Arquitetura e Urbanismo “PLANETA FAVELA, CAP. 1 E 2
Por: Anderson Nogueira • 7/4/2019 • Projeto de pesquisa • 1.428 Palavras (6 Páginas) • 263 Visualizações
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Centro Universitário Estácio
Arquitetura e Urbanismo
“PLANETA FAVELA, CAP. 1 E 2”
Jorge Anderson Nogueira Nunes.
John Wesley Gonçalves de Carvalho.
Luiz Gustavo Souza Aragão.
Professor (a): Thais Ponte.
Disciplina: Ateliê de Urbanismo II.
Turma: 3001.
Turno: Noite.
Fortaleza-Ce, 2018
CAPÍTULO 1 – O CLIMATÉRIO URBANO.
Diversos fatores podem mudar drasticamente a vida do ser humano e fazendo com que ele fique sem uma morada, dessa forma nascem os assentamentos precários. Onde tais pessoas vão se alocar perto de rios, terrenos vazios, áreas sem infraestrutura etc. Segundo dados em 2020 a população rural vai cair bastante sendo assim a cidade será o maior responsável pelo crescimento populacional. Com tal explosão populacional nas cidades de ‘grande porte’, cidades de ‘pequeno médio’ localizadas na região metropolitana estão se tornando uma megalópole, um caso recente foi no México incluindo cinco cidades de médio porte o centro em uma só megalópole. Megalópoles tem como intuito criar grandes corredores urbanos, como por exemplo, São Paulo/Rio de Janeiro, Nova York/Filadélfia, segundo estudos em até um século vão surgir várias megalópoles.
Gregory Guldin fez um estudo de caso sobre o sul da China, nesse estudo verificou-se que o campo vem se urbanizando in loco, onde algumas aldeias ficam parecidas com grandes centros e algumas cidadezinhas ficam parecidas com grandes cidades. Dessa forma a população não tem a necessidade de migrar para as grandes cidades, acontece o contrário as cidades migram até eles.
Um jornalista chamado Jeremy Seabrok escreveu um artigo descrevendo sobre a colisão entre o rural e o urbano. Mais especificamente sobre um povoado de pescadores de Penang na China, que foram praticamente devorados pela urbanização sem nem se quer saírem do local. Suas moradas foram isoladas do mar por uma estrada, outros rios e lagos por perto foram poluídos com resíduos urbanos, colinas ao redor foram devastadas para a construção de grandes prédios e industrias. Sem terem como se sustentar foram obrigados a irem trabalhar nas fábricas chinesas.
A urbanização do terceiro mundo distorce o histórico da América do Norte do século XIX e início do século XX. A maior revolução industrial ocorrida na china foi a alavanca de Arquimedes que deslocou uma população do tamanho da europeia de aldeias rurais para cidade. Calcula-se mais de 200 milhões de pessoas deslocadas do rural para o urbano. Existem teses afirmando que tal crescimento urbano se dá por a industrialização, a partir daí surge a dúvida, lugares como África, América Latina, Oriente Médio etc.
Existe um grande crescimento urbano, no entanto, com um crescimento econômico muito baixo. A tendência de crescimento urbano se dá por a chamada favelização. Um estudo feito no México por uma urbanista chamada Priscilla Connolly na década de 70. Percebeu-se que 60% do crescimento da cidade resulta de pessoas, principalmente mulheres que constroem suas casas de forma ilegal em terrenos periféricos sem uso, e trabalham de forma informal. Como exemplo as favelas da cidade de São Paulo em 1973 representavam 1,2% da população, já em 1993 subiu para 19,58%.
CAPÍTULO 2 – A GENERALIZAÇÃO DAS FAVELAS.
Exemplo mais incomum de moradias herdadas se localiza em Cairo, na cidade dos mortos onde são utilizados módulos de sepulturas pré-fabricados para habitações para 1 milhão de pobres da região. Os moradores originais eram guardas do cemitério que cuidavam das sepulturas das famílias mais ricas. O jornalista Max Rodenbeck com suas visitas a ocupações de cemitério no Cairo se deparou com vários exemplos de ocupações nos cemitérios, onde os moradores se adaptavam aos túmulos transformando em suas casas. Então vemos várias situações precárias para os habitantes com pouca renda, não só em um determinado país, mas em vários mostrando suas diferenças em relação as ocupações precárias existentes no mundo.
A generalização das favelas fala sobre as opções habitacionais do interior da cidade, onde existem famílias pobres de interiores, que buscam morar com parentes em cidades próximas ao fluxo do mercado, em busca de uma renda melhor para a família. Fora os exemplos mostrados no texto que fala sobre a moradia dos pobres, em Hong Kong são 250 mil pessoas que moram em anexos ilegais nos telhados ou antigos poços de ventilações fechadas dos centros dos prédios, um em cada dez habitantes de Phnom Pehn dormem nos telhados como também 1,5 milhão de cariotas e 200 mil alexandrinos. Esses moradores ficam expostos à poluição do ar causada pelo trânsito e fabricas da região.
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