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Refletindo com Jorge Wilheim

Por:   •  26/11/2017  •  Resenha  •  623 Palavras (3 Páginas)  •  232 Visualizações

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Refletindo com Jorge Wilheim

Olhando á cidade, qual caminho boa parte da sua extensão no meu no dia-a-dia, observo muitos erros e falhas em questão de mobilidade e urbanismo. O texto de Jorge Wilheim na Revista E, me vez perceber que o problema é ainda maior do que eu tinha em mente e me abriram os olhos, me vez viajar em minha mente pelos caminhos percorridos na cidade onde moro durantes anos que me lembro.

Observando o texto á imagem do meu Pai logo me sobressaiu em minha mente e me vem lembra algo que ele sempre falava quando estava comigo no transito de São Paulo, dizia “Essa cidade não da para viver, é a terra que nos oferta oportunidades, mas que o preço é a nossa vida” e sempre terminava suas frases com “Estou cansado desta Cidade.”  E dez de então fiz das palavras de meu pai as minhas palavras.  Mas Jorge Wilheim com seu texto me fez repensar, me fez olhar de uma forma diferente para os mesmos problemas.

Lendo o texto percebemos que os problemas que Jorge passou com a mobilidade é as mesmas que passamos hoje; Ele observa uma grande verdade, que procuramos mobilidade, mas os caminhos que tomamos resulta em imobilidade. As pessoas procurando um jeito de facilitar a vida, para ter mais conforto e rapidez no seu dia-a-dia e isso leva a compra de automóveis que resulta em imobilidade por causa do trânsito por que a cidade não foi planejada para suportar a frota de carros que temos nos dias atuais. Mas de quem é a culpa, das pessoas por quererem conforto na sua vida ou da cidade que não tem um serviço de qualidade que nos faz querer deixar nosso carro em casa para usar o transporte publico? Jorge Wilheim faz uma pergunta se estamos preparados para deixar o carro em casa e optar por transporte publico a qual ele responde que não, porém eu falo que sim, mas a população tem que ter uma vantagem nisso, o carro me atribui mais segurando, conforto e rapidez no meu caminho, entretanto dirigir é cansativo, quando eu estou dirigindo não passo ler um livro, não passo conversar com meus amigos pelo celular, então por que não deixo o carro? Por que é pior sem ele, hoje o transporte público é precários, lotados e também não tem segurança, na cidade não tem ciclovias e quando tem estão largadas deterioradas e o risco de assalto é muito grande. Por isso, cada dia mais os morados das grandes cidades querem se mudar para o interior, para o campo, para terem vida melhor como meu Pai, por que na cidade temos uma liberdade falsa, uma liberdade dentro de uma gaiola.

Jorge Wilheim aborda um tema legal sobre os estacionamentos no nível dos passeios, dentro dos lotes, que interessa vitalmente a cidade. Não se pode deixar que o espaço seja usado como estacionamento, por que ocupa esse local ao lado da calçada com carros fazendo que o local perca sua função social, perdendo a vida aquele trecho de calçada.

Para finalizar, faço das palavras de Jorge Wilheim as minhas palavras “Cidade boa é a cidade em que você pode passear. Por isso, também, o lugar onde você anda tem que ser agradável, a pavimentação deve ser de boa qualidade, a calçada não pode ter buracos nem ter declividade, não pode ser saliente a raiz das arvores mal plantadas, nem pode ter objetos e sujeira. A paisagem urbana desse espaço da rua, portanto, a calçada tem que ser bonita e agradável diversa e despertar curiosidade. Se tiver comércio, tem que ter vitrines divertidas, variadas, emocionantes. Tem que se possível sentar e ficar olhando as pessoas que passam, por que isso também é um espetáculo.”

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