Relação dos Artigos de J. M. Montaner e Zaida Muzí
Por: Pedro Rubens • 4/11/2018 • Resenha • 584 Palavras (3 Páginas) • 211 Visualizações
Relação dos artigos de J. M. Montaner e Zaida Muzí
Baseado na leitura do texto, um dos maiores problemas da economia capitalista do sec. XX seria um problema da moradia, sendo baseado na propriedade privada do solo e na exploração da força do trabalho. O sistema empoe que o operário encontre moradia por conta própria ou que sinta a necessidade de morar nas proximidades de onde trabalham. A exploração do trabalho tem total ligação com a propriedade do solo e ao controle do mercado da moradia.
Esse problema continua mesmo no sec. XXI, sendo caracterizado pelo capitalismo imobiliário e pela política habitual, sendo decretado que o valor da moradia era dado a partir da qualidade de equipamentos públicos pela centralidade e pelos serviços, mesmo com valores elevados tentou-se garantir direito à moradia digna por meio de promoção da habitação protegidas e por controle de preços.
Com a alta da moradia a partir de investimentos privados ouve a supervalorização dela, logo após veio a crise financeira fortemente relacionada com os booms imobiliários. A crise piorou e os moradores foram obrigados a sair de suas casas por não poder pagar seus financiamentos imobiliários, se tornando um dos principais problemas sociais. Isso seria o neofeudalismo imobiliário, quando as grandes empresas se apropriam das moradias de seus trabalhadores a partir da crise financeira.
A partir da crise financeira surgiu o problema das moradias vazias, abandonadas ou inacabadas, tornando-se um fenômeno horripilante, tendo então um grave problema de acesso a moradia e de exclusão social. Mudanças estavam sendo implantadas na sociedade como a inclusão de atividades de estudos e de trabalho, mudanças na estrutura familiar e etc. Surgindo assim muitas especialidades para arquitetos urbanistas sendo elas: especialistas em renovação de moradia, projetos urbanos de reformulação de bairros, especialistas em processos de participação e etc., nesse sentido esses critérios arquitetônicos não seria de importância, porem teria haver com a qualidade de vida, igualdade e sustentabilidade. O problema de moradia não poderia ser eliminado por uma única solução mais por um processo demorado e trabalhoso em conjunto com a sociedade e seus profissionais.
Surgiu então um novo conceito para definição de bairros degradados no sentido pejorativo em relação com a pobreza, sendo ela urbana ou periférica os denominados Slums. Há uma grande diversidade tipos de tecidos urbanos sendo distintos por tamanho, morfologia e pelos slums existentes no interior dos tecidos urbanos e as construções precárias da periferia. Quando uma estrutura física se desgasta ou ficar superpovoada seus baixos níveis de habitação podem se tornar em slums, uma das variantes mais precárias é o dos campos de refugiados, que começa provisória atribuída a serviços e infraestrutura mínimas acaba se tornando permanente.
A geografia dos sem-teto é definida por lugares mais protetores das cidades, como, pontes, parques, pórticos, recuos e etc., tendo eles se tornado sem tetos a partir da exclusão da sociedade, que implica em viver e dormir na rua, geralmente ligados a falta de trabalho e de recursos decorrente da perda familiar. Quando esse processo chega até a situação limite, que é viver na rua, são as organizações e instituições públicas que ajudam os sem-teto a encontrar um local de acolhimento, sendo eles caracterizados por não ter laços sociais nem familiares.
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