Saber Ver Arquitetura Capítulo 2

RESUMO

Nesse capítulo, o autor define de uma maneira muito clara o quão importante é a interpretação espacial da arquitetura. E que para compreender, e vivermos às obras arquitetônicas devemos prestar atenção na nossa caminhada à quarta dimensão, e compreender tais obras de uma maneira substancial aos sentimentos, indo além da teoria.

Ele lembra que tudo que não tem espaço interior definido não pode ser considerado arquitetura. Uma boa definição para isso se dá quando ele fala sobre os artistas cubistas: além da forma externa, existem os organismos internos; além da pele existem os músculos e o esqueleto, a constituição interna.

Bruno Zevi quer deixar bem claro nesse capítulo à diferença de um espaço urbanístico de um espaço arquitetônico, definindo o mesmo como um lugar fechado criado pelo homem, limitado por seis planos (um soalho, um teto e quatro paredes).

Fica bem claro nesse capítulo que à arquitetura é representada por um espaço composto por definidas formas criadas pelo homem em prol de agradar alguém, ou várias pessoas especificadamente.

Não se pode considerar como arquitetura uma escultura em lugar aberto, mais ela pode ser considerada uma obra arquitetônica se estiver dentro de um espaço fechado junto a outras obras, compondo assim uma criação humana voltada para arquitetura, e não para o urbanismo.

A definição geral desse capítulo se dá quando entendermos que o espaço natural é o protagonista da arquitetura, e que apesar das expressões de outras artes, como à pintura, viver e sentir o ambiente interno de uma obra e fundamental para afirmar tal ela como arquitetônica.