Resumo do livro O que é patrimônio histórico – Carlos A. C. Lemos
Por: Karla Godoy • 6/12/2018 • Resenha • 500 Palavras (2 Páginas) • 1.031 Visualizações
Destaca-se a questão da preservação do acervo do patrimônio cultural de uma determinada nação, que pode ser caracterizado e classificado em categorias diversificadas, ou seja, a necessidade e a busca da preservação dependem do entendimento destas categorias em relação ao seu valor histórico e social.
A conscientização que aconteceu no Brasil em relação ao pensamento de preservação do passado, desencadeando posições e medidas de conservação do patrimônio cultural.
Os artefatos apresentam dimensões, usos e escalas de valores diferenciados, a partir de conceitos definidos por órgãos responsáveis e até pela própria sociedade. Os artefatos criados para um determinado uso podem vir a se estabelecer em uma nova utilidade devido às necessidades decorrentes, como os costumes, valores, princípios e introdução de novas culturas se alteram ao longo do tempo definidos a partir de novas necessidades.
Preservar algo amplo, compreende em observar todas as diretrizes e características peculiares de cada sociedade. Assim como a industrialização pode vir a prejudicar esta busca pela própria identidade cultural, tudo é uma questão de adaptação. A preservação elenca um conceito muito maior, incluindo elementos tanto tangíveis quanto intangíveis, conservando a memória do que seja mais importante diante do grande patrimônio cultural decidido. Cada grupo dentro da sociedade defende aquilo que lhe pareça mais importante (crença, costumes) e que apresente maior valor para se preservar.
Saber o que preservar é uma peculiaridade de uma pessoa ou povo, pois o que escolhem são de seu interesse. Muitos projetos foram feitos com fins de preservação, porém só na década de 30, estabeleceu-se um projeto que englobou o patrimônio para a preservação deste acervo no Brasil. Neste mesmo contexto surge o Sphan –hoje Iphan – (Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). O Sphan foi desenvolvido com o intuito de promover todas as intervenções nos monumentos.
O Patrimônio Ambiental Urbano Lemos é um projeto inovador de Mário de Andrade, este já interpretou o contexto urbano como algo a ser conservado. Porém, devido a várias transformações que ocorrem nos traçados urbanos existe à dificuldade de preservação, a origem mais primitiva, mas possível diante de um prisma conceitual definido.
Preservar está relacionado aos bens ditos arquitetônicos que também eram escolhidos de acordo com seus conceitos e interesses individuais, desde ruínas até construções íntegras que necessitem de uma melhoria específica. Como preservar vai depender de classificações, sem ignorar o meio em que se encontram inseridas. Diante da busca de preservação destes artefatos arquitetônicos criaram medidas mais concretas para este fim, como a Carta de Veneza, desenvolvida por profissionais ligados ao movimento de conservação, com conceitos e métodos de preservação. O tombamento também foi um recurso que começou a ser utilizado para a preservação de uma memória, ou seja, com o tombamento há uma restrição do uso e ocupação de uma determinada edificação para garantir a preservação de uma memória coletiva.
Juntamente com estas questões de preservação, interesses sociais e econômicos, a principal forma de como preservar o patrimônio cultural está voltado principalmente para a questão de educação popular e em um maior interesse de conservação
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