Resenha ''A Idade Neo Classica'' de CALABRESE
Por: yghor35 • 17/11/2016 • Resenha • 806 Palavras (4 Páginas) • 368 Visualizações
No texto ''a idade neo classica'' de CALABRESE, o autor começa falando sobre monstros de romances da era neo classica, citando exemplos de monstros famosos e nos explicando como eles são construídos dentro das histórias. Ele sempre os divíde em quatro categorias, e forma uma tabela para elas.
CATEGORIA JUÍZO SOBRE VALOR POSITIVO VALOR NEGATIVO
morfológica forma conforme disforme
ética moral bom mal
estética gosto belo feio
tímica paixão eufórico disfórico
Ele conta também, como os monstros vão evoluindo e que eles não são nescesáriamente feios, mas em alguns casos podem ser como nós, como no filme A coisa, onde uma bactéria infecta pessoas e as transformam em monstros, isto é, o monstro não tem forma e depende das pessoas para ser materializado.
Outro exemplo recorrente durante o texto é o exemplo do filme ET de stiven spilberg. O et foi inspirado na forma de um gato sem pelos e distorcido, o que não o deixa amedrontador, porém, ele não deixa de ser um monstro. Em uma cena marcante do filme, o Et sai com as crianças pela rua, como se fosse uma criança de fantasia.
Muitos dos monstros apresentados no texto eram deformações em suas épocas, porém, com o passar do tempo foram deixando de ser ''assustadores'' e se transformaram em coisas normais
Os monstros de video game também são citados, e no caso ele dis que os video games são os próprios monstros, pois eles são as próprias distorções, tanto em seus atores, quanto em seu cenário. Nos vídeo games, tentamos prolongar a morte o máximo possível, sabemos que uma hora ela virá, porém tentamos fazer com que o herói sobreviva o máximo de tempo possível, nos iludindo para um final feliz, que sabemos que não chegará, pois caso chegue, não haverá mais jogo.
Instabilidades nos romances ambém são discutidas, e são citadoes exemplos de Italo Calvino, Umberto Eco e Gore Vidal. No primeiro, Calvino escreve de forma com que os personagens coexistem, no mesmo ambiente e no ao mesmo tempo o que faz com que eles se modifiquem.
Já no segundo, Eco junta vários textos e traduções e as mistura em um só romance, fazedo com que as histórias tenham apenas algumas equivalências estruturais.
E no terceiro, Vidal fala sobre uma cidade, apenas um ambiente, e tudo que acontece pode ser imaginado ali, o que da uma visão completamente diferente para história.
As formas de distorção podem ser vistas também na arquitetura, como no caso de uma rede de fábricas nos EUS, que foi feita para parecer que sofreu grandes catástrofes. Apesar de terem seu interior completamente normal, possuem suas faixadas modificas e ''destruídas'', o que é uma deformação proposital, que da uma aprência agradável e divertida para o local.
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