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Resenha critica - a cidade não é uma arvore

Por:   •  4/5/2017  •  Resenha  •  496 Palavras (2 Páginas)  •  1.025 Visualizações

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Christopher Alexandre viveu na Inglaterra e formou-se pela universidade de Cambridge. Escreveu sua tese "uma cidade não é uma árvore" baseando-se nos princípios das estruturas abstratas das cidades relacionando-as com os elementos naturais da mesma. Os primeiros conceitos a serem abordados pelo autor descrevem as formas em que as cidades se desenvolveram, classificando-as em "semi-trama" e "semi-retículo", "cidades-naturais" e "cidades artificiais", criando assim leves categorias que serão explicadas a seguir.

Analisando primeiro as cidades naturais, o autor diz que ainda não existe nenhum bom exemplo a ser proposto, porém para podemos entender a diferença entre ambas, em breves palavras ele explica que "cidades naturais" possuem uma organização um tanto quanto complexa ("semi-trama") sendo consideradas como cidades que foram criadas e desenvolvidas naturalmente de forma espontânea. Já as cidades artificiais surgem através de planejamento feito por projetistas, tentando descobrir uma forma melhor de "organização" talvez não conquistadas até os tempos de hoje. Através de muitas explicações intrigadas, o autor explica como esses sistemas funcionam dentro da cidade, entretanto sua ênfase esta sobre tudo na diferença entre essas estruturas e a forma em que elas são aplicadas e até onde atingem.

Concordando com o que Christopher aborda, vemos que a diferença destes sistemas, apesar de não a ser abordados ambos com mesma quantidade de exemplos, esta no grau de complexidade, uma estrutura em “semi-trama”, é muito maior e, mas complexa, possuindo muito mais derivados, do que a forma estrutural em "árvore" ou “Semi Reticulo”. Para melhor entendimento da estrutura em “árvore”, o autor cita Waterloo Road, mostrando a forma que se é organizada, e percebe-se que mesmo pertencendo a um mesmo sistema ela pode ser definida como unidades separadas, isso ocorre porque á certa dificuldade de integração imediata entre as unidades, mas o interior delas é exclusivamente tudo resolvido. O país da Colômbia é uma ótima exemplificação para este assunto, onde vemos que a realidade social funciona de certa forma fragmentada tendo estruturas sociais para grupos fechado e dominante. Apesar de existirem possibilidades, algumas das vezes o sistema que é aplicado não funciona em toda a cidade, e acaba não se estabelecendo apenas em alguns lugares.

Após esclarecimentos, o ultimo assunto abordado por Christopher, é sobre as cidades isoladas, que por subdivisões territoriais acabam surgindo. Elas ocorrem como comunidades individualizadas, se conectando com outras cidades por motivos específicos, nos fazendo entender que isso acontece por conta da organização social, politica e econômica organizada de forma não integrada e sobreposta.

Concluímos então que através destas analises complexas, que as cidades nem sempre seguem o planejamento proposto e que de fato, as cidades artificiais sofrem influencia de um urbanismo moderno e organizado muitas vezes não atingido criticado pelo autor, toda via percebemos que ele esta correto em dizer que a cidade não deve ser vista como uma arvore, pois ela é um conjunto de elementos que formam um sistema, que deve atender a todos de maneira sobreposta e não isolada separando espaços e dando uma função a cada um deles.

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