram na área, incluindo a guerra de Tróia.
2.2 Viagem de um arquiteto
Toumikiote (2008) falou que o Panteon é uma descoberta recente onde era muito pouco conhecido até a metade do século XVIII, quando foi cuidadosamente observado e estudado pelos arquitetos franceses Jilien-David Le Roy e dois artistas ingleses, James Stuart e Nicholas Revett.
Desta viagem dos arquitetos, não sobreviveu nem a ordem dórica e nem o número exato de colunas, de acordo com Toumikiote (2008). E muito mais tarde, no final do século XVII, quando Jacob Spon, Dr. Lyons, apresentados na conta de sua viagem para o Levante (1678), a reconstrução do antigo templo, sem expor a realidade do monumento.
Em contrate à estas tentativas primárias, o século XVIII nos trouxe a representações e métodos de reconstruções muito mais fiéis, como disse Toumikiote (2018). As modalidades discursivas estavam em mudança fundamental, e os viajantes não estavam apenas mais curiosos, mas profundamente interessados.
A arquitetura de Atenas foi o principal objetivo de via viajem. Primeiro os ingleses Stuart e Revett,
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