Resenha de Sociologia Econômica Clássica
Por: Sérvulo Ramos • 18/1/2018 • Resenha • 1.547 Palavras (7 Páginas) • 332 Visualizações
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ[pic 2]
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS SOCIAIS
DISCIPLINA: TEORIA ECONOMICA CLÁSSICA
PROFESSORA: THABATA DE FARIAS SILVA
DISCENTE: SERVULO AUGUSTO RAMOS DOS PASSOS
RESENHA
São Miguel do Guamá
2017
Sérvulo Augusto Ramos dos Passos
RESENHA
Trabalho elaborado como requisito na obtenção de nota parcial para disciplina de Teoria Sociológica Clássica, lecionada pela Professora Thabata de Farias Silva.
São Miguel do Guamá
2017
LOPES JÚNIOR, Edmilson. As potencialidades da Nova Sociologia Econômica. Sociedade e Estado, Revista Semestral de Sociologia – UNB. V.XVII, n. 1, Jan – Jun. 2002.
Sérvulo Augusto Ramos dos Passos[1]
RESUMO:
No artigo “As potencialidades analíticas da nova sociologia econômica”, Edimilson Lopes Junior propõe uma reflexão sobre o arcabouço potencial da análise do pensamento sociológico através de uma abordagem investigativo-argumentativa. É possível analisar inicialmente nos termos do autor que esta é uma questão fundamental para o estudo de teorias econômicas, pois a este tema encontram-se associados alguns outros que são de fato muito influentes para o desenvolvimento da disciplina bem como para a formulação de várias teorias acerca do desenvolvimento humano, sua historicidade e formas de interação com o mundo a sua volta, algumas descobertas e anseios podem ser margeados em congruência da leitura deste texto muito bem argumentado e referenciado de maneira concisa.
Palavras-chave: Economia. Mercado. Nova Economia.
O primeiro ponto apresentado é - Em busca da novidade, o encontro com os clássicos:
Este tópico desenvolve-se através da imersão nos estudos sociológicos dimensionados aqui, ou seja, nota-se a profundidade dos seus variados discursos. Nestes moldes a viagem proposta é de fato conveniente e bem direcionada já que a cada ponto indicado percebe-se uma nova descoberta que é apreciada e o leitor flui em meio às palavras e significados apresentados.
Em detrimento disto avalia-se as colocações epistemológicas em prol do assunto e o panorama contextual de tais inquietações, as instituições e os mercados que estas abrangem. Deste modo ocorre uma crítica a fatores como o “imperialismo disciplinar” da economia.
A NSE trata-se da aplicação pratica de medidas e contramedidas ao contexto representado pelo individuo considerando seus meios de interação social, arrecadação e redirecionamento de atividades, bens e serviços.
Neste sentido pensa-se nas condições de possibilidade, ou seja, a racionalidade econômica é posta em perspectiva, já não é mais algo que parte de caracteres pressupostos. Então pergunta-se: para que serve? Quem gerencia? Como pode ser observada?
Neste sentido existem várias maneiras de se entender uma mesma sociedade, há varias óticas embutidas no termo “nova”. Aqui não se trata de um conhecimento acabado, mas sim de uma escavação a respeito das formas de apresentação destas tais quais como são em suas próprias realidades.
O próprio texto indica que, é arriscado enfatizar a aplicação desordenada de saberes que não comportam renovação em seus caracteres ou argumentos. E também que, o discurso científico pode acarretar em seus moldes perdas como as de caráter social e cultural.
O segundo ponto destaca - Instituições e mercado: o terreno de análise e disputa entre a NSE e a Nova Economia Institucional (NEI):
Através de enunciados como este o autor explicita ideias na direção contraria ao sistema aceito até então, pois como alguns nomes citados por ele afirmam - existe uma perspectiva que não pode ser deixada de lado, a esta característica encontra-se atrelada a ideia de que o ambiente econômico é relacionado como o meio social. Em vista disso, compreende-se que são esferas interligadas pelos mais diversos fatores, assim se diz que existe uma função de combinatividade de suas partes para que a instituição macro seja visualizada.
Isto dispõe que, o saber de tais potencialidades não deve ser inerte em relação a estas estruturas e formas de interação e problematização. É certo que se deve ter consciência destas disparidades e suas realizações. Estas não ocorrem apenas por suas produções simbólicas, ideais ou materiais. Trata-se de fatores condicionais referentes ao indivíduo que o concretizam como ser social, bem como as ditas instituições e outras ferramentas que podem ser utilizadas nas abordagens da NSE.
Por estes termos é possível sinalizar que na falta desta consciência muitos problemas podem aparecer como, por exemplo: as disputas entre NSE e Nova Economia Institucional. Neste sentido há também uma questão importante sobre o mainstream econômico.
Por conseguinte, na medida adotada em prol de uma consolidação dominante é assertivo refletir a estruturação dessas vertentes, ora se a base conceitual na qual se atrelam os saberes é primordialmente de um determinado lugar (instituição) e dele não pode desatrelar-se por via logica tudo que lhe for contrário é descreditado.
Por isso, as investidas teóricas são tão importantes, pois a partir destas mesmas é possível fazer (re) leituras da própria disciplina. Empreende-se uma hermenêutica sobre títulos que se correlacionam como: Economia ortodoxa, ordem espontânea do mercado e velho institucionalismo.
Seguindo estes parâmetros esboça-se que: a nova sociologia econômica adentra seu campo de analise por meio dos caracteres sociais pautadas nos marcos teórico-metodológicos dos clássicos como Marx Weber – na vertente racional ver-se-á a busca por reformas da disciplina – na Nova Economia Institucional as organizações é que concretizam o papel central de analise – na ótica do Imperialismo Econômico se tem um campo mais diversificado, o todo é concretizado por partes que são muito importantes para a vida social, a exemplo se tem certos fatores reguladores, dentre estes o crime ou a religião.
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