Resenha do Artigo Cultura, Poder e Dicisão na Organização Familiar
Por: GuilhermeLopes27 • 4/4/2017 • Trabalho acadêmico • 993 Palavras (4 Páginas) • 834 Visualizações
Resenha do Artigo Cultura, Poder e Dicisão na Organização Familiar
¹Academicos de Engenharia Civil da Faculdade Brasileira – Multivix Vitória
No inicio da década 90 a globalização estendeu-se pelo país e com a expansão vieram situações provocadoras de crises financeiras, aumento de impostos por parte do governo federal e desvalorização do trabalho dos pequenos microempreendedores. O governo desde então estabelece vinculo com as grandes empresas sendo elas as principais causadoras de poluições no ambiente e grande vilã para os pequenos produtores regionais que necessitam de auxilio governamental para manter a despesa diária na área atuante. Os investimentos na mão-de obra dos agricultores, por exemplo, caíram desde a criação e implantação de métodos que desvalorizam o trabalho manual. Mediante inúmeras possibilidades de desenvolver ações que restringem o trabalho manual acelerando o processo de desenvolvimento nas empresas ou até mesmo na produção rural, os programas de atendimento as empresas priorizam as grandes potencias que possuem uma demanda de obra maior e respectivamente uma lucratividade satisfatória em beneficio de impostos e rendas o que gera poder ao governo.
Conforme Vidigal(1996), “a não ser as criadas pelo governo, todas as empresas, na origem, tiveram um fundador ou um pequeno grupo de fundadores que eram seus donos. As ações ou cotas da empresa seriam provavelmente herdadas por seus filhos. Praticamente todas as empresas foram familiares na origem... podemos ter certeza que as empresas familiares representam mais de 99% das empresas não estatais brasileiras. ‘’
Nesse caso, percebemos a importância da valorização da cultura familiar que totaliza uma porcentagem significante nos cofres públicos na contribuição de impostos dentro das leis legais institucionais para a implementação das ações em progresso do mercado econômico. Anteriormente trabalhava-se com orgãos dissociados de características culturais o que levou a sociedade ao desemprego e falta de qualificação no mercado de trabalho e nas técnicas geradas dentro das empresas. Ao refletir sobre tais questões, estudiosos como Barros (1996), identifica características fundamentais nos empreendimentos multiculturais de empresas diferenciadas pelo reconhecimento da sua identidade produtiva e progressista. Nosso país é responsável por grande parte da geração de empregos e sustentação da economia do país. Os dados apontados são possíveis justamente pela manutenção e valorização das chamadas empresas familiares. Apesar da necessidade de criar produções cientificas e respeitar a globalização na sua totalidade, deve-se manter de forma expressiva o reconhecimento das empresas inseridas no contexto cultural e social.
Para Fleury e Fleury (1997), cultura organizacional é um conjunto de valores, expressos em elementos simbólicos e em práticas organizacionais, que em sua capacidade de ordenar, atribuir significações, construir a identidade organizacional, tanto agem como elementos de comunicação e consenso, como expressam e instrumentalizam relações de dominação.
O governo infelizmente não se atentou para a importância da família na geração de empregos e fortificação do resgate cultural e atendimento ao meio ambiente. Podemos nos referir aos agricultores familiares que implantam técnicas favoráveis ao pequeno custo de produtos agrícolas aperfeiçoando suas produções com alimentos cada vez mais sadios e de qualidade. O programa nacional de alimentação escolar que repassa para os órgãos públicos a parcela para a compra de mercadorias em beneficio de instituições públicas ou privadas, pode ao invés de contribuir para as empresas terceirizadas, favorecer a produção regional agrícola, é um exemplo simples de valorização da cultura e do trabalho familiar. Na teoria da psicologia social estão mencionadas linguagens que diz respeito ao dialogo entre os homens para as ações individuais ou em grupos, historicamente pressupostas no mundo social para a prática no dia-a-dia fortalecendo os direitos, intervindo na estrutura social e econômica e na comunicação. O governo federal dá garantia e autonomia as grandes potencias para suas ações e tira o mesmo direito aos microempreendores que pudera usufruir das mesmas regalias. Apesar da sustentação da economia e aquecimento do mercado, questões como a crise econômica do país não são discutidas e visadas pelo órgão que presta serviço a sociedade. A empresa familiar caracteriza-se pelas relações poderosas no âmbito cultural e no processo interpessoal das suas relações, o que cria um processo decisório e favorável à economia. É a representação da união de ideias a partir de ações conjuntas realizadas no cotidiano afetando diretamente no social pelo qual implica no desenvolvimento sucessivo da cultura e poder nas decisões das empresas familiares. Desde os tempos anteriores ao progresso da globalização a cultura e o poder nas decisões já sofriam alterações pela politica que é uma atividade administrativa causadora de divergências entre a sociedade e o governo. Os direitos e deveres conduzidos pela constituição e as leis que orientam a organização familiar e as empresas públicas ou privadas não são levados a sério, e isso, é perceptível desde as décadas anteriores. Sobretudo a constatação da necessidade do desenvolvimento de pesquisas e politicas que atendam esse quesito são importantes para a autonomia dos microempreendedores familiares. O resgate da cultura inicia-se nas instituições educacionais a cultura regional, de valores, de nacionalidade, de raça e outras mais, devem ser priorizadas nessas instituições provocando reflexão e criticidade no cotidiano. Na forma mencionada é clara a ideia de que a identidade e autonomia nas tomadas de decisões são compreendidas e aceitas abertamente.
...