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Resenha do filme The Post: A Guerra Secreta

Por:   •  10/7/2018  •  Resenha  •  800 Palavras (4 Páginas)  •  429 Visualizações

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Resenha do filme The Post: A Guerra Secreta

The Post: A Guerra Secreta é um dos filmes de Steven Spielberg que foge de da temática que envolve dinossauros e explosões. Lançado em janeiro de 2018 e com um elenco formado por dois ícones do cinema, Meryl Streep e Tom Hanks, segue o estilo de temas mais significativos e situações mais reais.

A trama, baseada em fatos reais, se passa na década de 70. O presidente norteamericano era Richard Nixon e a Guerra do Vietnã era assunto vigente no cotidiano dos cidadãos estadunidenses e, consequentemente, dos jornais. Daniel Ellsberg, ex-colaborador do governo, fornece um relatório sobre o conflito aos jornalistas do The New York Times. Esse diagnóstico, encomendado pelo Secretário de Defesa durante os governos Kennedy e Johnson, detalhava informações sobre o envolvimento dos Estados Unidos na região do Vietnã desde 1945 e conclua a ineficácia da guerra como um todo.

Nesse contexto, é apresentado o The Washington Post, um jornal que estava prestes a sair do patamar de pequena empresa familiar para uma empresa de capital aberto. Katharine “Kay” Graham (Meryl Streep), publisher e proprietária do jornal, estava envolvida nesta campanha, que detinha por objetivo obter investidores para o periódico que sempre foi de sua família. Aliado a isso, Kay enfrentava, de seus conselheiros, a desconfiança de não ser competente para comandar o negócio, visto só ter assumido pois seu marido havia se suicidado.

Ben Bradlee (Tom Hanks), editor do TWP, enfrentava uma guerra não declarada com o Times, para ver quem publicava as melhores manchetes. Com o embargo sob o jornal de Nova York, Bradlee viu a oportunidade de publicar os documentos. Mas até então, o jornal não tinha acesso aos Pentagon Papers, foi aí que a trama demonstrou, de forma nostálgica como era o processo de apuração da informação, a forma antiga de contato com as fontes, através de telefonemas e construção de confiança por ambas as partes. Em seguida, mais um dos clichês do jornalismo foi mostrado, a rotina de uma redação jornalística, baseada em incontáveis horas de trabalho e extrema preocupação com o deadline.

Neste momento a trama se modifica, Katharine se vê em um dilema, pois a ela ficou incumbida a decisão de autorizar a publicação da matéria que aborda os documentos, podendo o jornal sofrer sanções legais, assim como o NYT, e ainda abalar a confiança dos investidores. Kay, contrariando as possibilidades e seus conselheiros, opta por autorizar a publicação, alegrando Ben e os outros jornalistas. Infelizmente nem tudo são flores, o advogado da empresa já havia alertado sobre o embargo e como o Times e o The Post não poderiam compartilhar da mesma fonte, pois a sanção também iria recair sobre o periódico de Katherine. Neste momento a trama mostra um pouco mais sobre essa relação entre as fontes e, principalmente, sobre a premissa de que o jornalista não precisa as revelar.

Como consequência, os dois jornais foram intimados a comparecer perante à Suprema Corte Norte Americana. Enquanto Katherine se preparava para ficar frente a frente com os juízes, Bradlee lhe mostrou que outros periódicos também haviam se apropriado e publicado matérias sobre os Pentagon Papers, indicando uma espécie de campanha, rebelião, não combinada entre todos os agentes da imprensa, objetivando a defesa da liberdade

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