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RESENHA DO FILME – “THE PERFECT HOME” – POR ALAIN DE BOTTOM

Por:   •  22/4/2019  •  Resenha  •  1.390 Palavras (6 Páginas)  •  1.013 Visualizações

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Resenha do filme – “The Perfect Home” – por Alain de Bottom

Na primeira aula da máteria de Análise crítica da Arquitetura e Urbanismo, o professor Tueilon de Oliveira nos passou uma breve introdução sobre o assunto no qual se trata a aulas que virão e nos mostrou alguns exemplos de edificações nas quais poderiamos criticá-las arquitetonicamente com um olhar mais leigo. Após isso, nos passou o dever de assistir-mos um documentário e assim em cima dele gerar uma resenha falando sobre o mesmo. A série se incia nos questionando sobre alguns pensamentos de como seria uma casa perfeita? Se uma construção poderia nos fazer felizes? E assim, nos afirma de que está questão pode soar de uma maneira egoista, porém a série mostra que esse dilema envolve profundas questões de uma área da filosofia que é conhecida como a estética, então por isso, cada escolha que fizemos, mostra um pouco de quem somos. Para certo morador ali da região, onde se passa o ínicio do primeiro epsódio, a construção de novas 700 casas de um conjunto habitacional mostra um grande erro, pois essas casas tem um design totalmente anônimo e que estas residências tem origem de um modelo do computador e serão replicadas em qualquer área ou cidade que você vá, e na visão dele, isso força a má interação com vizinhos, fazendo a pessoa que habita a residência não se sentir sem autonomia alguma. Outro ponto que é tocado na série é o fato de querermos replicar sempre o passado nas edificações, onde acabamos talvez não mostrando exatamente o século que vivemos, e assim, com toda tecnologia o interior das casas se tornam totalmente modernos, enquanto o exterior acaba mostrando coisas que talvez nem existam mais e de uma maneira até mesmo contraditória ao que realmente existiu na época. Este primeiro episódio também nos fala um pouco que em muitas vezes tentamos fugir de tudo aquilo que vimemos para tentarmos nos refugiar em ‘vidas’ totalmente diferentes como por exemplo, estamos muito acostumados a viver na cidade, no meio do concreto e toda a agitação do dia a dia e por isso, muitas vezes tentamos nos refugiar em casas de campo, rústicas e feitas com madeira, no silêncio de uma fazenda e assim, estarmos longes de tudo aquilo que somos. Na visão do autor, a arquitetura moderna é um exemplo único, porque ela não perdeu a idealização de arquitetura com o tempo, porém, essas ideias hoje são diferentes e estão ligadas a democracia, ciência e negócios e assim, essas coisas influenciam demais o tipo de prédio que construímos. E com essa influência cada país e região sempre tenta mostrar e predominar sua arquitetura, com pelo menos alguns traços, independente de onde esteja.

Também é falado de que no mundo moderno as pessoas tentam sempre ter o forno, o microondas o carro, tudo do mais moderno, porém, na hora de construir uma casa, existe uma nostalgia entre as pessoas de querer modelos do passado e por isso, Norman Foster pergunta: Se é assim por causa de um modelo dominante que todos querer ou por que não existe alternativa melhor? E então ele afirma que desde sempre, em qualquer momento da história a tecnologia é um aliado importante e vai continuar sempre sendo. E seguindo o tema do modernismo, o autor afirma, que estar no mdernismo é viver na cidade grande mas com um jardim em casa, é abrir uma janela de casa com um grande vão e se sentir na rua ao mesmo tempo. E por fim, esse primeiro capítulo termina nos dizendo que a arquitetura não pode mudar quem somos, mas pode nos lembrar do que somos e o que queremos ser. O segundo episódio começa nos falando de beleza e nos perguntando, Por que a beleza importa e como reconhecer ela? E assim mostra que para algumas pessoas a beleza importa muito mais que a funcionalidade e com o conforto, fazendo com que elas até se irritem com algo considerado feio, porem funcional e confortável. A igreja começou a usar muito esse conceito de beleza, e adornos em suas edificações e assim, passando para as pessoas o entendimento de que a igreja era o que estava mais próximo de Deus e fazer o sentimento de quando você entrasse ali se sentir inferior a qualquer coisa que esteja presente. Porém com a reforma protestante Calvino e Lutero começaram a pregar de que não deveria se gastar dinheiro adornando igrejas, porque o que vale é a conexão que você tem com Deus e isso pode ser encontrado em qualquer lugar. E o autor faz um paralelo de que hoje vivemos em um mundo “mais protestante” e por isso a beleza fica no fim de nossa lista de prioridades. Já com os séculos passando, engenheiros começaram a contextar alguns arquitetetos dizendo que a funcionalidade do local é mais importante que a aparência, sendo assim, sugerindo eles a darem mais importância para a função e para a eficiência. E com essas críticas

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