Sistemas de estruturas de aço em arquitetura
Seminário: Sistemas de estruturas de aço em arquitetura. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 5/2/2014 • Seminário • 494 Palavras (2 Páginas) • 598 Visualizações
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Sistemas Estruturais em Aço na Arquitetura
9.3 TRELIÇAS
Vídeo – Treliça
Vídeo – Treliça de banzos paralelos
Vídeo – Treliças : nomenclatura das barras
Vídeo – Treliças em aço: tração nas diagonais e pontos de apoio
Vídeo – Treliça de 2 águas ou tesoura
Vídeo – Treliças de banzos paralelos : modelos
Treliças Planas
Como se sabe, os esforços de tração simples e de compressão simples são es
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forços mais favoráveis que os de flexão por resultarem em seções estruturais
mais econômicas.
O ideal seria que as estruturas fossem submetidas apenas à tração simples, o
que é impossível. Pois mesmo as estruturas em lona ou malha de cabos, que
são submetidas apenas à tração simples, apresentam nos seus mastros de apoio
compressão simples penas à tração simples, apresentam nos seus mastros de
apoio compressão simples.
Comportamento
Para entender o comportamento da treliça tome-se o modelo a da figura a
seguir. Pode-se assumir o modelo como um “arco” funicular da carga con
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centrada. Daí deduz-se que as barras estão submetidas apenas a esforços de
compressão simples e aplicam aos apoios forças horizontais (empuxos).
Se os pilares forem articulados em sua base, tombarão sob a ação dos empuxos.
Para evitar o tombamento dos pilares, tem-se como solução, a colocação de
um tirante entre eles.
Dessa maneira, têm-se as barras inclinadas submetidas a compressão simples e
o tirante a tração simples.
O resultado é uma estrutura estável formada por um triângulo e com barras
submetidas apenas a esforços de tração e compressão axiais, logo uma estrutura
bastante econômica.
Suponha em seguida que existam dois vãos a vencer. A solução mais imediata
é o uso de duas estruturas iguais às anteriores apoiadas entre pilares.
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Módulo 4 | Os sistemas estruturais em aço
Suponha agora, que para liberar o espaço interno, se retira o pilar central. A
estrutura ficará instável e girará sobre seus apoios extremos, tendendo a se
aproximar.
Para restabelecer o equilíbrio será necessária a colocação de uma barra rígida
na parte superior. Nessa situação a barra superior ficará submetida à compres
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são simples. A estrutura assim originada é uma treliça.
Portanto, pode-se definir a treliça como um sistema estrutural formado por
barras que se unem em nós articulados, formando triângulos e sujeitas apenas
a forças de compressão e tração axiais.
Tipos de treliças
As treliças podem adquirir as mais diversas formas. Para se comportarem como
treliças as barras devem formar triângulos e terem os nós articulados. Na prá
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tica, os nós dificilmente são executados como perfeitamente articulados. É
necessário que as ligações entre as barras sejam projetadas de maneira a que se
tornem menos rígidas possíveis. Na figura a seguir são apresentadas as treliças
mais comuns.
As barras dessas treliças recebem nomes especiais: as barras superiores e infe
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riores recebem o nome de banzos; as barras inclinadas de diagonais e as verti
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cais de montantes.
As treliças a e b são comumente usadas para coberturas em duas águas.
Quando invertidas podem ser usadas como vigas de cobertura e até de piso.
As treliças c e d, denominadas de treliças de banzos paralelos, são usadas como
vigas, tanto para coberturas como pisos. A treliça f, de banzos paralelos, não
apresenta montantes. Por ter menor quantidade de barras é sempre mais eco
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nômica, porém, nem sempre é possível seu uso, como será visto mais adiante.
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