RESUMO CARTA DE ATENAS

Carta de Atenas

*De outubro de 1931

*Escritório Internacional dos Museus Sociedade das Nações

I-Doutrinas. Princípios gerais

*Tinha como princípios gerais e doutrinas concernentes à proteção dos monumentos;

*Constatou-se a tendência de abandono das reconstituições integrais, evitando riscos, pela adoção de manutenção regular e permanente, que assegura a conservação dos edifícios;

* Evitar a descaracterização dos monumentos, em seus valores históricos ou artísticos, utililiando-os com o propósito de dar a continuidade à sua vida.

II- Administração e Legislação dos Monumentos Históricos

*Protege os monumentos de interesse histórico, artístico ou científicos, pertencentes às  diferentes  nações.

*Cada estado detêm a autoridade pública para tomar medidas de conservação, em casos necessários.

III- A valorização dos Monumentos.

*Recomenda-se respeitar, na construção de edifícios, o caráter e a fisionomia das cidades, sobretudo na vizinhança dos monumentos antigos.

*Estudo das plantações e ornamentações de vegetações, à fim de preservar seu caráter antigo.

IV- Os materiais de restauração.

*Aprovam o emprego de materiais como o cimento armado para a consolidação de edifícios antigos, desde que atuem de forma dissimulada, a fim de não alterarem o aspecto do edifício a ser restaurado.

V- A deterioração dos monumentos.

*Preocupados com os maus que assolam os monumentos formulou-se regras gerais de conservação:

     _ Colaboração de conservadores e arquitetos, com a colaboração de representantes das ciências físicas, químicas e naturais para a elaboração de técnicas de conservação apropriadas.

   _ O total conhecimento de processos de restauro por parte do escritório Nacional de Museus, e se referindo à conservação de esculturas monumentais, que se faça o mínimo de intervenção, sendo em caso de necessidades a execução de moldes.

VI - Técnica da Conservação

* Quando se trata de ruínas, com recolocação em seus lugares dos elementos originais encontrados (anastilose), os materiais que forem usados novos, sempre deverão ser reconhecíveis.

* Quando for impossível a conservação de ruínas descoberta durante uma escavação, é aconselhável que seja sepultada de novo depois de haver sido feito um estudo minucioso.

VII - A Conservação dos Monumentos e a Colaboração Internacional

a) Cooperação técnica e moral

* A conferência, sabendo que a conservação de patrimônio interessa à comunidade dos Estados, guardiã das civilizações, deseja que os estados, colaborem entre si, cada vez mais, para favorecer a conservação dos monumentos de arte e de história.

* Instituições e grupos qualificados, podem manifestar seu interesse pela salvaguarda das obras-primas, sem causar prejuízo ao direito Internacional Público;