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Resenha Critica Livro A Cidade Antiga

Por:   •  4/10/2020  •  Resenha  •  1.430 Palavras (6 Páginas)  •  261 Visualizações

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COULANGES, Numa Denys Fustel de. A cidade antiga. São Paulo: Das Americas S.A Edameris, 1961.

Numa Denys Fustel de Coulanges (1830-1889)  foi um grande historiador franceses, positivista do século XIX, sua obra mais conhecida é A Cidade Antiga, publicado em 1864, que aborda o nascimento da cidade, foi autor da obra clássica de L’ Histoire des institutons politiques de I’ anciene france.

Em seu livro  a cidade antiga de Fustel de Coulanges inicia relatando sobre como na antiguidade havia um respeito quanto as religiões seguidas, e como obedeciam minuciosamente aquilo que doutrinado pelos deuses, fala também sobre a importância que o povo tinha com a alma dos seus ancestrais, e que por anos a família era a única sociedade existente naquela época, temos em destaque a religião doméstica onde seu símbolo principal era o lar, religiões essas que impediam de famílias diferentes de se juntarem para celebrar algum tipo de culto eles respeitavam a religião em que faziam parte que para eles nenhum estranho podia fazer parte das reuniões para os sacríficos aos deuses então as famílias começaram a formar grupos dos quais recebem o nome de fratrias e as tribos que as vezes se reuniam, mas sem perder sua individualidade e dependência por exemplo quando se uniram em uma fratria cada uma delas ainda continuavam com os costumes de quando viviam isoladas, surgindo então a cidade. Uma centena de pequenas sociedades viviam isoladas para que não pudessem se juntar com outras ou até mesmo casar entre si, a única forma que se uniam eram quando os homens sentiam que suas divindades eram comuns que faziam grupos mais amplos.

Uma parte interessante a destacar é que quando eles saiam de uma cidade já construída, para fundar outra o chefe levava consigo um pequeno grupo de pessoas, e por mais que viessem pessoas se juntar a nova cidade, ele sempre construía um Estado á imagem do que havia deixado para trás, o chefe tinha o cuidado de deixar a decisão nas mãos dos deuses na escolha da nova cidade pois para eles o local era a associação religiosa e política da famílias ou seja um santuário de suas crenças.

Que para um homem se mudar ele tinha que levar com ele a terra de seus ancestrais, esse rito era importante para que eles pudessem dizer que a terra ainda era de seus pais, tanto os gregos quanto os italianos acreditavam que o local de uma cidade devia ser escolhido e revelado pela divindade.

Cada cidade era conhecida pelo seu fundador o patriarca, o juiz,  responsável por realizar o ato religioso, era ele que fazia as preces, acendia o fogo sagrado para com suas preces invocar os deuses para que se fixassem para sempre na nova cidade, mesmo que o fundador morresse ele sempre era lembrado um exemplo disso é Rômulo que era adorado e que tinha templos e sacerdotes, cada cidade adorava do mesmo modo aquele que a havia fundado nada era mais caro para uma cidade do que lembrar do que em que foi fundada, todo homem que tivesse feito algo em prol da cidade se tornava um deus para aquela cidade, bastava ter impressionado o povo ou se torado algum tipo de objeto para se tornar um herói e quando morriam se tornavam guarda do pais.

Nos tempos antigos o que criava o vinculo da sociedade era o culto, porque todas as tribos se reunião para adorar e oferecer sacrifícios aos mesmos deuses protetores e celebraram cultos nos mesmos altares, eles eram muito individualistas em seus cultos se fosse um culto doméstico somente as famílias podiam fazer parte, e se fosse um culto público somente os cidadãos daquela cidade poderiam participar, nenhum estrangeiro podia assistir aos sacrifícios, para eles o simples olhar de uma pessoa estranha manchava o ato religioso uma forma de punição na maior parte era retirar do sujeito a qualidade de cidadão daquela cidade.

Podemos ver nas historias sobre as cidades antigas que os deuses mais conhecidos foram Zeus, Atenas, Hera, Júpiter, Minerva e Netuno, como foi falado no inicio que cada cidade possuía um deus, mas existiam também as que possuíam deuses com o mesmo nome, mas que possuíam funções diferentes, as cidades possuíam divindade própria e não queriam que seus deuses protegessem os estrangeiros e nem permitia que os mesmo o adorassem.

Cada cidade tinha seu corpo de sacerdote, onde os antigos possuíam livros litúrgicos, cada cidade possuía seu livro, sua prece e práticas, que eram mantidas em maior segredo, pois para eles se algum estrangeiro conhecesse ia comprometer seu próprio destino, sempre havia um contrato entre deuses e homens, quando eles iam para as batalhas, deuses e os cidadãos auxiliavam e quando eles venciam era porque todos haviam feito seus papeis, mas quando perdiam a batalha os deuses eram culpados pela derrota e culpavam os deuses de terem fracassado em seus papeis.  

Para tomar uma cidade o importante era fazer com que saíssem antes dos deuses, os romanos quando iam tomar uma cidade utilizavam rituais de uma falsa adoração aos deuses daquele local que acreditavam que convenciam os deuses a passassem para o lado inimigo, e cidade fosse conquistada, muitas vezes os gregos preferiam roubar as estatuas que protegiam a cidade, transportando-as para seu país.

Para se proteger dos sitiantes escondiam-no de todos os olhares e mantinham em segredo o nome do principal e protetores de seus deuses pois assim eles pensavam que jamais poderiam ser chamados pelo nome, para eles não passarem para o lado inimigo e a cidade ser conquistada.

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