RESUMO PORQUE PRESERVAR?

PORQUE PRESERVAR?

Temos que entender mais sobre o significado de preservar, os interesses envolvidos para podermos refletir melhor.  

Para Carlos Lemos preservar é algo amplo, pois admite que a industrialização possa vir a prejudicar a busca pela própria identidade cultural, mas tudo é questão de adaptação. Pois a preservação inclui elementos tanto tangíveis quanto intangíveis conservando sempre a memória do que seja mais significativo diante do grande patrimônio estabelecido.

Segundo o mestre Aurélio, preservar é livrar de algum mal, manter livre de corrupção, perigo ou dano, conservar, livrar, defender e resguardar.

Constantes transformações ocorrem nos traçados urbanos e com isso existe a dificuldade da preservação, no caso a origem mais primitiva, porém possível diante de um prisma conceitual definido.

O patrimônio natural inclui todos os recursos naturais, incluindo um país que de alguma forma interfere na evolução das culturas inseridas, quer formar dois conhecimentos, não quer a necessidade da matéria-prima necessária para a construção de seus artefatos.

Patrimônio imaterial é um patrimônio dialético e, por isso, é necessário ou seu registro constante como forma de acompanhar sua evolução por meio de engrenagens por alguns anos.

O patrimônio material é composto por documentos, obras de arte, edificações e até cidades. Para o autor é a categoria mais importante por reunir em torno de si as demais categorias, pois um artefato mantém a relação com a natureza que forneceu a matéria prima com a qual foi construído por alguém que se utilizou de um saber fazer, por esse motivo, não é possível analisar um artefato para considerar sua relação com o ambiente.

A característica da modernidade lamentada pelo autor decorrente da produção em série ganha notoriedade por ter participado de um evento considerado histórico, ainda que em muitos casos não se possa comprovar a veracidade de tal afirmação, mas indica que você nunca terá por hábito entre seus tesouros objetos de povo que realmente registraram os estágios evolutivos de qualquer cultura.

É dever de patriotismo preservar os recursos materiais e as condições ambientais em sua integridade. Em 1937, foi criado o “Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional” (SPHAN), hoje conhecido como IPHAN, definindo como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional o conjunto dos bens móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico.

COMO PRESERVAR

A primeira norma de conduta ligada ao “como preservar” é manter o bem cultural, em especial o edifício, em uso constante e se possível dentro dos programas originais, assim com uso continuo e/ou diário as pessoas tendem a manter e preservar o ambiente em que convivem.

Vindo da nossa colonização ainda quando Brasil colônia, a cultura Portuguesa define nossa nacionalidade, condicionantes e determinantes ambientais. Assim a partir de 1931, com a Conferência de Atenas e, sobretudo com a Carta de Veneza em 1964, a restauração dos patrimônios adquiriu um método mais organizado. Diferente do que acontece na Europa, onde os monumentos são mais preservados, na América Latina ainda falta à conscientização das pessoas sobre a importância dos patrimônios e da preservação dos mesmos.