A REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS COMERCIAIS ATRAVÉS DO PROCESSO DE RETROFIT
Por: Mateus Gasparini • 15/5/2018 • Artigo • 2.512 Palavras (11 Páginas) • 343 Visualizações
A REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS COMERCIAIS ATRAVÉS DO PROCESSO DE RETROFIT
Camila Emery Bessa (1); Guilherme Santos Novaes (2); Heloisa Lorena Barroso Silva (3); Mateus Gasparini de Souza (4); Isabela Stiegert (5).
- Aluno do curso de Arquitetura e Urbanismo. Faculdade Doctum de Juiz de Fora-MG, E-mail: camilaemery@gmail.
- Aluno do curso de Arquitetura e Urbanismo. Faculdade Doctum de Juiz de Fora-MG, E-mail: guilherme7novaes@gmail.com.
- Aluno do curso de Arquitetura e Urbanismo. Faculdade Doctum de Juiz de Fora-MG, E-mail: helo.lorena.arquitetura@gmail.com.
- Aluno do curso de Arquitetura e Urbanismo. Faculdade Doctum de Juiz de Fora-MG, E-mail: mateus_gasparini.souza@hotmail.com.
- Orientador (a). Professor (a) do curso de Arquitetura e Urbanismo. Faculdade Doctum de Juiz de Fora-MG. E-mail: isabelastiegert@hotmail.com.
RESUMO
A reabilitação de edifícios tem sido tema inovador em meio a área da construção civil. Uma área favorável para investimentos técnicos, científicos e financeiros. O termo retrofit, que veio da língua inglesa e significa “atualizar o antigo”, é uma oportunidade de investimento, uma solução para a revitalização urbana e remodelação de edificações desatualizadas, mantendo sempre sua essência original. O estudo deste presente artigo será feito através de estudos bibliográficos do tema retrofit voltado para a área arquitetônica e estudos de caso com sua aplicação nos edifícios [completar e colocar a parte sobre o estudo de caso].
Palavras-chave: 3 a 6 palavras-chave relacionadas ao tema do artigo que não estejam no título do texto.
- INTRODUÇÃO
O termo retrofit é uma técnica presente no meio da arquitetura que faz referência a renovações e atualizações no projeto do edifício, mantendo sempre as suas características intrínsecas. Teve sua iniciação na Europa devido à grande quantidade de construções históricas, por volta de década de 90 e posteriormente migrou para os Estados Unidos. Nestes países, a legislação rígida impede que edifícios antigos sejam derrubados. Então o procedimento surgiu como uma alternativa de reabilitar os inúmeros edifícios antigos inutilizados, ou com tecnologias ultrapassadas que impossibilitavam o seu uso, trazendo a eles utilização de materiais avançados, inovação e design promissores.
Segundo Barrientos (2004), retrofit é a conjunção dos termos “retro” oriundo do latim, que significa movimentar-se para trás e de fit, do inglês, que significa adaptação, ajuste. Não se trata simplesmente de uma reconstrução ou restauração, mas de aprimorar o projeto sem perder sua essência, preservando o patrimônio histórico, o partido arquitetônico, estrutura e sua história. Qualharini (2000) descreve retrofit como qualquer tipo de reforma ou renovação completa de uma edificação, uma intervenção a um patrimônio, ou seja, colocar o velho em forma de novo preservando seus valores estéticos e históricos originais, além de trabalhar com o conceito de sustentabilidade, na medida em que busca preservar os elementos que caracterizam as edificações ao invés de simplesmente descarta-los.
No Brasil, em um ritmo desacelerado, o conceito de retrofit começou a ser utilizado no início dos anos 2000, pois os prédios construídos nas décadas de 50 e 60 começaram a apresentar degradações e necessitaram de algum tipo de intervenção. Consequentemente a demanda para este tipo de projeto aumentou consideravelmente nos últimos anos, não somente por causa da preocupação crescente dos patrimônios, como também por ser uma solução de recuperação e conservação do edifício em áreas de potencial construtivo esgotado, que são as regiões centrais das metrópoles. Dessa forma, o retrofit alia-se com o planejamento urbanístico das cidades, se impondo como uma grande opção de sustentabilidade. [colocar a parte do estudo de caso]
1.1. OBJETIVOS
No presente artigo pesquisa-se os parâmetros que compõe sobre a reabilitação de edifícios utilizando o processo de retrofit. Com o objetivo de propor um conjunto de diretrizes que permita adotar aos leitores, com conhecimentos necessários para o entendimento sobre a prática de atualizar e reabilitar as edificações.
- JUSTIFICATIVA
Na justificativa, deve ser comprovado (através da abordagem de outros autores) qual a relevância da pesquisa, qual seu recorte (espacial, temático, histórico, etc) e pode apresentar seu público alvo.
A pesquisa pode ser relevante para o meio acadêmico, para os profissionais de alguma área específica, para os moradores de determinado município, para a sociedade em geral, dentre diversos outros interessados.
No campo “justificativa” deve ser respondido a seguinte pergunta: Por que esta pesquisa está sendo realizada? Qual sua relevância no mundo? Para quem ela é interessante?
- METODOLOGIA
Como forma de tecer os argumentos necessários para sustentar os objetivos proposto neste artigo, foi feita uma pesquisa bibliográfica e estudo de caso voltada principalmente para as áreas da Arquitetura, na busca de uma melhor compreensão da utilização das ferramentas e procedimentos técnicos do retrofit em prol de uma melhoria nos parâmetros de atualização, reabilitação e sustentabilidade nas construções.
- DESENVOLVIMENTO
2.1 TIPOS, POSSIBILIDADES E APLICAÇÃO
Geralmente, a melhoria de um prédio antigo é mais cara do que sua reforma convencional ou sua demolição para a construção de um novo. Porém quando passado por um processo de retrofit torna-se extremamente valorizado, recuperando facilmente o valor gasto na obra. As etapas principais que constituem a obra do retrofit são: demolição controlada, quando necessário, reforço de estrutura, fechamento, acabamentos, substituição e modernização da parte elétrica, telefonia e dados, hidráulica e ar condicionado, piso elevado e, por fim, a fachada.
O retrofit pode ser aconselhável em duas situações básicas, quando a reabilitação reduz os custos comparado a construção de um novo edifício ou quando, no caso de um patrimônio histórico, essa intervenção tem o sentido de restauração. Vários fatores justificam o uso do seu processo, tais como o aproveitamento da infraestrutura existente, o seu impacto na parte urbana, preservação do patrimônio histórico e cultural, o déficit habitacional e a sustentabilidade ambiental, pode ser mais econômico e é mais eficiente do que a demolição seguida de uma reconstrução. Seus tipos podem variar entre:
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