Resenha Historia da Cidade- Benévolo
Por: Thais Romano • 5/4/2015 • Resenha • 850 Palavras (4 Páginas) • 3.369 Visualizações
Teoria e história da arquitetura
Resumo do livro
A história da cidade – Benévolo
Thais Cristine Romano
RGM: 1512246-8
20/03/2015
As cidades nasceram a partir das aldeias, quando os serviços começaram a ser prestados por um grupo de pessoas da sociedade enquanto outro as mantém com o excedente de seus cultivos. Assim também surgiram as classes sociais. As primeiras cidades começaram entre os desertos da África e da Arábia, em planícies e sempre perto de rios que proporcionavam irrigação, terras férteis, comunicação, trocas de mercadorias e também por ser possível a vista do céu a noite, facilitando a medição do tempo. A partir daí ocorre um aumento da produção agrícola, de excedentes, de população, de produtos, e do domínio técnico e militar da cidade sobre o campo.
Na Mesopotâmia (por volta de 3500 a.C.) os governantes das cidades eram a representação de Deus, e eram encarregados do gerenciamento dos excedentes, distribuição de terras e alimentos, fabricação ou importação de utensílios de pedra ou metais para guerras, registro de informações e números, entre outras coisas. A Mesopotâmia também contava com canais para a distribuição de água e produtos, muros circundantes para proteção, armazéns com contagens primitivas e templos e pirâmides, fabricados com tijolos e argilas. Arcos e abóbadas foram muito utilizados.
Os Sumérios tinham grandes cidades, com cerca de 100 hectares e milhares de habitantes, suas cidades eram todas cercadas por muros e fossos, o que pela primeira vez possibilitou o isolamento da cidade das influencias do ambiente exterior. Modificaram a paisagem natural fazendo campos, pomares, canais de irrigação, templos, torres de observatório e laboratórios.
A Babilônia, com aproximadamente 400hectares de área, é dividida ao meio pelo rio Eufrates. A cidade inteira conta com uma organização extremamente geométrica; os templos agora não ficam mais afastados das casas populares, formando recintos, os externos abertos ao publico e os mais internos reservados para reis e sacerdotes.
Já no Egito, (4000 a.C.) acredita-se que o Faraó absorveu os poderes mágicos das divindades locais das aldeias que ele conquistou, ou seja, o soberano não é uma representação divina, ele é a encarnação de Deus; e como tal, tem o controle total da fecundidade da terra, da enchente do Nilo, das finanças do país, construção de templos e principalmente de sua tumba monumental (chegando a 225 metros de altura) onde seria mumificado para continuar com sua vida e poder mesmo após a morte.
As gigantescas pirâmides e templos egípcios ficam afastados das cidades, e não inseridas com a população local como no caso da Mesopotâmia. O intuito aqui é distinguir o mundo dos vivos (transitório, construído de tijolos), do mundo dos mortos (imponente, divino, feito de pedra para se eternizar).
Quando o império Persa unifica todo oriente médio (VI a IV séc. A.C.) se dá um período pacifico.
Na Grécia, região montanhosa, cidades populosas não eram viáveis, então foram criadas as Polis, que nada mais são do que Estados com pequenos territórios voltados para o mar com governantes individuais. Essas Polis eram bem ricas no segundo milênio por conta do comércio marítimo, mas decaem na idade do Ferro, e posteriormente desenvolvem inovações como o ferro, o alfabeto e a moeda. As Polis se tornam aristocráticas ou democráticas com uma nova economia monetária que posteriormente se espalharia por toda a bacia oriental do Mediterrâneo, assim como uma cultura e filosofia usada até os dias atuais.
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