PATOLOGIAS DAS ROCHAS ORNAMENTAIS
Por: Sabrina Machado • 26/4/2022 • Relatório de pesquisa • 1.197 Palavras (5 Páginas) • 300 Visualizações
FACID WYDEN
ARQUITETURA E URBANISMO
MATERIAIS E REVESTIMENTOS
RELATÓRIO TÉCNICO SOBRE AS PATOLOGIAS MAIS COMUNS NAS ROCHAS ORNAMENTAIS
SABRINA MACHADO ARAÚJO
TERESINA
2022
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO.........................................................................3
- PRINCIPAIS PATOLOGIAS EM ROCHAS ORNAMENTAIS..4
- MANCHAS......................................................................4
- PERDA DO BRILHO.......................................................4
- MODIFICAÇÃO DA COLORAÇÃO................................5
- RISCOS...........................................................................5
- DETERIORIZAÇÃO........................................................5
- EFLORESCÊNCIA..........................................................6
- FRATURAMENTO..........................................................6
- FISSURAMENTO............................................................7
- DESCOLAMENTO DE PLACAS....................................7
- CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................8
- REFERÊNCIAS........................................................................9
- INTRODUÇÃO
A ABNT NBR 15012:2013 “Rochas para revestimentos de edificações – Terminologia”, define como rocha ornamental todo material natural pétreo, utilizado pare revestimento interno e externo, estruturas e decoração. Entretanto, por mais que as rochas sejam materiais resistentes isto não impede que elas sofram com ações de degradações físicas, químicas ou biológicas que as edificações estão expostas.
As patologias dos revestimentos são estudadas com o intuito de diagnosticar as causas do problema, estabelecer os devidos reparos de acordo com o revestimento em questão, além de fornecer os procedimentos que evitem ou minimizem a ocorrência dessas patologias em outros revestimentos pétreos. Neste trabalho, será analisado cada patologia das rochas ornamentais e os fatores responsáveis.
- PRINCIPAIS PATOLOGIAS EM ROCHAS ORNAMENTAIS
- MANCHAS
Manchamentos geralmente constituem áreas irregulares, dispostas pela superfície exposta da rocha, exibindo mudanças de tonalidade ou de coloração. Normalmente representam uma deterioração predominantemente estética, pois na maioria dos casos não resultam em decaimento de propriedades físicas e mecânicas. Decorrem da ação da umidade, geralmente em conjunto com a utilização de materiais inadequados para o assentamento e/ou a manutenção e podem ocorrer em períodos de dias a até poucos meses após a colocação.
O surgimento dessas manchas se dá devido a: características das rochas escolhidas incompatíveis com o uso (constituição mineralógica impropria, alto grau porosidade e permeabilidade); existência de fatores externos intrínsecos á construção; Percolação de água de chuva que propiciam a formação de manchas nas pedras (percolação nas juntas mal rejuntadas, mal vedadas e mal impermeabilizadas). Este fator compromete a durabilidade e estanqueidade das edificações.
- PERDA DE BRILHO
A perda do brilho das placas pétreas decorre do desgaste abrasivo. Dessa forma, em ambientes muito agressivos à resistência abrasiva devem ser utilizadas placas de granitos, que por serem ricas em quartzo, apresentam elevada resistência ao desgaste. As causas químicas ocorrem através da ação de poluentes, atmosferas agressivas ou pelo uso incorreto de produtos de limpeza. Outro exemplo é o nível do tráfego a que um piso em uma escadaria é submetido.
- MODIFICAÇÃO DA COLORAÇÃO
Este tipo de patologia tem origem a partir de fatores externos, geralmente relacionados a manutenção e limpeza das peças de rocha. Pode ser causada por: desgaste de minerais pela ação de intempéries e por agentes de limpeza agressivos; existência de minerais ferrosos, que quando oxidados produzem manchas castanhas pela superfície da pedra; deposição de sujeira na superfície e encardidos, que ocasionam uma aparência amarelada na peça; amarelamento de ceras ou outras películas utilizadas na proteção ou impermeabilização da superfície da peça.
- RISCOS
A dureza de uma pedra natural se refere à sua resistência ao risco. Portanto, os riscos na superfície da rocha ornamental acontecem devido a dureza da rocha ser menor que a dureza do material que a riscou. O risco e o desgaste são comuns em edificações que não respeitam sua finalidade original. É o caso de residências transformadas em casas comerciais, por exemplo. Rochas ricas em quartzo e feldspato, como granito e gnaisses, tem dureza elevada e, portanto, são muito resistentes ao risco.
- DETERIORAÇÃO
Quando há a ocorrência de um conjunto de várias manifestações patológicas, podemos dizer que a pedra está se deteriorando. Esta degradação pode comprometer a rocha ornamental tanto esteticamente, quanto na redução da resistência da rocha. É condicionada por fatores como: característica físico-mecânicas da rocha; presença de abundantes minerais de fácil decomposição; utilização de material em início ou fase de decomposição; fadiga, a longo prazo, da textura ou da estrutura da rocha com elevado coeficiente de dilatação térmica, por expansões e contratações sucessivas, o que leva à perda das suas características físico-mecânicas.
- EFLORESCÊNCIA
Essa patologia é provocada pela cristalização de sais solúveis procedentes da argamassa de assentamento e de regularização. Alguns materiais, como a cal, podem ter alto teor de hidróxido de cálcio. Esse hidróxido, em presença de água, é dissolvido. Quando a água evapora, ele vai para a superfície do material e reage com o dióxido de carbono do ar. Com essa reação, surgem as manchas.
Materiais com alto teor de sais solúveis, pressão hidrostática para proporcionar a migração para superfície, excesso de água, ambiente quente e úmido, impurezas na areia e presença de fissuras e pontos de descolamento do rejuntamento são fatores que contribuem para a formação dessa patologia. As eflorescências prejudicam a estética da pedra e ao longo do tempo poderá afetar a durabilidade da peça.
...