Resumo - A imagem da cidade
Por: Izabella Lorrainy • 25/7/2019 • Resenha • 762 Palavras (4 Páginas) • 360 Visualizações
UTFPR 2015
Introdução ao Estudo do Habitat
Resumo do 3º capítulo do livro “A Imagem da Cidade” (Kevin Lynch)
O autor começa o capítulo esclarecendo que existe uma imagem da cidade criada pelo grupo e também a criada pelo indivíduo, entretanto, o objetivo do capítulo é discorrer sobre as formas físicas da cidade, que por ele é dividida substancialmente em cinco elementos. Sendo estes as vias, canais pelos quais o observador se move; limites, elementos lineares que não são usados e que servem como barreiras que podem ser ou não penetráveis, tem objetivo de separar regiões; bairros, regiões urbanas médias ou grandes que têm características identificáveis (em comum), estas podem ser percebidas interna e/ou externamente; cruzamentos, locais estratégicos de uma cidade dos quais o observador pode entrar e sair, verdadeiros focos; pontos marcantes, representados por um objeto físico que serve de referência para uma determinada região em função de suas características.
Os conhecedores da cidade têm olhar para detalhes mais específicos de uma via, já turistas têm um panorama mais genérico. Vias com uso são mais memoráveis nas mentes de observadores, vias com extremos (muitos largas ou muito estreitas) chamam a atenção, características especiais em fachadas também tornam mais fácil a identificação de uma via, a textura da via não é vista com tanta importância, entretanto, repara-se que a presença de vegetação é de suma importância para determinar a imagem de uma rua, as com mais vegetação podem ser consideradas mais importantes e as com menos vegetação o oposto, a proximidade de traços especiais da cidade, como pontes, viadutos, entre outros, pode também ditar a significância de uma via. Lynch afirma que a imagem de uma cidade se torna difícil se sua rua principal é desprovida de elementos marcantes. Vias com continuidade ajudam os observadores a se locomoverem e as com fim e início definidos ajudam com a orientação.
Os limites são fronteiras entre duas regiões de espécies diferentes, a presença de um rio pode servir como limite, quando a rua está alinhada com o rio, essa função torna-se mais esclarecedora. Os limites podem acabar sendo vistos como proibitivos. Linhas férreas, topografia, passagens, fronteiras de bairros, entre outros. Muitos dos limites são mais uma costura de união entre duas áreas do que uma barreira isolada. Os limites não devem ser necessariamente impenetráveis. Ex: Praia de Copacabana no Rio de Janeiro com seu calçadão.
Os bairros são áreas relativamente grandes com aspectos comuns que podem estar organizados do ponto de vista interno e servir como referência externa. As características físicas que determinam os bairros são as que dão unidade temática, expressando-se através de texturas, símbolos, cores, atividades, formas, habitantes, costumes, estado de conservação, topografia, entre outros. Conotações sociais são importantes para delimitar bairros também, geralmente é mais percebida por pessoas de fora. Limites fortes entre bairros podem acabar dando uma sensação de desorganização. Ex: Bairro de Santa Felicidade em Curitiba com seus restaurantes atrativos.
Os cruzamentos são pontos estratégicos com foco por alguma característica, pode ter escalas diferentes (bairros, cidades, país), tem uma importância significativa em decisões durante o deslocamento do observador. Os cruzamentos podem ser junções e também concentrações, estas quando temáticas podem ser a atração de uma região. Os cruzamentos podem ser introvertidos, os quais não esclarecem direcionamento, ou podem ser extrovertidos, tendo efeito contrário do primeiro. Rua Vicente Machado em Curitiba com seus bares e frequentadores estudantes
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