Resumo da Morte e Vida das Grandes Cidades
Por: Amandaa00 • 29/3/2019 • Trabalho acadêmico • 837 Palavras (4 Páginas) • 820 Visualizações
O livro foi escrito por Jane Jacobs no século XIX, e veio somar as
críticas aos princípios funcionalistas do urbanismo.
A autora aborda a relevância que as ruas, calçadas proporcionam aos
bairros e que são o espelho das cidades, se as calçadas são monótonas a
cidade, bairro também são. Assim concluiu que para que as ruas proporcionem
segurança precisam possuir três características: ser nítida a separação entre
público e privado, devem existir olhos para rua, proprietários naturais da rua e
as ruas devem ter usuários transitando initerruptamente.
Esclarece fantasias urbanísticas que as ruas são lugares de moral
funesto e insegura para as crianças passarem seu tempo de lazer. Para
solucionar tal problemas são construídos playgrounds. Desta maneira, tiram as
crianças de olhos vigilantes de adultos para lugares, em sua maioria das vezes,
violentos e vazios, esquecendo que os equipamentos não cuidam das crianças.
Ressalva a importância da boa vizinhança, e o equilíbrio da privacidade.
Justificando o fato que as pessoas, muitas vezes substituírem lugares
planejados, por calçadas publicas nas horas de lazer. Aborda também o papel
decisivo que os moradores têm do sucesso dos bairros e que devem tomar
medidas para que o bairro não entre em decadência.
Outro tema inerente do livro é o estudo da diversidade e sua função
dentro dos bairros, distritos e cidades. Acrescenta que a falta de diversidade, é
um fator causador de monotonia. E que para impedir a monotonia as ruas
devem oferecer atrativos para diferentes públicos, em horas distintas, tornando
as ruas movimentas e consequentemente mais seguras.
Traz fatores formadores de diversidade como: cidades grandes, que
consequentemente possuem maior concentração de pessoas, assim
disponibilizam de um público denso que é capaz de consumir vários tipos de
produtos e serviços. Como também quadras curtas e prédios antigos.
Afirma que as quadras longas frustraram a tese de que seriam mais
vantajosas por se pensar que pessoas diferentes e com propósitos diferentes,
em horários distantes tornariam mais atraentes. E que verificou-se, que em
quadras menores haveria maior influência para que a população frequentasseo comercio, e tivesse a opção de escolha do comercio já que a distância e os
caminhos são variados. Acrescenta que bairros residenciais se tem uma
grande dificuldade de agregar locais de trabalho, o que é necessário para o
crescimento do local. É importante integrar esses dois componentes geradores
de diversidade local. As áreas residenciais onde não há infiltração o trabalho
torna-se, segundo a autora apagadas, não pelo tem mas, mas pelo que não
tem. Locais assim é de difícil revitalização, devido a sua carência.
Concluiu que ruas que possuem edifícios variados de idades distintas, é
importante para que negócios de baixo rendimento possam se instalar nas
quadras como: casa de penhores, restaurantes típicos, livrarias, antiquários,
lojas de instrumentos. As cidades necessitam de mesclar culturas dos prédios,
oportunizando uma diversidade derivada. Faz-se, assim uma incubação da
diversidade principal, que com êxito pode aumentar a diversidade.
Aborda a necessidade os usos principais combinados, para trazer
vitalidade ao comercio, trazendo os trabalhadores e moradores como
condicionante, para o desenvolvimento comercial financeiro.
Adverte a autodestruição da diversidade e suas consequências são
gerar distritos ultrapassados e a mudança dos centros urbanos constante.
Para a autora o acumulo de automóveis espalhados pelas artérias
viárias, juntos com os estacionamentos, postos de gasolina são instrumentos
de destruição urbana poderosos e persistente.
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