Resenha Com Base no Filme The Georges Pompidou Centre

Architecture 05 of 23 The Georges Pompidou Centre , Richard Copans e Stan Neumann, youtube, 28 de agosto de 2011, 25:27 min, Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=IkgnXkBcVGs, Acesso em 21 de outubro de 2020.

Resenha por: Ana Raphaela Proença Gama

Em, Architecture 05 of 23 - The Georges Pompidou Centre, é abordado como foi pensado e concebido o monumento mais conhecido da França, feito pelos arquitetos, pouco conhecidos, Renzo Piano e Richard Rogers, é interessante notar como a estrutura apresenta-se de forma extremamente evidente e chamativa nessa obra em específico. Apesar de sua arquitetura não agradar muito algumas pessoas, é fundamental destacarmos que o Centro Pompidou é uma obra excepcionalmente interessante do ponto de vista estrutural. O documentário, com cerca de 26min, trata mais especificamente de como a obra impactou a cidade num geral, e também sobre as decisões dos arquitetos sobre a obra num geral e como os usuários poderiam usufruir daquele edifício.

O Centro Georges Pompidou surgiu a partir de um concurso de arquitetura

para a construção de um espaço cultural e artístico que ficaria no centro histórico de Paris. O concurso foi idealizado pelo presidente George Pompidou, e com os arquitetos Renzo Piano e Richard Rogers, a obra começou a ser construída em 1972, e foi inaugurada cerca de 5 anos depois. O edifício abriga um museu de arte moderna, um centro de design industrial, uma biblioteca infantil com centro de artes, audiovisual, espaço para exposições temporárias, além de outros diversos usos. A obra conta ainda com uma grande praça pública, que para os arquitetos serviria como um local de encontro, juntando a tradição e a modernidade. O que de certa forma nos mostra que apesar de ser uma obra destoante do seu entorno, ainda sim foi pensado na tradição local. O principal foco da construção foi possibilitar espaços internos mais abertos, o que resultou na externalidade de toda a parte estrutural e do sistema mecânico do prédio. As tubulações foram pintadas de diferentes cores, para diferenciar seus usos, e a parte estrutural é toda evidente em metal. Causando uma sensação de estranheza inicialmente, por ser um estilo de construção totalmente diferente.

Ademais, a parte estrutural dessa obra é extraordinariamente interessante, visto que o prédio inteiro é funcional e amplo. A estrutura conta com cabos de aço,

cabides-feixes, vigas, pórticos, postes, e uma vasta estrutura de vidro e aço. Distribuído em, andares para infraestrutura e serviços, e os demais andares que inclui um mezanino e um terraço, sendo esses andares constituídos de um superestrutura de aço e vidro que abrange todo o espaço livre.

Além disso, o Centro Pompidou é considerado uma das primeiras obras do estilo high tech, que diz respeito a uma conjuntura da arquitetura nascida nos anos 70 e tem como princípio o uso da alta tecnologia para a construção de edifícios, um início da pós modernidade das artes. Justamente o que atraiu toda a atenção na obra de Piano e Rogers. Todos esses conceitos da corrente high tech aplicadas no monumento parisiense ficam expostos, funcionando como um raio-x da obra, onde é possível contemplar o desempenho e a forma como são configuradas esse funcionamento. Além de proporcionar vistas incríveis da cidade que provém da estrutura de circulação, feita externamente.

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