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Resumo Do Livro Criando Paisagens

Por:   •  14/10/2020  •  Resenha  •  1.040 Palavras (5 Páginas)  •  412 Visualizações

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Introdução

Benedito Abbud, em seu mestrado escreveu uma dissertação chamada Vegetação e Projeto, onde o objetivo foi imaginar como ensinar pessoas e alunos com pouco entendimento sobre paisagismo a trabalhar com a vegetação sem conhecer espécies.

Essa metodologia se tornou então no livro Criando Paisagens, onde traz de forma sucinta e de fácil entendimento para o público o tema do paisagismo, o capítulo quatro em que será discutido ao decorrer desta resenha, fala especificadamente e dividido em várias classificações sobre os tipos de arbustos e forrações, como podem ser usados no meio urbano e residencial, além de mostrar exemplos de espécies de plantas, como elas são e até como mantê-las.

Arbustos Altos

O autor aqui fala que qualquer arbusto tem como função vedar, ajudar na definição de escalas nos lugares e dar sensação de um ambiente maior, mas que dentro da classificação de arbustos altos só entram as plantas que tem copas com altura acima de uma pessoa em pé e que por conta de sua estrutura não é possível a utilização do espaço sob suas copas como acontecem com as árvores, fazendo com que as únicas utilidades desses arbustos em específico sejam para anteparo e para encobrir elementos a distância.

Para ajudar melhor o entender ele traz exemplos de locais onde poderiam ser utilizados esses arbustos altos, que seriam em canteiros centrais de vias expressas, pois ajudam melhorar interferências que os faróis dos carros trazem quando estão em sentidos opostos, fazendo assim que não machuque os olhos dos motoristas e também podem estar presentes em parques, em algumas regiões de passeio e áreas para corridas, onde pode dar a sensação de um locar com mais natureza e menos gente.

Mas também é necessário a manutenção frequente e saber utilizar a quantidade certa, pois a grande utilização desses arbustos pode também dar a sensação de insegurança, além de trazer proliferação de animais indesejados.

Cercas Vivas

Podem estar inclusos na classificação de arbustos altos, mesmo sendo confundindo com classificações arbóreas por conta do tamanho, como por exemplo a Dracaena Marginata, mas dependendo da espécie, arbustos como o Hibisco rosa sinensis, muito utilizado como cercas vivas, se obtiver podas de formação pode chegar a se transformar em perfeitas árvores, se tornando ótimas para calçadas estreitas.

O autor também comenta que é possível obter cercas vivar por meio de árvores como Ficus microcarpas, se tiver manutenção de podas constantes.

Para dar exemplo de locais onde cercas vivas podem ser utilizadas ele fala sobre alguns loteamentos que não permitem a construção de muros, sendo assim essas cercas podem ser utilizadas para trazer mais privacidade a residência do local, além de serem também muito utilizados para a transformação de esculturas.

Arbustos Baixos

Já aqui, é explicado que só entrar dentro desta classificação aqueles que o tamanho da folhagem é menor que a altura de uma pessoa em pé e não bloqueiam cenas panoramas.

Você pode utiliza-los para ajudar na orientação do fluxo de pedestres, funciona como um elemento de proteção, impedindo que pessoas se aproximem de algo e com a utilização de variação de espécies, com cores e texturas se dá um efeito estético muito bonito.

Anuais e Perenes

Benedito diz que os arbustos baixos são classificados dessa forma, como anuais e perenes, os anuais significam que tem florações intensas e duram poucos meses, com isso é necessários cuidados e replantes constantes, esses tipos de arbustos são muito utilizados em áreas comerciais e eventos promocionais, pois causa grande impacto por sua beleza.

Já os perenes não têm uma floração tão intensa e nem dependem de uma manutenção constante, diminuindo então o custo ao longo do tempo, virando foco de moradores que não tem disposição para os cuidados necessários com plantas em seu cotidiano, sendo assim esses arbustos são muito encontrados em residências.

Forrações

O autor separa as forrações em dois conjuntos, de solo, que revestem o chão onde suportam pisoteio e trepadeiras que preenchem superfícies verticais, inclinadas e elevadas, ondem bem frágeis e que não suportam pisoteio.

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