Retrofit

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA – UCB
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO – PRG
UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL – UADE
NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL - NFG
Curso: Arquitetura e Urbanismo                Disciplina: Sujeito, Texto e Universidade.

Aluno: Vanessa Vieira Mendes                Matrícula: UC15102236

        

RESENHA

 FREIRE MORAIS, V. T. & QUELHAS, O.L.G. O desenvolvimento da metodologia e os processos de um “retrofit” arquitetônico. In: Sistema & Gestão - Revista Eletrônica. V. 7, Número 3, 2012, pp. 448-461.

Resenhado por Vanessa Vieira Mendes

Segundo Barrientos, o Retrofit é a conjunção dos termos retro, que significa movimentar-se para trás, e fit que significa adaptação de ajuste. Retrofit começou a ser utilizado na indústria aeronáutica, quando se referia á atualização de aeronaves. Com o passar do tempo o conceito de Retrofit começou a ser empregado nas indústrias, como por exemplo, a construção civil.

Para Barrientos, conhecer o estágio de degradação de uma construção é muito importante para que a requalificação seja capaz de suportar os acréscimos de carga gerada por futuras mudanças no layout, com incorporação de automatismos, e novos partidos de atualização exequíveis.

Alguns conceitos devem ser observados nos edifícios antes de sua revitalização: Realizar um minucioso levantamento e estudo dos sistemas e equipamentos já instalados. Definição dos subsistemas a serem implantado, aproveitamento de equipamentos e funções antigas, Documentar em um memorial descritivo todos os procedimentos de modificações ocorridas, nas plantas de arquitetura, desenho técnico e instalações, mostrar as modificações e acréscimos, evidenciando o posicionamento da distribuição dos possíveis novos caminhos, fornecendo dados complementares que auxiliem na melhor solução possível de ser executada.

Vale conceituou algumas definições relacionadas ao Retrofit, como: diagnostico conservação, manutenção, profilaxia, reforma reparos reconstrução recuperação, reabilitação, restauração e terapia. Vale fala que as sugestões futuras são aplicabilidade dos processos de Retrofit nas áreas hospitalares, residenciais, hotelaria e escolares, identificação de cada etapa dos processos de Retrofit, a influência dos assuntos relacionados ao Retrofit nas edificações atuais, de modo a facilitar suas futuras reabilitações, com a pesquisa de novos materiais e tecnologias que venham a facilitar os processos, e, a importância dos processos de Retrofit para a preservação dos valores arquitetônicos e paisagísticos das cidades.

Vale afirma que uma intervenção na fachada pode agregar valor a sua unidade, mesmo que as mesmas não sejam reabilitadas.

Qualharini define o Retrofit como sendo o processo de interferir em uma benfeitoria que foi executada em padrões inadequados as necessidades atuais. Para Qualharini, o Retrofit é qualquer tipo de reforma, a renovação completa de um edifício, ou seja, colocar o velho em forma de novo preservando seus valores estéticos e históricos originais.

Croitor acredita que os fatores que justificam o uso do Retrofit são: aproveitamento da infraestrutura, impacto na paisagem urbana, preservação do patrimônio histórico e cultural.

A Arquiteta Telma Fattori, a metodologia do Retrofit envolve, Análise mercadológica e financeira, Definição do conceito do projeto, Legislação - plano jurídico, Critérios de reaproveitamento de materiais e sistemas, Diagnóstico, Propostas de implementação, incluindo vários cenários, entre eles, da arquitetura, eletricidade, dados, voz, elevador e fachada, Comercialização.

Um edifício “retrofitado”, em sua readequação deve propiciar mais conforto e qualidade de vida para os seus usuários, incorporando conceitos e atendendo a todo e qualquer usuário em qualquer fase de sua vida, de forma eficaz. Araújo recomenda não agredir o meio ambiente e contribuir para a sua melhoria, retirando dele resíduos que comprometem o uso do solo, ser benéfico à saúde dos seres vivos e do ecossistema, não contaminar o ar, água, terra no processo produtivo e pós-uso, não gerar resíduos na produção ou uso, ser de matéria-prima natural, reciclada ou reciclável, ser fabricado industrialmente, devendo atender a demandas crescentes, conter insumos que contribuam para um elevado desempenho ambiental do produto, não consumir grandes quantidades de energia para a sua extração, produção e/ou funcionamento ou utilizar fontes de energia renovável, conter especificações técnicas constando diferencial ambiental e desempenho ambiental conter menor quantidade possível de embalagens, de preferência recicladas e biodegradáveis.