Pavilhão dos EUA - Exposição de Osaka 1970
Por: giselle_ps • 8/1/2017 • Abstract • 1.310 Palavras (6 Páginas) • 711 Visualizações
PAVILHÃO DOS EUA OSAKA 1970
osaka 1970 expo:
Expo '70 foi uma feira mundial que aconteceu em Osaka, Japão entre 15 de março e 13 de setembro de 1970.O tema da Expo foi "Progresso e Harmonia para a Humanidade".Dois princípios principais formaram a ideia principal da exposição. O primeiro foi a ideia de que a sabedoria de todos os povos do mundo viria para o mesmo lugar, estimular novas ideias; a segunda é que seria menos uma "exposição" e mais um "festival". Os projetistas pensaram que, como em outras exposições, deveriam produzir um festival central, unificador que auxiliaria as pessoas a se socializarem.
Uma "cidade do futuro" seria a justaposição densa de formas arquitetônicas inovadoras,a abóbada inflada baixa do pavilhão americano
pavilhão dos eua:
O Pavilhão dos Estados Unidos era um domo suportado por ar, feito por duas empresas de arquitetura norte-americanas: Davis Brody Bond e Chermayeff & Geismar & Haviv.
A fase contemporânea é marcada por grandiosas estruturas que cobrem pavilhões, aeroportos e estádios de futebol a partir da década de 1970. Assim, entre as grandes realizações desse período encontram-se coberturas pneumáticas, estruturas tensionadas, e, na última década do século, novas formas de estruturar coberturas com as chamadas estruturas tensegrity.
O Pavilhão dos EUA na exposição de Osaka em 1970, a primeira grande cobertura inflável da história, uma estrutura pneumática (estruturas estabilizadas pelo ar) cobrindo uma área de 80,0 x 140,0 m, despertou a atenção de todos os que a viram na época. A discreta silhueta da cobertura, moldada por uma rede de cabos que restringia tanto a forma quanto as tensões na membrana, resultou muito eficiente. Ventos sobrecarregavam a cobertura apenas com sucção vertical. A estrutura foi projetada para suportar ventos de até 240 km/h (HATTON, 1979), e de fato, tufões com ventos de até 144 km/h atingiram a região do pavilhão e nenhum dano ou deflação foi causada à cobertura. Para diminuir as tensões na membrana e permitir a viabilidade estrutural de tão baixo perfil, foi utilizada, em conjunto, uma rede de 32 cabos de aço que respondia pelas maiores tensões, deixando a membrana com apenas uma pequena parcela dos esforços de pressurização. O engenheiro responsável pela realização da cobertura do pavilhão dos EUA em Osaka, David Geiger, encorajado pelo sucesso do projeto, construiu mais doze grandes estádios com coberturas pneumáticas entre 1974 e 1986, até voltar sua atenção para os domos tensegrity (ROBBIN, 1996). A década de 1980 é marcada por importantes realizações no campo das estruturas de membranas tensionadas. Necessariamente, deve-se citar obras como o Terminal Hajj do Aeroporto Internacional King Abdull Aziz, formado por 210 unidades de 45 x 45 m, o que totaliza 430 mil metros quadrados de área coberta ( a maior cobertura realizada no mundo até hoje) e o Estádio do Rei Fahd, ambos na Arábia Saudita.
Enquanto o pavilhão soviético era o mais alto de toda exposição, o dos eua apresentava-se igualmente formidável mas com uma simplicidade desarmante. Era o mais baixo da exposição pois metade dele estava enterrado no recinto.
Conceito da empresa responsável pela arquitetura: ''Escava-se um buraco com prufundidade, utilizi-se a terra escavada para construir umas paredes e cubra-se tudo com fibra de vido coberta de vinil''
É a maior estrtutura insuflável até a data construída, aproximadente a medida de 2 campos de futebol americano. Esse teto, insuflável, era por isso mesmo leve: apenas 60 toneladas o que prefaz um peso de 5,9 quilos por metro quadrado. Como que um teto com essa dimensão podia se aguentar? por um lado: aumentando a pressão do ar no interior dessa gigantesca concha em 0,002 atmosferas, iso é, 20 quilos por metro quadrado. Por outro lado: mantendo-se a forma de concha com a ajuda de 92 cabos de aço que ligavam, diagonalmente, as paredes ao teto do pavilhão. Os rebordos dessa grande tenda estavam ancorados as paredes artificiais de terra por meio de uma estrutura de cimento. Do lado de dentro do pavilhão as suas paredes, escavadas na terra e íngremes, estavam revestidas por uma matéria plástica refletora, de maneira a criar um efeito espetacular aos visitantes. Este pavilhão/concha era, provavelmente, o edificio mais resistente a tremores de terra existente na expo de osaka, na verdade nem era um edifício, mas sim uma bacia escavada na terra e coberta, engenhosamente, por uma superfície plástica.
Todos sabemos que ao insuflar um balão, duas situações podem ocorrer. Se soprarmos quantidade suficiente de ar, o balão adquire rigidez e exibe a graça que dele esperamos. Mas caso seja excessivo, uma tração de tal ordem é aplicada na membrana que o material de que é feita não resiste e o balão estoura. A mesma situação ocorre nas estruturas infláveis: é a quantidade de ar, ou, em outras palavras, a pressão do ar, que vai fazer com que a estrutura mantenha-se rígida e seja capaz de suportar cargas.
As estruturas estabilizadas pelo ar são denominadas estruturas pneumáticas. Essas estruturas se dividem em dois grupos: as que são enrijecidas pela pressão do ar e as que são sustentadas por essa pressão. Nas primeiras, o ar fica encapsulado entre as lonas criando uma espécie de barra ou placa inflada, constituindo estruturas estanques, sem trocas de ar com o meio externo. Na segunda, o ar é colocado sob a lona para conferir-lhe sustentação. Para isso são usadas bombas ou, como no caso dos balões de viagem, sistemas de aquecimento. Outra possibilidade é utilizar um gás mais leve que o ar, solução adotada nos zepelins. Seja qual for o sistema, a troca de ar com o meio externo é permanente.
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