Resumo cap. 1 e 2 - A Linguagem da Arquitetura
Por: Eduarda Barbosa • 24/5/2020 • Resenha • 798 Palavras (4 Páginas) • 494 Visualizações
A linguagem da arquitetura – John Summerson. Capitulos 1 e 2. |
SUMMERSON, John . A linguagem da arquitetura. |
No capitulo um o autor John Summerson inicia seu livro supondo que os leitores saibam distinguir a diferença entre as obras classicistas das que não são e a história de como surgiram. John também cita que a arquitetura clássica tem suas raízes na antiguidade na época de Grécia e Roma onde a religiosidade era muito forte e era expressa na arquitetura a todo momento. Diz também que as colunas são um meio de padronização no mundo clássico como outras características também que nos permite reconhecer que aquele edifício realmente é clássico. Além disse podemos perceber que todas as partes que definem o edifício como clássico devem estar em perfeita simetria nos causando uma impressão de harmonia e esta é obtida através da proporção ou seja, todas as estruturas do edifício devem estar interligadas entre si. Outro ponto é que o autor cita que não podemos colocar o estilo gótico como um oposto do estilo clássico, porque apesar de serem bem diferentes ainda estão interligados pois a arquitetura clássica tem suas influencias em todas as arquiteturas do mundo, servindo como base para os estilos arquitetônicos futuro. As cinco ordens da arquitetura são simplesmente as colunas superestruturadas que compõem a colunata de um templo, e precisa ter um entablamento já que as colunas só tem sentido se estiverem suportando algo, nesse caso a estrutura do templo. As ordens são dadas como dórica, jônica, coríntia, toscana e compósita. Com o surgimento do movimento renascentista as ordens serviram para reunir todas as características arquitetônicas que cada uma tem em si, ao que o capitulo retrata, Vitruvio fez com que as cinco ordens tivesse personalidades pré definidas. Para ele , a ordem dórica representava proporção, força e graça do corpo masculino, o jónico pela esbelteza feminina e o coríntio por imitar a figura delgada de uma menina. De qualquer forma, as ordens são expressões arquitetônicas que variam da rudeza, esbelteza e delicadeza. As ordens são colunas com pedestais, que são usadas para sustentar vigas de apoios para telhados. Elas são utilizadas na construção de templos, e na modernidade não seria normal mesclar as ordens com os arcos, abóbodas, janelas e portas porque já não iria se tratar mais de templos. Os romanos , quando adotaram os arcos e as abóbodas fizeram questão de mesclar com as ordens de forma mais visível possível. Apesar das ordens serem insignificativas , quando tratadas de forma correta, elas controlam toda a edificação , deixando os edifícios expressivos. Não basta apenas pendurar as colunas como cita o autor no segundo capitulo, mais toda as estruturas devem se entrelaçar formando um todo. Além disso existem várias maneiras de introduzir as colunas sendo as colunas isoladas onde elas possuem função estrutural, já que estão sustentando alguma coisa, as colunas destacadas, que segue uma determinada parede sem toca-la , as colunas de três quartos que assim como meias colunas tem metade do seu diâmetro embutido na parede e as pilastras são representações planas de uma coluna, dando relevo a parede. O autor cita também alguns edifícios arquitetônicos romanos salientando a estrutura do Coliseu, e mostrando seus detalhes e a forma como foi constituído. Ele explica como as ordens são empregadas nos edifícios, e o que cada ordem tem como característica capaz de defini-la pelo modo visual, fala dos arcos, abóbodas, do espaçamento entre cada detalhe, a forma em que os detalhes estão sendo empregados no edifício. E por fim, finaliza o segundo capitulo deixando visível que a reprodução das ordens é algo incerto, não se pode simplesmente copia-las, deve-se usa-las como uma referência, ao mesmo tempo que as ordens impõe regras para que um edifício se enquadre dentro delas, elas não permitem que nada seja construído por um acaso. |
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